Segundo investigação do Comitê de Ética da Fifa, mimo vale quase R$ 75 mil
Relógio dado pela CBF vale quase R$
75 mil, segundo investigação do
Comitê de Ética (Foto: Divulgação)
- O senhor Greg Dyke devolveu o relógio Parmigiani da CBF. Como resultado, a câmara adjudicatória decidiu encerrar os procedimentos com respeito a uma possível violação do Código de Ética da Fifa - informou a câmara adjudicatória do Comitê de Ética da Fifa em um comunicado nesta terça-feira
Antes de devolvê-lo, Dyke disse que não tinha noção do valor e sequer usou o relógio. Entretanto, alegou que propôs doá-lo a uma instituição de caridade ao ser informado que o presente violaria os regulamentos de ética da Fifa.
- Ele ficou em uma sacola no escritório que tenho em casa desde que voltei da Copa do Mundo. Recebemos muitas sacolas de presentes em visitas oficiais, e para se sincero quase nunca olho nenhuma delas – disse o dirigente, há cerca de um mês.
Dyke, assim como outros dirigentes de confederações, recebeu o presente após participar do Congresso da Fifa realizado em São Paulo. A CBF distribuiu 65 sacolas como comemoração pela organização da Copa, e um dos brindes era um relógio da marca Parmigiani, patrocinadora da CBF. A confederação brasileira alegou que pagou US$ 8.750 (R$ 20.500,00) por cada um. Segundo a investigação do Comitê de Ética, o relógio tem valor de mercado avaliado em R$ 62.500.
Diante disso, a Fifa orientou inicialmente que os relógios fossem devolvidos pelos dirigentes até 24 de outubro do ano passado, para que fossem doados, em parceria com a CBF, a uma ONG que realiza trabalhos sociais no Brasil. A entidade alegou que seu Comitê de Ética proíbe presentes deste tipo. "Dirigentes de futebol não podem aceitar presentes que tenham mais do que um 'valor simbólico'", segundo código da entidade. A Fifa diz ainda que "a CBF não deveria ter oferecido os relógios" e que quem recebeu deveria ter avisado imediatamente o Comitê de Ética.
FONTE:
http://glo.bo/1Dhp0ar
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