Treinador barra o camisa 10 para escalar Douglas no clássico deste domingo, contra o Santos, no Morumbi. Meia só entra no segundo tempo
No
discurso, o técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, é cuidadoso. Mas o fato é que o treinador perdeu
a paciência com Paulo Henrique Ganso. Depois de atuar como titular
por nove partidas sem mostrar um grande futebol, o camisa 10 foi barrado para a
entrada de Douglas no clássico contra o Santos, neste domingo, no Morumbi, pela décima rodada do Paulistão. Clique no vídeo e assista à entrevista coletiva!
O Tricolor não conseguiu ir à rede. O jogo terminou 0 a 0. Mas a mudança deu mais dinamismo ao time, que cresceu de
produção e criou muitas chances.
-
Eu queria um jogador que encostasse mais no Luis
Fabiano. Nesse esquema que a gente joga, com dois pontas abertos, o Luis fica
muito sozinho, e ele precisa aparecer. Optei pelo Douglas pela direita e
coloquei o Pabón mais centralizado. Ele se mexeu bem e teve o chute. O time
ficou mais leve, mais rápido - afirmou.
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- O técnico precisa intervir quando as coisas não estão funcionando. Não jogamos bem contra o São Bernardo. Aliás, não estamos jogando bem faz tempo. No outro clássico que disputamos, contra o Palmeiras (derrota por 0 a 2), nosso comportamento foi uma vergonha, só demos um chute a gol. Sem dúvida, melhoramos - ressaltou.
E Ganso continuará na reserva no duelo de quarta-feira, contra o XV de Piracicaba?
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Não sei. Ninguém aqui tem cadeira cativa no time. Se não treinar bem, se não me
convencer, não joga. O Douglas, por exemplo, não havia sido nem relacionado
para o jogo contra a Portuguesa. Só que na sexta-feira, no jogo-treino dos
reservas, foi o melhor em campo. É isso que eu espero. Eu sou um cara justo.
Quem estiver melhor, vai jogar, independentemente de nome e de posição - disse.
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Eu? Bravo? Nunca.
E
seguiu para o vestiário.
Ganso no banco. Cena pode se repetir contra o
XV de Piracicaba (Foto: Marcos Ribolli /
Globoesporte.com)
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