Tricolor do Pici tira pentacampeonato alvinegro com gols no finalzinho do jogo na Arena Castelão. Festa tricolor é ofuscada por invasão e confusão de torcedores
Torcedores protagonizaram cenas de vandalismo no Castelão (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
A Federação Cearense de Futebol (FCF) chegou a cancelar a premiação por falta de clima para a festa. Praticamente uma hora depois, resolveram entregar a taça. Em meio aos festejos, mais confusão e uma nova invasão. Mesmo com policiais em campo.
Depois do título e de toda a confusão, os jogadores e a comissão técnica do Fortaleza deixaram o Castelão e foram comemorar o título em um restaurante da cidade. Deixaram para trás tudo de ruim, mas já pensam no jogo da próxima quarta-feira (6), quando jogam contra o Coritiba, pela segunda fase da Copa do Brasil, na Arena Castelão, às 21 horas. O adversário, Ceará, que saiu derrotado, só joga de novo na próxima sexta-feira (8), fora de casa, na Vila Capanema, contra o Paraná Clube, na abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, às 21 horas.
Que chapéu, Daniel!
O primeiro tempo do Clássico-Rei decisivo mostrou um Leão do Pici aguerrido, jogando pra frente e propondo o jogo, e um Ceará esperando o adversário e sem tanta atitude. Embora tivesse a necessidade de vencer para ser campeão. Com isso, o Fortaleza criava boas jogadas no setor ofensivo. O Ceará chegava mais na pressão do que na técnica. O resultado não podia ser outro. Em boa troca de passes, Daniel Sobralense recebeu em impedimento, deu um belo chapéu em João Marcos, que chegou atrasado, e chutou no canto de Luís Carlos. Indefensável.
Ceará oscilou durante o jogo e demorou a reagir
na partida decisiva (Foto: Agência Estado)
Independente do questionamento sobre a posição do meia-atacante tricolor, o Leão do Pici já era melhor e tinha criado chances mais claras de gol. No apito do árbitro, o técnico Silas Pereira sabia que precisava fazer alguma mudança urgente no modo de jogar alvinegro.
De arrancar os cabelos
Diferente da etapa inicial, o Ceará resolveu ir para cima do Fortaleza com tudo. E o Leão aceitou a pressão alvinegra até a expulsão de Uillian Correia, após o segundo cartão amarelo. Daí em diante, começou a administrar a partida e esteve tranquilo em campo até Ricardinho mandar chute forte de fora da área. A bola, que parecia de fácil defesa, foi parar no fundo das redes. Falha de Deola que colocou o Vovô no jogo de novo.
Adalberto e Lima comemoram título do Cearense (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Mas quis o destino que a história da partida virasse mais uma vez. Menos de dois minutos depois. No apagar das luzes. A bola achou a cabeça de Cassiano, sozinho dentro da pequena área. Gol do Fortaleza. Êxtase. Festa. E a certeza de que a alegria de levantar o troféu havia voltado. Para saber o restante da história, é só voltar ao começo do texto.
FONTE:
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