Após primeira fase irregular, comandados de Bernardinho reagem e chegam à final. Central enaltece a intensidade de treinos, enquanto Lucarelli vê time mais solto
Sidão sobe para fazer mais um bloqueio. Ele foi decisivo para a vitória brasileira (Foto: Reprodução)
Minutos após o fim do embate, os jogadores explicaram os motivos que fizeram o time de Bernardinho mudar da água para o vinho em tão pouco tempo. Na visão do central Sidão, um dos destaques da vitória, a quantidade de treinos foi o diferencial.
- A gente treinou muito para isso e merece. Corremos muito atrás depois que começou a Liga Mundial. Realmente, nós não estávamos bem, mas nos concentramos, corremos atrás e nos recuperamos - explicou o central.
Outro que sobrou na partida deste sábado, Lucarelli admitiu que a melhora física da equipe foi preponderante para o crescimento técnico e de confiança.
- Nesta fase final, todo mundo está bem solto e bem fisicamente. Agora, é descansar para estar ainda melhor para a final amanhã - disse.
Lucarelli exaltou o preparo físico da
equipe brasileira para a subida de
produção nesta Liga Mundial de Vôlei
(Foto: Divulgação / FIVB)
(Foto: Divulgação / FIVB)
O início de jogo, quando o Brasil abriu larga vantagem e fechou o primeiro set por 25 a 11, foi definido por Lucão com o fator principal para o formato que a partida tomou. Anular o jogador mais eficiente da Itália também estava nos planos brasileiros.
- Começamos o jogo sacando muito bem, colocando a pressão. Conseguimos marcar o Zaytsev e abrimos uma grande vantagem no primeiro set.
Conseguimos bloquear muito bem, e o time deles foi perdendo a confiança nos principais fundamentos, como no saque, que é uma das principais armas deles - detalhou.
A alegria vista nos semblantes dos jogadores ainda no caminho para o vestiário não impede a concentração que já existe no grupo para o confronto decisivo com os americanos. O equilibrado histórico recente entre os times sugere um jogo mais acirrado do que o visto diante dos europeus.
- Temos que ter o pé no chão. Se virmos o retrospecto, vimos o equilíbrio. Os EUA têm muitos jogadores experientes, por isso, temos que colocar o pé no chão, baixar a adrenalina e estudá-los bastante para fazer jogo ainda melhor do que o de hoje. Tenho certeza que quando chegar, o Bernardinho já vai estar no computador estudando (risos) - completou Sidão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/sidao-exalta-volta-por-cima-do-brasil-na-liga-mundial-gente-merece.html
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