Tricolor termina competição com melhor ataque, vê Kieza ficar com o posto de artilheiro do torneio e, apoiado em boas estatísticas, conquista título de campeão
Jogadores festejam o título conquistado no
último domingo, contra o Conquista
(Foto: Eric Luis Carvalho)
Para a história, o que fica é o poster na parede com a imagem do campeão. No futuro, pouco importará como se chegou lá. Mas, se a conquista é de forma merecedora e até certo modo épica, a história ganha a eternidade em mentes e coração. O título conquistado pelo Bahia no último domingo, diante do Vitória da Conquista, não foi por acaso e não veio sozinho. A campanha tricolor foi recheada de marcas positivas e, se faltou um herói como Raudinei em 94, sobrou força de grupo, algo evidenciado nos números da trajetória do 46º título estadual do clube. No trajeto de 12 partidas até o título, coroado com uma incrível goleada sobre o Vitória da Conquista, até então invicto, o Bahia somou artilharia da competição, com Kieza, autor de oito gols, melhor ataque, melhor campanha com 25 pontos, além de outras marcas.
Para ficar
com a taça, o Tricolor precisava vencer por mais de três gols de diferença, o
que terminou acontecendo e com sobras. No entanto, a goleada não foi novidade na
campanha do estadual. Além do triunfo por 6 a 0 sobre o Bode, o Tricolor venceu
outros três jogos por mais de três gols de diferença: contra o Feirense, pior time da fase de grupos, foi 7 a
1, além de duas goleadas contra o Galícia nas quartas de final, por 4 a 0 em Pituaçu e 5 a 0 na Arena Fonte Nova.
Bons números: Bahia bateu marcas importantes
na conquista do 46º estadual (Foto: Felipe
Oliveira/Divulgação/EC Bahia)
Ao longo da
campanha no Baianão, foram 34 gols marcados. A goleada contra o Feirense por 7
a 1, no dia 8 de março, foi a maior do Campeonato Baiano 2015 e da história da
Arena Fonte Nova. Além do recorde, a partida marcou a quebra de um tabu: desde 2012,
quando venceu o Itabuna também por 7 a 1, pelo estadual, o Bahia não marcava 7
gols em um só jogo.
A conquista
do título ainda fez o Tricolor quebrar um tabu de 14 anos sem títulos na Fonte
Nova. A última vez que o estádio viu um volta olímpica, ainda na sua velha
versão, foi com o mesmo Bahia, na Copa do Nordeste de 2001. Além disso, desde
1994, há 21 anos, o Bahia não conquistava dois estaduais seguidos dentro
de campo, uma vez que o campeonato de 1999 foi dividido com o Vitória no tapetão.
O
Bahia
ainda termina o estadual com o maior público da disputa. Dono do estádio
com
maior capacidade entre os envolvidos no estadual, o Tricolor levou mais
de 20 mil torcedores para a final contra o Vitória da Conquista.
E
o Baianão termina com outra importante marca para o Bahia. Neste começo
de temporada coroado com o estadual, o Tricolor contou com 20 atletas
formados nas divisões de base do clube, o correspondente a 57% do elenco
formado por 34 jogadores. Somente em 2015, o técnico Sérgio Soares
promoveu nove atletas da base do Bahia ao grupo profissional: Jean,
Carlos, Patric, Robson, Sávio, Gustavo Blanco, Yuri, Mateus e Luan.
Números, marcas e dados que dão ao Tricolor o respaldo e o merecimento
digno de um campeão.
FONTE:
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