Com bela atuação do oposto de 2,17m, seleção domina a rival e triunfa por 3 a 0. Com resultado, Brasil termina em primeiro lugar no grupo e vai direto para a semifinal
Com 2,17m de altura, Renan Buiatti é o mais alto dentre os 589 atletas brasileiros que estão disputando os Jogos Pan-Americanos,
em Toronto. Nesta terça-feira, ele voou e não tomou conhecimento do
bloqueio argentino. Com uma grande atuação, fez 17 pontos e comandou a
vitória sobre a rival Argentina por 3 sets a 0, parciais de 29/27, 25/21
e 25/22, após 1h35min de partida. Com o resultado, o Brasil se recupera da derrota para Cuba
e fecha a primeira fase na liderança do Grupo A, classificando-se
direto para as semifinais. A Argentina, até então invicta e líder do
grupo, vai precisar jogar as quartas de final. O próximo jogo da seleção
será na próxima sexta-feira, contra adversário ainda a ser definido.
Em
Toronto, Renan chama a atenção de quem está torcendo pela seleção
brasileira. Sem ter seus principais nomes nos Jogos Pan-Americanos já
que o técnico Bernardinho preferiu priorizar a Liga Mundial, na qual o Brasil acabou eliminado antes das semifinais,
o oposto rapidamente caiu no gosto dos fãs pela sua altura. Tanto que
foi, disparado, o jogador mais assediado após a vitória. Atrás da
arquibancada, dezenas de torcedores encontraram uma forma de chamá-lo
para tirar fotos antes de ele entrar no vestiário .
- Nossa, ele é muito mais alto aqui de perto - comentou uma menina, que esperava a chance de bater uma foto ao lado de Renan.
Solícito, o jogador atendeu um por um. Ficou quase cinco minutos com os torcedores. Tirou mais de 20 fotos antes de receber um beijo da esposa, que está em Toronto, e ir para o vestiário.
Aos 25 anos, Renan atualmente joga na Itália e tenta se firmar no grupo principal de Bernardinho. A altura é uma aliada. De acordo com a Confederação Brasileira de vôlei, ele alcança 3,30m atacando e 3,14m no bloqueio. A rede oficial no vôlei masculino mede 2,43m.
- No vôlei, ser alto só ajuda. Ajuda bastante (risos) - disse.
Mas Renan, que calça 48 e tem 1,30m só de pernas, sofre no cotidiano.
- É complicado. Muita coisa não foi feita para a gente. Andar de avião, de carro. A gente precisa se adaptar para fazer muita coisa.
Em alguns momentos, é difícil até mesmo para tirar fotos com os fãs.
- Gente, chega um pouco mais para trás senão fica difícil o ângulo -
pedia um pai no meio da multidão de torcedores minutos antes ao tentar enquadrar Renan com a filha, que não devia ter mais de
1,60m.
Pelo menos, as selfies estão sempre garantidas. Com braços longos, o oposto é o responsável por tirar ótimas fotos com os companheiros neste período na seleção.
O primeiro set foi muito equilibrado. As duas seleções se alternavam no placar, sem nenhuma conseguir abrir mais do que dois pontos de vantagem. Quando Gonzalez errou um ataque, o Brasil teve o set point em 24 a 23. Mas na jogada seguinte, a Argentina conseguiu virar com uma largada de De Cecco. A partida seguiu lá e cá. O Brasil tinha em Maurício Souza e Renan bolas de segurança. A torcida brasileira, a maioria no ginásio, apoiava a seleção. E finalmente quando João Rafael acertou um ace, o Brasil fechou o primeiro set em 29 a 27.
Saiba como foi a vitória brasileira lance a lance
No segundo set, nada mudou. A partida seguiu muito equilibrada sem nenhuma seleção conseguir se desgarrar no placar. No primeiro tempo técnico, o Brasil vencia por 8 a 7. Após o tempo técnico, o Brasil acertou o bloqueio e passou a dominar a partida. Abriu 14 a 10. E a partir daí foi só administrando, sem deixar a Argentina encostar até o final do set. Em um saque para fora de De Cecco, o Brasil fechou o segundo set por 25 a 21.
No
terceiro set, a Argentina voltou mais forte e errando muito pouco. Além
disso, passou a forçar mais o saque, o que dificultava o passe
brasileiro. Com isso, abriu uma vantagem de três pontos. No segundo
tempo técnico, vencia por 16 a 13. O Brasil voltou mais agressivo depois
da parada. E conseguiu empatar em 19 a 19. E, em seguida, virou para 20
a 19 após um erro de ataque de Conte. Era o sinal de que os rivais
haviam perdido o controle. O caminho para a vitória estava aberto. O
Brasil abriu vantagem. E fechou o terceiro set em 25 a 22.
