Com Pet, era Angeloni é marcada por 100 dias de validade para técnico

Sérvio é o último treinador na administração Antenor Angeloni e fica dentro da média entre os 17 profissionais da área técnico que passaram pelo clube desde 2010

Por GloboEsporte.com

Criciúma, SC

Dejan Petkovic ficou 115 dias à frente do Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)

Três meses e 10 dias. Este foi o prazo de validade de um treinador no Criciúma desde quando Antenor Angeloni passou a responder pela presidência. O técnico Dejan Petkovic ficou pouco mais que isso, foram 115 desde o anúncio até o desligamento, comunicado pelo clube na manhã desta segunda-feira. O sérvio foi o último comandante do Tigre sob a batuta do empresário do ramo mercadista. Durante os mais de cinco anos da administração Angeloni, 17 técnicos passaram pelo clube.

Dejan Petkovic foi o último e fecha a conta dos treinadores que passaram pelo Carvoeiro guiado por Antenor Angeloni. Ele teve 15 dias a mais que a média de duração de técnico desde 2010 – levando-se em consideração apenas técnicos efetivos, e não interinos que seriam colocados no cargo posteriormente, como ocorreu com Sílvio Criciúma, em 2013, e Luizinho Vieira, no final de 2014. Entre os treinadores que ficaram próximos da média estão Wagner Lopes (2014), o próprio Luizinho Vieira (2014 e 2015) e Pet.

Paulo Comelli é quem mais resistiu na era 

Antenor Angeloni (Foto: GloboEsporte.com)

O mais longevo em toda a gestão Angeloni foi o técnico Paulo Comelli. O comandante que dirigiu a equipe na campanha do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro alcançou 320 dias, de quando assumiu até a demissão, durante o Campeonato Catarinense do ano seguinte. Depois dele estão entre os que estiveram por mais tempo no cargo: Argel Fucks (188 apenas na sua primeira passagem, em 2010), Vadão (168), Márcio Goiano (146) e Guilherme Macuglia (143).

Dos 17 treinadores que passaram pelo Criciúma, Argel Fucks foi o único que esteve por duas vezes na administração Angeloni. Se somada as duas passagens, por sinal, o gaúcho que hoje está no Internacional seria o segundo em longevidade, com 266 dias ao todo.

Então ex-auxiliar, Sílvio Criciúma foi o que passou menor tempo no período como treinador. Foram 17 dias, porém ele vinha de mais tempo como interino, inclusive em momentos anteriores à efetivação, quando sucedeu Vadão em meio à disputa da Série A do Campeonato Brasileiro de 2013. Os 17 dias são apenas entre a efetivação e o desligamento. Na sequência estão Toninho Cecílio, com 23 dias em que tentou salvar o Tigre do rebaixamento à Série B, em 2014, e Mauro Fernandes, com 43 dias no decorrer da disputa da Segundona do Brasileirão em 2011.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2015/10/com-pet-era-angeloni-e-marcada-por-100-dias-de-validade-para-tecnico.html