Davi Albino, que ficou em terceiro na categoria até 98kg na greco-romana, começou no esporte pois guardava carros na rua do Centro Olímpico, na cidade de São Paulo
Davi Albino conquista o bronze para o Brasil (Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB)
- Sempre que eu olho para trás, eu penso que não quero voltar para onde eu saí, então isso me da mais força. Eu tomava conta de carro. Um professor sempre deixava o carro lá e me chamou para treinar. Era o Joenilson Rodrigues. Eu só ia pelo lanche, eu enchia a mala e levava para casa. Várias vezes eu pensei em parar, e hoje estou entre os 20 melhores do mundo - desabafou o atleta.
Davi treina no Rio de Janeiro há seis anos. Deixou a cidade de São Paulo e sua filha Izabelle, então com apenas dois anos, e foi treinar com a seleção brasileira na Cidade Maravilhosa. Segundo Davi, um sacrifício que vale a pena:
- Ela tinha dois anos, eu fui me dedicar ao esporte. Morei nos Estados Unidos um tempinho, depois fui para o Rio. Sempre que tenho folga, eu vou ver minha filha. Na segunda-feira já estarei com ela com certeza - disse Davi.
A campanha em Toronto começou com vitória sobre o canadense Jeremy Latour por 10 a 1. Depois, na semifinal, perdeu para o cubano Yasmany Lugo por 8 a 0. O bronze veio com triunfo sobre um velho conhecido, Oscar Loango:
- Essa luta estava engasgada, no sul-americano ele havia ganho de mim. Graças a Deus consegui a vitória, o trabalho está sendo bem feito - disse.
Davi Albino, medalhista de bronze na luta
greco-romana (Foto: Globoesporte.com)
FONTE:
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