- Foi uma excelente vitória. Jogar contra eles é sempre chato por causa das provocações. Jogo contra eles desde 2007. A maioria dos jogadores que estava do outro lado é da minha geração.
Então enfrento eles há muito tempo. Conseguimos parar o ataque deles, bloqueamos bem e todos estão de parabéns. Jogamos bem melhor esse terceiro jogo e já evoluímos bastante desde o início. Agora temos que descansar um pouco e treinar nos dias que temos pela frente até a semifinal - disse Renan.
BRASIL
Murilo, Renan, Maurício Souza, Otávio, Douglas e Maurício Borges. Tiago Brendle (líbero)
Entrou: João Rafael
Técnico: Rubinho
FONTE:
http://glo.bo/1COb6Pw?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
Com
2,17m, Renan salta para o bloqueio na
vitória do Brasil sobre a
Argentina nos
Jogos Pan-Americanos (Foto:
William Lucas/Inovafoto/CBV)
Renan vôlei Pan fãs (Foto: GloboEsporte.com)
Solícito, o jogador atendeu um por um. Ficou quase cinco minutos com os torcedores. Tirou mais de 20 fotos antes de receber um beijo da esposa, que está em Toronto, e ir para o vestiário.
Aos 25 anos, Renan atualmente joga na Itália e tenta se firmar no grupo principal de Bernardinho. A altura é uma aliada. De acordo com a Confederação Brasileira de vôlei, ele alcança 3,30m atacando e 3,14m no bloqueio. A rede oficial no vôlei masculino mede 2,43m.
- No vôlei, ser alto só ajuda. Ajuda bastante (risos) - disse.
Mas Renan, que calça 48 e tem 1,30m só de pernas, sofre no cotidiano.
- É complicado. Muita coisa não foi feita para a gente. Andar de avião, de carro. A gente precisa se adaptar para fazer muita coisa.
Em alguns momentos, é difícil até mesmo para tirar fotos com os fãs.
Renan selfie seleção brasileira
(Foto: Reprodução / Instagram)
Pelo menos, as selfies estão sempre garantidas. Com braços longos, o oposto é o responsável por tirar ótimas fotos com os companheiros neste período na seleção.
a partida
O primeiro set foi muito equilibrado. As duas seleções se alternavam no placar, sem nenhuma conseguir abrir mais do que dois pontos de vantagem. Quando Gonzalez errou um ataque, o Brasil teve o set point em 24 a 23. Mas na jogada seguinte, a Argentina conseguiu virar com uma largada de De Cecco. A partida seguiu lá e cá. O Brasil tinha em Maurício Souza e Renan bolas de segurança. A torcida brasileira, a maioria no ginásio, apoiava a seleção. E finalmente quando João Rafael acertou um ace, o Brasil fechou o primeiro set em 29 a 27.
Saiba como foi a vitória brasileira lance a lance
No segundo set, nada mudou. A partida seguiu muito equilibrada sem nenhuma seleção conseguir se desgarrar no placar. No primeiro tempo técnico, o Brasil vencia por 8 a 7. Após o tempo técnico, o Brasil acertou o bloqueio e passou a dominar a partida. Abriu 14 a 10. E a partir daí foi só administrando, sem deixar a Argentina encostar até o final do set. Em um saque para fora de De Cecco, o Brasil fechou o segundo set por 25 a 21.
Renan ataca para fazer um de seus 17 pontos
sobre a Argentina (Foto: William
Lucas/Inovafoto/CBV)
- Foi uma excelente vitória. Jogar contra eles é sempre chato por causa das provocações. Jogo contra eles desde 2007. A maioria dos jogadores que estava do outro lado é da minha geração.
Então enfrento eles há muito tempo. Conseguimos parar o ataque deles, bloqueamos bem e todos estão de parabéns. Jogamos bem melhor esse terceiro jogo e já evoluímos bastante desde o início. Agora temos que descansar um pouco e treinar nos dias que temos pela frente até a semifinal - disse Renan.
BRASIL
Murilo, Renan, Maurício Souza, Otávio, Douglas e Maurício Borges. Tiago Brendle (líbero)
Entrou: João Rafael
Técnico: Rubinho
FONTE:
http://glo.bo/1COb6Pw?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
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