A CRÔNICA
por
Carlos Augusto Ferrari
Foram necessários seis minutos e uma atuação mágica de Michel Bastos
para o São Paulo colocar fogo nas últimas rodadas do Campeonato
Brasileiro. É bem verdade que ainda são cinco pontos de desvantagem para
o Cruzeiro, mas o Tricolor mostrou nesta segunda-feira que está vivo e
longe de abrir mão da briga pelo título. Com dois gols-relâmpagos em
vacilos defensivos do Goiás no primeiro tempo, o São Paulo venceu 3 a 0,
no Morumbi, e de quebra coroou mais um recorde de Rogério Ceni.
Michel não fez gols, mas jogou para o time todo. Deu as assistências para Edson Silva, Luis Fabiano e Alan Kardec marcarem e colocarem o São Paulo novamente na vice-liderança, agora com 56 pontos. A Raposa tem 61 depois de empatar com o Figueirense. A sete rodadas do fim, as duas próximas partidas podem indicar muita coisa. O Tricolor pega Criciúma, domingo, e Vitória, quarta-feira, fora de casa. Os mineiros recebem, no Mineirão, o Botafogo e o Criciúma. Antes, nesta quinta, os paulistas encaram o Emelec, em casa, pela quartas da Copa Sul-Americana.
O Goiás vê o fim de sua série de cinco partidas sem perder, mas não se prejudica com o revés. O clube do Centro-Oeste segue em nono lugar, com 41 pontos. A reta final, aliás, aparentemente será apenas para cumprir tabela. São oito pontos acima da zona do rebaixamento e outros 12 para o G-4. No próximo sábado, os esmeraldinos enfrentam o Fluminense, no Serra Dourada.
Mais do que colocar o São Paulo próximo da liderança, a vitória desta segunda transformou Rogério Ceni no jogador com o maior número de vitórias na história. São 590 triunfos do capitão de 41 anos, um a mais que Ryan Giggs, lenda do Manchester United. Os números são aferidos pelo Guinness World Records. Foi noite especial também para Luis Fabiano, que chegou ao seu 100º gol em Campeonatos Brasileiros.
Em seis minutos, três pontos
Foi um início de jogo arrasador do São Paulo. O Goiás não teve tempo para se fechar na defesa e jogar nos contra-ataques. Era tudo o que Muricy mais queria para fazer o Tricolor aproveitar o vacilo do Cruzeiro diante do Figueirense. Se o time foi bem, Michel Bastos foi melhor ainda. Aos dois minutos, o lateral/meia/atacante colocou a bola na cabeça de Edson Silva: 1 a 0.
No embalo do bom público (31.991 no total) no Morumbi, O Tricolor seguiu com uma forte marcação no campo ofensivo. A sonolenta saída de bola dos goianos custou caro. Michel roubou a bola pela esquerda e serviu Luis Fabiano. Chute forte no canto esquerdo, fim do jejum de cinco partidas e o 100º gol em Brasileiros – 97 pelo São Paulo e três pela Ponte Preta.
O Goiás voltou mais ligado para o segundo tempo. Passou a tocar a bola com velocidade e, enfim, a incomodar. O São Paulo também ajudou, com uma postura mais cautelosa e à espera de um contra-ataque. Os primeiros minutos foram todos dos visitantes. Ceni salvou com a ponta dos dedos em chute rasteiro de Erik. Em seguida, o goleiro só torceu para que a bomba de Bruno Mineiro passasse por cima do travessão.
A reação, porém, durou pouco. Aos 13, o Tricolor acabou com qualquer possibilidade de tropeço. De novo, com Michel Bastos. Primeiro, partiu em disparada e só não marcou porque foi travado por um marcador na área. Em seguida, bateu com precisão o escanteio que Alan Kardec desviou de cabeça: 3 a 0 e fim do jejum de 11 partidas sem gols do grandalhão.
