Treinador da seleção elogia adversários na terceira fase do Mundial, destacando as jogadas rápidas da China e o momento de empolgação vivido pelas dominicanas
Técnico comenta resultado do sorteio
(Foto: EFE)
- A China é um time que sempre dá trabalho. É aquele estilo
asiático de jogar com muita velocidade. Até a gente se adaptar à velocidade de
jogo, ao esquema da velocidade da China, principalmente com a Yunli Xu, que é
uma das maiores ponteiras hoje no mundo. Não é fácil pará-la. Ela ataca muito
bem todos os tipos de bola – destacou o treinador.
Depois da estreia na terceira fase contra as rápidas chinesas,
marcada para esta quarta-feira, às 12h30 (de Brasília), as brasileiras vão enfrentar a
República Dominicana. O time “azarão” entre os seis classificados está motivado
com a classificação e tem outro fator complicador: o técnico brasileiro
Marcos Kwiek.
- Vamos ter a República Dominicana, que está em estado de
graça. Essa classificação foi corando o trabalho do Marquinhos, e do pessoal que
trabalha com ele há anos. E se classificou por méritos. É um time extremamente
perigoso e que nós temos que tomar cuidado. O Marquinhos conhece muito bem nossas
jogadoras - comentou Zé Roberto.
República Dominicana surpreende e consegue
a classificação para a terceira fase
(Foto: Divulgação / FIVB)
Apesar das qualidades lembradas pelo treinador, as duas equipes não têm tanto força e tradição
no esporte como os Estados Unidos e a Rússia, que caíram no grupo da cabeça
de chave Itália. O encontro com uma das duas equipes, no entanto, provavelmente
foi apenas adiado. Se avançar para as semifinais, o Brasil pegará o primeiro ou
o segundo colocado da outra chave.
- A gente tem que pensar em fases diferentes. Agora, começa
um novo campeonato. Nós estamos em uma chave com China e Dominicana, porém, nós
temos que pensar na outra fase, que é o cruzamento. Ou seria uma coisa, ou outra.
Não dava para fugir disso. Ou se pegava antes, ou se pegava depois. Mas acho
que a gente tem que dar a importância às equipes que a gente vai pegar.
Para a capitã Fabiana, agora não importa mais quem será o
próximo adversário.
- A gente sabe que agora a fase é difícil. Então,
independentemente de qual time que venha, a gente sabe das dificuldades que vai
encontrar daqui pra frente. Não importa agora com quem a gente vai cruzar. Acho
que é jogo por jogo, fazer o nosso melhor, para a gente chegar no nosso sonho
maior.
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