Técnico elogia volume de jogo na etapa final e lamenta "as bolas que não quiseram entrar". Time chega a 11º jogo de invencibilidade, mas não se aproxima do G-4
- Já estou vacinado. Desde que cheguei ao Vasco, tento sempre fazer o meu melhor. Mas a responsabilidade é sempre do treinador. Isso é normal no Brasil, é cultural. Acho que vai demorar para os torcedores entenderem. Perdemos apenas três vezes em 2014. Sei o que faço. No Brasil, o torcedor vaia quando a bola é recuada para o goleiro. Mas com o Neuer é bonito. No Brasil, escanteio curto é feito. Mas no Barcelona é bonito. Estou acostumado.
Entendo e respeito. Tenho que conviver com isso. O índice de analfabetismo no país é grande. Se a gente for levar para o lado da política, entendemos o atraso. E sempre sobra para o treinador - lamentou.
Adilson Batista orienta o time no jogo deste sábado (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
- Não era o que nós imaginávamos. O nosso objetivo era vencer, convencer, entrosar, crescer na competição. Fizemos por merecer, mas infelizmente a bola não quis entrar. Sufocamos, jogamos adiantados, eles tiveram só o gol e mais uma situação. Foi normal a gente se expor, tivemos que mudar pela lesão do Pedro também. A saída do Carlos já era pensada porque ele não jogava há algum tempo. Tivemos volume, dificuldades no primeiro tempo apesar do gol anulado e das chances do Kleber. O jogo foi nosso no segundo tempo, mas infelizmente eles arrancaram um empate importante para eles e muito ruim para nós. Merecíamos melhor sorte pelo nosso volume de jogo. Eles empataram em um erro nosso. Mudamos nosso jeito de jogar, abrimos mais o time e demos o contra-ataque. Ainda assim o Martin fez apenas uma boa defesa. O volume e as chances foram nossas, mas a bola não quis entrar.
O elenco vascaíno folga neste domingo e volta a treinar na próxima segunda-feira. Na quarta, o time volta a campo para enfrentar a Ponte Preta, em Campinas, pela Copa do Brasil.
Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Adilson Batista.
Substituições
- Não vejo por esse lado (de não terem dado certo). O Aranda entrou e já levou cartão amarelo. Fiquei na dúvida de segurar ele como lateral e acabar expulso. O Pimpão estava pelo lado dele nos contra-ataques. Depois coloquei o Lucas Crispim aberto e tivemos várias situações de dois contra um, mas não concluímos. Não fomos eficazes. Fernando Henrique fez ótimas defesas que nos prejudicaram. Não vejo o empate em função das alterações.
Saída de Pedro Ken
- A característica do Aranda é diferente da do Pedro. Dei liberdade para o Fabrício. Eles estavam com uma linha de quatro, três volantes, um meia e dois na frente. A partir do gol eles inverteram. Faltou dar mais velocidade a bola. Ainda assim o Fabrício teve algumas chances. Mas a bola não quis entrar.
Lesão de Pedro Ken
- Estou aguardando o departamento médico. Ele já está em tratamento, mas temos que esperar e conversar com o doutor Clóvis.
Ponte Preta
- Serão três jogos seguidos. E sabemos da importância deles depois do empate de hoje. Deixamos escapar o nosso objetivo de encostar no pessoal da frente. Quarta-feira é Copa do Brasil e a primeira fora de casa. Vamos tentar fazer gols porque é importante. Vai ser um duelo bem disputado. A Ponte tem um bom time e vamos nos preparar.
Douglas
- É fruto de um treinamento de qualidade, técnica, talento. Douglas é um jogador talentoso e eu imaginava que aquilo aconteceria.
Estádio cheio
- Não vejo por esse lado (pressão). É sempre gostoso jogar aqui. Tivemos um público fantástico e gostaria de parabenizar o torcedor pelo apoio. Ele incentivou e jogou junto. Pressionamos o adversário, vi o torcedor jogando junto. Não teve pressão contra, ninguém sentiu. Errar faz parte do jogo. Fernando Henrique faz ótimas defesas que atrapalharam nosso objetivo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/07/apos-empate-adilson-lamenta-chances-perdidas-no-segundo-tempo.html
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