Os goianos lutaram, se esforçaram, mas não conseguiram descontar. Renan ainda impediu o quarto gol cara a cara com Osvaldo. E Michel Bastos seguiu com sua noite encantada, correndo por todos os lados, aplicando até chapéu e saindo ovacionado pela torcida. Faltou o gol. Mas agora sobra esperança de buscar o sétimo título nacional.
Michel não fez gols, mas jogou para o time todo. Deu as assistências para Edson Silva, Luis Fabiano e Alan Kardec marcarem e colocarem o São Paulo novamente na vice-liderança, agora com 56 pontos. A Raposa tem 61 depois de empatar com o Figueirense. A sete rodadas do fim, as duas próximas partidas podem indicar muita coisa. O Tricolor pega Criciúma, domingo, e Vitória, quarta-feira, fora de casa. Os mineiros recebem, no Mineirão, o Botafogo e o Criciúma. Antes, nesta quinta, os paulistas encaram o Emelec, em casa, pela quartas da Copa Sul-Americana.
O Goiás vê o fim de sua série de cinco partidas sem perder, mas não se prejudica com o revés. O clube do Centro-Oeste segue em nono lugar, com 41 pontos. A reta final, aliás, aparentemente será apenas para cumprir tabela. São oito pontos acima da zona do rebaixamento e outros 12 para o G-4. No próximo sábado, os esmeraldinos enfrentam o Fluminense, no Serra Dourada.
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Mais do que colocar o São Paulo próximo da liderança, a vitória desta segunda transformou Rogério Ceni no jogador com o maior número de vitórias na história. São 590 triunfos do capitão de 41 anos, um a mais que Ryan Giggs, lenda do Manchester United. Os números são aferidos pelo Guinness World Records. Foi noite especial também para Luis Fabiano, que chegou ao seu 100º gol em Campeonatos Brasileiros.
Em seis minutos, três pontos
Foi um início de jogo arrasador do São Paulo. O Goiás não teve tempo para se fechar na defesa e jogar nos contra-ataques. Era tudo o que Muricy mais queria para fazer o Tricolor aproveitar o vacilo do Cruzeiro diante do Figueirense. Se o time foi bem, Michel Bastos foi melhor ainda. Aos dois minutos, o lateral/meia/atacante colocou a bola na cabeça de Edson Silva: 1 a 0.
Edson Silva celebra o gol que abriu o placar no
Morumbi (Foto: Miguel Schincariol
/ Agência Estado)
No embalo do bom público (31.991 no total) no Morumbi, O Tricolor seguiu com uma forte marcação no campo ofensivo. A sonolenta saída de bola dos goianos custou caro. Michel roubou a bola pela esquerda e serviu Luis Fabiano. Chute forte no canto esquerdo, fim do jejum de cinco partidas e o 100º gol em Brasileiros – 97 pelo São Paulo e três pela Ponte Preta.
O Goiás voltou mais ligado para o segundo tempo. Passou a tocar a bola com velocidade e, enfim, a incomodar. O São Paulo também ajudou, com uma postura mais cautelosa e à espera de um contra-ataque. Os primeiros minutos foram todos dos visitantes. Ceni salvou com a ponta dos dedos em chute rasteiro de Erik. Em seguida, o goleiro só torceu para que a bomba de Bruno Mineiro passasse por cima do travessão.
A reação, porém, durou pouco. Aos 13, o Tricolor acabou com qualquer possibilidade de tropeço. De novo, com Michel Bastos. Primeiro, partiu em disparada e só não marcou porque foi travado por um marcador na área. Em seguida, bateu com precisão o escanteio que Alan Kardec desviou de cabeça: 3 a 0 e fim do jejum de 11 partidas sem gols do grandalhão.
Os goianos lutaram, se esforçaram, mas não conseguiram descontar. Renan ainda impediu o quarto gol cara a cara com Osvaldo. E Michel Bastos seguiu com sua noite encantada, correndo por todos os lados, aplicando até chapéu e saindo ovacionado pela torcida. Faltou o gol. Mas agora sobra esperança de buscar o sétimo título nacional.
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