Clima de cordialidade reina no ginásio que leva o nome do pacificador Nelson Mandela, e americanos fazem 3 sets a 0 em asiáticos, com quem divergem há anos
A
rivalidade de Irã e EUA na primeira partida da semifinal da Liga
Mundial de vôlei deste sábado ia muito além das quadras. Adversários
diplomáticos nos últimos trinta anos, por conta de um conflito a
respeito da produção de energia nuclear, os países têm um histórico de
discórdias. Porém, o jogo no Ginásio Nelson Mandela, nome de um dos
maiores pacificadores da história mundial, que lutava pelo fim das
diferenças culturais e raciais, ficou marcado apenas pela disparidade
esportiva. Tarimbado, o time americano não deu chance aos estreantes
desta fase decisiva do torneio e fechou por 3 sets a 0 (25/18, 25/22 e
25/15), avançando à final pela terceira vez contra o vencedor de Brasil e
Itália, que se enfrentam às 15h30 (horário de Brasília). Com 17 pontos,
o ponteiro Taylor Sander foi o destaque absoluto da partida.
As
trajetórias das equipes na Liga Mundial antecipavam uma partida
equilibrada. E foi assim que Irã e EUA começaram o jogo. Ponto de lá,
ponto de cá. Até o oitavo, ninguém conseguia abrir vantagem. Mousavi
pelos asiáticos e Sean Rooney e Taylor Sander pelos americanos eram os
destaques. Porém, uma passagem de David Lee no saque desestabilizou os
iranianos. O placar de 8 a 8 logo subiu para 12 a 8, dando aos EUA a
tranquilidade necessária. Em desvantagem, o Irã se perdeu, diminuiu a
intensidade no ataque e no serviço e demonstrava sentir o feito inédito
de uma semifinal de Liga Mundial. Frios e acostumados a este tipo de
situação, os americanos souberam aproveitar o momento até fecharem em
25/18.
Assim como no começo do jogo, os times voltaram se revezando no placar. Mais adaptados à partida, os iranianos melhoraram, só que ainda com deficiência no saque e na defesa, que não conseguia parar o ponteiro Sander, destaque absoluto do duelo e responsável por deixar sua seleção sempre um, dois pontos à frente. Até então maior pontuador dos asiáticos, Mousavi, com um entorse no tornozelo, precisou sair no fim do set, complicando mais a vida do Irã, que não teve forças para mudar o cenário (25/22).
Perdendo por 2 sets a 0 e sem um dos seus principais jogadores, o Irã não conseguia tirar forças para reverter a desvantagem. Nem mesmo um animador na arquibancada conseguia empolgar a torcida iraniana, que se fazia presente em maior número. Anderson e, principalmente, Sander passavam como queriam pelo bloqueio e pela defesa do Irã. Holt desequilibrava no saque. E foram eles os maiores responsáveis pela fácil vitória na parcial por 25/15.
Americanos e iranianos se cumprimentam
na rede antes de a bola subir (Foto: FIVB)
o jogo
Assim como no começo do jogo, os times voltaram se revezando no placar. Mais adaptados à partida, os iranianos melhoraram, só que ainda com deficiência no saque e na defesa, que não conseguia parar o ponteiro Sander, destaque absoluto do duelo e responsável por deixar sua seleção sempre um, dois pontos à frente. Até então maior pontuador dos asiáticos, Mousavi, com um entorse no tornozelo, precisou sair no fim do set, complicando mais a vida do Irã, que não teve forças para mudar o cenário (25/22).
Perdendo por 2 sets a 0 e sem um dos seus principais jogadores, o Irã não conseguia tirar forças para reverter a desvantagem. Nem mesmo um animador na arquibancada conseguia empolgar a torcida iraniana, que se fazia presente em maior número. Anderson e, principalmente, Sander passavam como queriam pelo bloqueio e pela defesa do Irã. Holt desequilibrava no saque. E foram eles os maiores responsáveis pela fácil vitória na parcial por 25/15.
Sander foi o destaque da semifinal com
ataques fortes e precisos (Foto: FIVB)
Americanos vibram com a classificação
à final da Liga Mundial (Foto: FIVB)
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