sábado, 19 de julho de 2014

Carleto "se vinga" da Ponte Preta e coloca Avaí na cola do G-4 da Série B

Dispensado pela Macaca após o Paulistão, lateral-esquerdo dá terceira vitória seguida ao Leão com bomba de esquerda. Ponte estaciona na tabe


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Thiago Carleto foi dispensado pela Ponte Preta após o Campeonato Paulista sob justificativa de indisciplina e deficiência técnica. Depois de quatro jogos, a diretoria achou que não valeria a pena seguir no elenco com um jogador de salário alto e que não correspondia às expectativas, dentro e fora de campo. O lateral-esquerdo seguiu seu caminho e respondeu na bola na noite desta sexta-feira, quando deu a vitória ao Avaí por 1 a 0 sobre a Macaca, na Ressacada, ao acertar uma linda cobrança de falta no segundo tempo, pela 12ª rodada da Série B do Brasileiro.

A redenção de Carleto também representou a consolidação da recuperação do Avaí. Depois de um início ruim, o Leão engatou a terceira vitória consecutiva e colou no G4. Tem 20 pontos e fecha a noite na sexta colocação. O Ceará, que abre a zona de acesso, tem 21, mas ainda entra em campo neste sábado, contra o Icasa, no Castelão. Para a Ponte, a derrota significou o terceiro jogo seguido sem vitória. A equipe campineira estacionou nos 17 pontos e viu o pelotão da frente se distanciar.


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Em um jogo tecnicamente fraco, no qual os dois times erraram em excesso, principalmente do meio para a frente, a bola parada se desenhava como o único caminho para o resultado positivo. A Ponte teve as suas chances, mas Daniel Borges, nomeado por Dado como o dono das bolas paradas na Macaca, não ajudou. Já Carleto precisou de apenas uma oportunidade para soltar a canhota e "se vingar" da Ponte.

- Todo mundo sabe a dificuldade que foi o momento conturbado que passei na Ponte, mas nem quero mais falar sobre isso. Estou aqui pouco mais de duas semanas, mas parece que faz muito mais tempo. Só tenho a agradecer o elenco do Avaí. Quando fazemos as coisas certas, acabamos coroados - desabafou Carleto.

Pela Série B, os times voltam a campo no próximo sábado, às 16h20. Embalado, o Avaí faz o clássico catarinense contra o Joinville, fora de casa. Já a Ponte terá pela frente o Vasco, no Majestoso. Antes, no entanto, os times jogam pela Copa do Brasil. Na quarta, a Macaca recebe exatamente o Vasco. O Avaí vai enfrentar o Palmeiras, na Ressacada. As partidas são de ida pela terceira fase do torneio nacional.

Avaí x Ponte Preta (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Carleto comemora o gol que deu a 
vitória ao Avaí sobre a Ponte (Foto: 
Jamira Furlani/Avaí FC)

Coitada da bola...
A proposta dos dois times era clara: dificultar a troca de passes do adversário com uma marcação adiantada. A postura agressiva, principalmente da Ponte no início, deixou a partida limitada a ligações direitas e cruzamentos na área, quase sempre inofensivos. De tanto se preocuparem em atrapalhar a vida alheia, as equipes esqueceram de jogar um pouco com a bola. Marquinhos e Cleber Santana não apareceram no Avaí, enquanto a Ponte, sem um meia de origem, apostou na saída rápida da defesa para o ataque. Com erros de passes em demasia dos dois lados, demorou a sair uma trama ofensiva. A Ponte levou perigo quando Alexandro achou Cafu livre na área, mas o atacante mandou a chance para fora. O Avaí só chegou a assustar Roberto aos 44 minutos. Anderson Lopes desviou cruzamento de Carleto para a defesa do goleiro alvinegro.


Bomba de Carleto salva!
O segundo tempo caminhava a passos largos para repetir o cenário do primeiro. Times com disposição, sem dar espaço para os adversários, mas sem nenhuma inspiração com a bola nos pés. Era um perde e ganha sem parar no meio de campo, sem sequência nas jogadas. Diante da dificuldade para criar, a aposta passou a ser as bolas paradas. Enquanto do lado da Ponte Daniel Borges cansou de errar cobranças de falta e escanteio, Thiago Carleto mandou no canto esquerdo de Roberto uma cobrança de falta de longe, abrindo o placar, aos 12 minutos. Apesar da desvantagem, a Ponte não demonstrou poder de reação. Os jogadores até esboçaram uma pressão final, mas a falta de criatividade, principal carência da equipe, impediu a Macaca de ameaçar a vitória do Avaí.




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