Depois de colocar as reservas para enfrentarem a Bulgária, técnico José Roberto Guimarães segue com "dança das cadeiras" e convoca as titulares novamente

Por Lydia GismondiDireto de Trieste, Itália

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Em 20 dias, 13 jogos. As jogadoras do Mundial feminino de vôlei estão apenas começando uma maratona na Itália até o sonhado alto do pódio. Em alguns momentos da competição, as equipes terão menos de 24 horas para se restabelecerem. É exatamente esta situação que a seleção brasileira vive atualmente. Um pouco mais de 16 horas depois de vencer Camarões, o Brasil terá de voltar à quadra do Palatrieste para enfrentar o Canadá, nesta quinta-feira, em Trieste. Para tentar diminuir os efeitos do desgastante cronograma, o técnico José Roberto Guimarães optou mais uma vez em mudar o time no terceiro confronto pelo grupo B da primeira fase. A partida começa às 5h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play. 
 

Tandara jogou como titular contra 

Camarões, mas voltará para o banco 

contra o Canadá (Foto: 

Divulgação/FIVB)

A estreia contra a Bulgária, na última terça, foi com o time titular. Nesta quarta, foi a vez de as reservas entrarem em quadra, exceto a líbero Camila Brait, que repetiu a dose. Com apenas 16 horas de intervalo da segunda partida para a terceira, o treinador decidiu revezar mais uma vez e chamar de volta as principais para enfrentarem o time canadense em busca da terceira vitória. 

- O mais importante aqui é tentar esse revezamento para não sobrecarregar ninguém, que é o que mais me preocupa neste momento por causa da maratona de jogos e viagens. Preparadas fisicamente elas estão, mas, quanto mais a gente dividir nossas responsabilidades aqui, acho que vai ser melhor para todo mundo – explicou José Roberto Guimarães. 

Thaisa e Sheilla devem voltar a jogar nesta quinta-feira, contra o Canadfá (Foto: Divulgação / FIVB)

A rotina desgastante das jogadoras inclui outras obrigações além das partidas. Mesmo em dias de jogos, a seleção costuma treinar, fazer fisioterapia, massagem e preparação física. Com um rico elenco de 14 jogadoras, Zé Roberto pretende acionar constantemente o banco brasileiro.

O desafio desta quinta-feira, no entanto, promete ser tranquilo para a seleção bicampeã olímpica. Depois de Camarões, o Canadá é considerado o time mais fraco do grupo B, que ainda conta com Bulgária, Turquia e Sérvia. As quatro melhores equipes avançam para a segunda fase. O Brasil lidera o Grupo B, com duas vitórias (6 pontos), seguido de Sérvia (5 pontos) e Turquia (3 pontos). Apesar da clara superioridade brasileira, Zé Roberto prefere não subestimar o adversário.

- Eu sei que no Canadá tem uma jogadora de meio que tem recebido a maioria das bolas, e a gente tem que se preocupar um pouco mais com ela – alertou.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/apenas-16-horas-apos-deixar-quadra-brasil-troca-jogadoras-e-encara-canada.html