Campeão do WQS de Cascais e finalista da etapa do WCT da França, potiguar diz que país vive melhor momento da história e confia no título da "criança" Gabriel
Jadson é carregado por amigos após conquista do WQS em Cascais (Foto: Bruno G. Camargo)
- O Brasil tem tudo para emendar uma sequência de títulos mundiais. Não será fácil. O Gabriel pode ganhar agora em Portugal, mas ele ainda é muito novo. É uma criança, que já mostra que tem totais condições de se tornar o primeiro campeão mundial brasileiro. E mesmo se der uma zebra muito grande, ele faz isso no ano que vem ou depois. Outro atleta que eu vejo com potencial daqui a uns dois, três anos, é o Filipinho (Filipe Toledo), outra criança. Não foi muito constante este ano, mas vai trabalhar até lá e, quando estiver preparado, vai ficar difícil de superá-lo. Temos também o Ítalo (Ferreira), o Miguel (Pupo) e muitos outros brasileiros que podem conseguir. O meu maior objetivo no surfe é ser campeão mundial. E o meu próximo ano no WCT já está garantido - disse Jadson.
Jadson André leva banho de champanhe após
título no WQS de Cascais, em Portugal
(Foto: Bruno G. Camargo)
Jadson, o potiguar voador, executando um de seus aéreos em Portugal (Foto: Bruno G. Camargo)
Campeão da etapa do WCT em Imbituba (SC) vencendo Kelly Slater na final, há quatro anos, Jadson prometeu que dará uma "forcinha" ao amigo Gabriel se enfrentar a lenda na praia de Supertubos. O americano é o principal rival do brasileiro na briga pelo título mundial.
- Se eu cair na bateria com o Kelly, vou dar o máximo de mim para tirar ele. Não só pelo fato de ajudar o Gabriel, mas por mim. A pressão pelo título mundial agora está com eles, o Gabriel já fez tudo e só depende dele para ganhar - acrescentou.
Assim como Medina, Filipinho e Mineirinho,
Jadson André avançou direto à 3ª fase em
Peniche (Foto: Bruno G. Camargo)
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Com o título em Cascais, Jadson somou 6.500 pontos no WQS e assumiu a liderança no ranking de acesso. Como o potiguar subiu do 29º para o 20º lugar no WCT, tornou-se um dos três surfistas que dispensam a vaga para o ano que vem pelo qualificatório. Os outros são os também brasileiros Filipe Toledo (4º) e Adriano de Souza (5º). A vitória do potiguar foi a quarta do Brasil nas cinco etapas do Prime 2014 completadas em Portugal. A próxima contará 6.500 pontos para o ranking é a de Maresias, em São Sebastião (SP), de 3 a 9 de novembro.
Os surfistas brasileiros dominam o ranking de acesso para o WCT de 2015, ocupando metade das vagas no G10, sem contar com os três do top 22 que dispensam a classificação. Campeão do Prime de Saquarema (RJ), Wiggolly Dantas está na terceira posição do ranking e é um dos confirmados para a Worlf Surfing League (WSL) no ano que vem. O paulista Jessé Mendes, por sua vez, é o oitavo, seguido pelos catarinenses Tomas Hermes, em nono, e Willian Cardoso, em 11º. Quinto em Cascais, o potiguar Italo Ferreira saltou da 22ª para a 12ª posição, mas já havia garantido sua entrada entre os 10.
A etapa de Peniche, penúltima do ano do WCT, começou nesta terça-feira em Portugal. A quarta-feira foi de folga para os surfistas, e a próxima chamada está prevista para a madrugada desta quinta, às 3h30 (de Brasília), com a 2ª rodada. Raoni Monteiro e Alejo Muniz são os brasileiros em ação na repescagem.
o que medina precisa fazer para ser campeão mundial
- Ser finalista, desde que Kelly Slater não vença a etapa;
- Perder na semifinal, e Kelly Slater ou Mick Fanning não vencerem a etapa;
- Cair nas quartas de final, Kelly Slater não chegar à final, e Mick Fanning não vencer a etapa;
- Se for eliminado na quinta rodada, Kelly Slater não passar das quartas de final, Mick Fanning não ser finalista, e Joel Parkinson ou John John Florence não vencer a etapa.
FONTE
http://glo.bo/1pcgSOt
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