Em caso de título nos torneios, suíço repetirá Sampras e terminará uma temporada no topo do ranking pela sexta vez, independentemente do desempenho de Djokovic
Aos 33 anos de idade e depois de ter sido número 8 do mundo entre o final de janeiro e meados de março, Roger Federer
ocupa atualmente a vice-liderança do ranking da ATP, mas tem boas
chances de encerrar a temporada como número 1 do mundo. Para ultrapassar
o líder Novak Djokovic,
basta que o suíço seja campeão tanto no Masters 1.000 de Paris, que
começou nesta segunda-feira, quanto no ATP Finals, evento que reúne os
oito melhores tenistas do ano, entre os dias 9 e 16 de novembro, em
Londres. Com esse cenário, nem mesmo se for o vice-campeão nos dois
torneios, Nole (apelido do sérvio) impedirá que Federer o passe para
trás no ranking.
- Seria muito especial recuperar o posto de número 1. É a razão de ser do nosso esporte. Com o ano que tive, a quantidade de finais que disputei e o nível de tênis que tenho jogado, estou muito feliz que eu tenha esta chance. Mas ter a chance e concretizá-la são coisas distintas. Tenho certeza de que Novak vai entrar muito motivado logo depois do nascimento do seu filho. Estou muito feliz por ele. Teremos certamente semanas muito interessantes pela frente - disse Federer após conquistar o título do ATP da Basileia, derrotando o belga David Goffin na decisão.
Ao fim do Masters 1.000 de Paris, tanto os pontos do torneio francês do ano passado quanto aqueles do ATP Finals de 2013 serão retirados do ranking de entradas. Isso significa que, na próxima segunda-feira (3 de novembro), o ranking da temporada será o mesmo que o ranking da ATP.
Na atual classificação da temporada, Djokovic tem 9.010 pontos, 490 a mais que Federer (8.520). Em Paris, o mínimo dessa distância que Federer pode diminuir é se enfrentar Nole na final e superá-lo, reduzindo a vantagem do sérvio para apenas 90 pontos. Se o mesmo se repetir no ATP Finals, já será suficiente para Federer assumir o topo do ranking. O mínimo que um campeão do ATP Finals ganha são 1.100 pontos (200 ao se classificar na fase de grupos com apenas uma vitória, 400 da vitória na semifinal e 500 do triunfo na decisão), e o máximo que um vice-campeão recebe são 1.000 (600 de três vitórias na fase de grupos, 400 da vitória na semifinal e nenhum ponto pela derrota na final).
Federer
é o tenista que mais esteve em finais em 2014. Das 10 que disputou
neste ano, venceu cinco (ATP 500 de Dubai, ATP 250 de Halle, Masters
1.000 de Cincinnati, Masters 1.000 de Xangai e ATP 500 da Basileia) e
perdeu cinco (ATP 250 de Brisbane, Masters 1.000 de Indian Wells,
Masters 1.000 de Monte Carlo, Wimbledon e Masters 1.000 de Toronto).
Performance bastante diferente da do ano passado, quando disputou apenas
três finais, sendo campeão em Halle e vice na Basileia e no Masters
1.000 de Roma.
Para entrar no ATP Finals ainda como número 1 do mundo sem depender do resultado de Federer em Paris, o sérvio precisa chegar à final no último Masters 1.000 do ano. Assim, ainda que perca para o rival na eventual decisão, seguiria 90 pontos à frente do suíço. Por outro lado, também não há como Djokovic garantir a liderança do ranking já em Paris. Mesmo se tiver sucesso ao defender o título na França e Federer cair na estreia - ambos entram diretamente na segunda rodada -, Nole ficaria com 1.480 pontos de vantagem, diferença que pode ser revertida por Federer se o suíço ganhar o ATP Finals de modo invicto (recebendo 1.500 pontos) e Djokovic perder todos os três jogos da fase de grupos em Londres.
O
que pode vir a ser essencial para Federer na corrida pela liderança do
ranking é a participação dele na final da Copa Davis - Suíça e França
duelam pelo título entre os dias 21 e 23 de novembro. O suíço ainda
pode ganhar 75 pontos por cada vitória sobre os franceses - para os
pontos valerem, o
jogo não pode ser apenas para cumprir tabela - e ainda mais 75 de bônus
caso vença as duas partidas (sem a série já estar definida) e a Suíça
também ganhe o torneio.
Se Federer terminar a temporada como número 1 do mundo, será a sexta vez que ele conseguirá tal feito, o que vai igualá-lo ao americano Pete Sampras (entre 1993 e 1998). O suíço fechou os anos de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009 na liderança do ranking.
FONTE:
http://glo.bo/12Q1Fhn
- Seria muito especial recuperar o posto de número 1. É a razão de ser do nosso esporte. Com o ano que tive, a quantidade de finais que disputei e o nível de tênis que tenho jogado, estou muito feliz que eu tenha esta chance. Mas ter a chance e concretizá-la são coisas distintas. Tenho certeza de que Novak vai entrar muito motivado logo depois do nascimento do seu filho. Estou muito feliz por ele. Teremos certamente semanas muito interessantes pela frente - disse Federer após conquistar o título do ATP da Basileia, derrotando o belga David Goffin na decisão.
Djokovic (D) corre risco de perder a liderança
do ranking para Federer (E)
(Foto: Getty Images)
Ao fim do Masters 1.000 de Paris, tanto os pontos do torneio francês do ano passado quanto aqueles do ATP Finals de 2013 serão retirados do ranking de entradas. Isso significa que, na próxima segunda-feira (3 de novembro), o ranking da temporada será o mesmo que o ranking da ATP.
Na atual classificação da temporada, Djokovic tem 9.010 pontos, 490 a mais que Federer (8.520). Em Paris, o mínimo dessa distância que Federer pode diminuir é se enfrentar Nole na final e superá-lo, reduzindo a vantagem do sérvio para apenas 90 pontos. Se o mesmo se repetir no ATP Finals, já será suficiente para Federer assumir o topo do ranking. O mínimo que um campeão do ATP Finals ganha são 1.100 pontos (200 ao se classificar na fase de grupos com apenas uma vitória, 400 da vitória na semifinal e 500 do triunfo na decisão), e o máximo que um vice-campeão recebe são 1.000 (600 de três vitórias na fase de grupos, 400 da vitória na semifinal e nenhum ponto pela derrota na final).
Para entrar no ATP Finals ainda como número 1 do mundo sem depender do resultado de Federer em Paris, o sérvio precisa chegar à final no último Masters 1.000 do ano. Assim, ainda que perca para o rival na eventual decisão, seguiria 90 pontos à frente do suíço. Por outro lado, também não há como Djokovic garantir a liderança do ranking já em Paris. Mesmo se tiver sucesso ao defender o título na França e Federer cair na estreia - ambos entram diretamente na segunda rodada -, Nole ficaria com 1.480 pontos de vantagem, diferença que pode ser revertida por Federer se o suíço ganhar o ATP Finals de modo invicto (recebendo 1.500 pontos) e Djokovic perder todos os três jogos da fase de grupos em Londres.
Roger Federer beija o troféu do ATP da Basileia (Foto: EFE)
Se Federer terminar a temporada como número 1 do mundo, será a sexta vez que ele conseguirá tal feito, o que vai igualá-lo ao americano Pete Sampras (entre 1993 e 1998). O suíço fechou os anos de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009 na liderança do ranking.
FONTE:
http://glo.bo/12Q1Fhn
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