Técnico afirma que opção por deixar o atacante no banco foi uma questão física, diz que Palmeiras foi melhor no jogo e que impediu pedido de desculpas do zagueiro
O técnico Oswaldo de Oliveira
se incomodou com os questionamentos sobre sua decisão de deixar Dudu no
banco e escalar Maikon Leite no clássico vencido por 1 a 0 pelo
Corinthians (veja os melhores momentos no vídeo abaixo).
Segundo ele, o atacante jogou 90 minutos na última quinta-feira –
derrota também por 1 a 0 para a Ponte Preta – e não teria condições de
apresentar um bom rendimento se fosse titular.
– Se não coloco o jogador, tenho motivos. Estamos fazendo avaliações científica e visual. Vejo todos os dias o jogador treinar. Respeitem minha opinião, sei o que estou fazendo. O Dudu vai melhorar e terá toda condição de ser titular do Palmeiras. No momento, ainda não tem, assim como o Alan Patrick e o Rafael Marques, e assim como futuramente o Arouca e o Cleiton Xavier não terão – afirmou Oswaldo em entrevista coletiva.
O treinador também defendeu o zagueiro Vitor Hugo, que errou no gol marcado por Danilo. Oswaldo impediu que ele se desculpasse com o grupo no vestiário. Veja a íntegra da entrevista:
VITOR HUGO
– Ele tentou se desculpar com o grupo, mas eu interferi. O erro acontece, todos estamos passíveis ao erro. Ele ficou muito abatido porque fazia uma partida muito boa. O Palmeiras foi melhor o tempo todo, só se abateu no gol, era normal num time sem entrosamento e confiança. O fato do gol inesperado decidiu o jogo.
PACIÊNCIA
– Não vou ficar me esvaindo em explicações, vou seguir fazendo o que tenho de fazer. Peço que o torcedor entenda e, se possível, esqueça um pouquinho a emoção para que as coisas possam se encaixar. Nesse momento pode haver interferência que pode atrapalhar, sim.
EXEMPLO JAPONÊS
– Tive muito sucesso no Japão porque trabalhei com jogadores disciplinados e obedientes, era muito mais fácil fazê-los aprender. A formação do jogador aqui no Brasil é muito superior. Era comum, no Japão, os jogadores chegarem aos clubes com 22 ou 23 anos, mas a preparação como pessoa era muito melhor, isso é da formação do japonês. É muito mais fácil trabalhar com um cara que recebe com muito mais interesse o que você tem para passar. A nossa formação é muito diferente e tem o interesse mais individual, como aconteceu no caso do Dudu. Você vê que o cara não está preparado e é obrigado a escalar porque se o time perde, você perde o emprego.
PRESSÃO
– Essa é a fase mais difícil. Fico triste quando perdemos, tento me animar, mas é claro que isso acaba dificultando o trabalho. Jogador é suficientemente profissional para saber que temos de dar a volta por cima na quarta-feira (o Palmeiras enfrentará o Rio Claro em seu estádio).
MONTAGEM DO TIME
– Temos de trabalhar, independentemente do que estiver acontecendo, não posso me abalar nem mudar meu planejamento. Só faremos um time forte e coeso com todos esses jogadores, que formam, hoje, um dos melhores, senão o melhor elenco do Brasil, com trabalho para que possam formam um conjunto ideal.
11 CONTRA 10
– A equipe tem que aprender a jogar com um a menos e um a mais. Quando sabemos que vamos ter a bola nos pés e o adversário vai montar uma barreira, o que fazer? Abrir o jogo, fazer a bola girar para deslocar a defesa e os espaços aparecerem. Isso exige trabalho, compreensão, os jogadores ainda não me conhecem. Fiz um ou dois treinos levando isso em conta.
GABRIEL JESUS
– Ele provavelmente não será inscrito. Gosto muito dele, vem treinando muito bem, vejo muita ambição no garoto, mas, infelizmente, com esse limite de 28 inscrições, dificilmente vou poder inscrevê-lo.
– Se não coloco o jogador, tenho motivos. Estamos fazendo avaliações científica e visual. Vejo todos os dias o jogador treinar. Respeitem minha opinião, sei o que estou fazendo. O Dudu vai melhorar e terá toda condição de ser titular do Palmeiras. No momento, ainda não tem, assim como o Alan Patrick e o Rafael Marques, e assim como futuramente o Arouca e o Cleiton Xavier não terão – afirmou Oswaldo em entrevista coletiva.
O treinador também defendeu o zagueiro Vitor Hugo, que errou no gol marcado por Danilo. Oswaldo impediu que ele se desculpasse com o grupo no vestiário. Veja a íntegra da entrevista:
saiba mais
VITOR HUGO
– Ele tentou se desculpar com o grupo, mas eu interferi. O erro acontece, todos estamos passíveis ao erro. Ele ficou muito abatido porque fazia uma partida muito boa. O Palmeiras foi melhor o tempo todo, só se abateu no gol, era normal num time sem entrosamento e confiança. O fato do gol inesperado decidiu o jogo.
PACIÊNCIA
– Não vou ficar me esvaindo em explicações, vou seguir fazendo o que tenho de fazer. Peço que o torcedor entenda e, se possível, esqueça um pouquinho a emoção para que as coisas possam se encaixar. Nesse momento pode haver interferência que pode atrapalhar, sim.
EXEMPLO JAPONÊS
– Tive muito sucesso no Japão porque trabalhei com jogadores disciplinados e obedientes, era muito mais fácil fazê-los aprender. A formação do jogador aqui no Brasil é muito superior. Era comum, no Japão, os jogadores chegarem aos clubes com 22 ou 23 anos, mas a preparação como pessoa era muito melhor, isso é da formação do japonês. É muito mais fácil trabalhar com um cara que recebe com muito mais interesse o que você tem para passar. A nossa formação é muito diferente e tem o interesse mais individual, como aconteceu no caso do Dudu. Você vê que o cara não está preparado e é obrigado a escalar porque se o time perde, você perde o emprego.
No
Brasil, a formação tem um interesse mais individual, como aconteceu no
caso do Dudu. Você vê que o cara não está preparado e é obrigado a
escalar porque se o time perde, você perde o emprego
Oswaldo de Oliveira
– Essa é a fase mais difícil. Fico triste quando perdemos, tento me animar, mas é claro que isso acaba dificultando o trabalho. Jogador é suficientemente profissional para saber que temos de dar a volta por cima na quarta-feira (o Palmeiras enfrentará o Rio Claro em seu estádio).
MONTAGEM DO TIME
– Temos de trabalhar, independentemente do que estiver acontecendo, não posso me abalar nem mudar meu planejamento. Só faremos um time forte e coeso com todos esses jogadores, que formam, hoje, um dos melhores, senão o melhor elenco do Brasil, com trabalho para que possam formam um conjunto ideal.
11 CONTRA 10
– A equipe tem que aprender a jogar com um a menos e um a mais. Quando sabemos que vamos ter a bola nos pés e o adversário vai montar uma barreira, o que fazer? Abrir o jogo, fazer a bola girar para deslocar a defesa e os espaços aparecerem. Isso exige trabalho, compreensão, os jogadores ainda não me conhecem. Fiz um ou dois treinos levando isso em conta.
GABRIEL JESUS
– Ele provavelmente não será inscrito. Gosto muito dele, vem treinando muito bem, vejo muita ambição no garoto, mas, infelizmente, com esse limite de 28 inscrições, dificilmente vou poder inscrevê-lo.
Oswaldo de Oliveira se exalta ao passar orientações
aos jogadores no clássico contra o Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli)
FONTE:
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