domingo, 23 de fevereiro de 2014

Pacotão do Fla: a marca do artilheiro, lençol histórico e placar atrasadinho

Apesar do jogo fácil, em noite inspirada de Alecsandro e lindo lance de Léo Moura, críticas de Jayme a Mugni ecoam no estádio. Samir vai muito bem de novo e se firma

Por Rio de Janeiro

 
A vitória maiúscula do Flamengo por 3 a 0 sobre o Resende, no sábado em Volta Redonda (veja os lances no vídeo ao lado) não ficou marcada por uma exibição de gala ou foi decisiva para a sequência do Campeonato Carioca. Até porque o adversário apresentou pouca resistência. Mas dois atos principais, uma curiosidade, uma crítica e um jogo de afirmação de um zagueiro rechearam o programa do torcedor rubro-negro, satisfeito com a liderança provisória no estadual.

Mesmo eventualmente na reserva de Hernane, Alecsandro tem sido efetivo e marcou dois gols novamente. Só que teve de dividir o brilho com Léo Moura, outro herói da ocasião pela marca histórica que alcançou - 468 jogos, o décimo que mais vestiu a camisa rubro-negra, ao lado de Zinho -  e pelo lance que protagonizou. Além disso, uma falha no placar, um puxão de orelhas a Mugni e mais uma atuação destacada de Samir deram o tom no Raulino.  

ALECGOL NA ÁREA


Sinônimo de gols no segundo semestre de 2013, Hernane tem tido um concorrente à altura no Campeonato Carioca. A disputa com Alecsandro ganhou um obstáculo a mais porque o camisa 19 resolveu o jogo contra o Resende com dois gols. O primeiro, ao melhor estilo artilheiro, aproveitando-se do erro do goleiro. E o segundo, em um belo - e raro - chute preciso de fora da área dele. Já são seis gols na competição que fizeram Alecgol se isolar na briga pelo título pessoal. E não está fácil alcançá-lo...

LENÇOL histórico


Léo Moura entrou em campo com muito a comemorar. Já são nove anos de Flamengo e agora com a marca de 468 partidas que o levou ao top 10 dos jogadores que mais vestiram a camisa rubro-negra. Mas um lençol digno dos maiores craques do clube deixou a noite ainda mais especial. O camisa 2 iniciou o lance do terceiro gol com o drible, em jogada que terminou com assistência de Alecsandro para Everton fechar o placar. No fim, Jayme tirou o lateral mais para receber os aplausos do público e também um abraço carinhoso do treinador.

O SONO DO HERMANO


Lucas Mugni ganhou a camisa 10 do Flamengo na chegada e vem tendo oportunidades para se firmar. Mas, apesar da qualidade técnica, o argentino irritou Jayme com sua lentidão para puxar contra-ataques e imprimir agilidade ao setor de meio de campo. Na parada técnica do primeiro tempo, o hermano não gostou da repreensão. Na etapa final a bronca foi mais firme e ecoou no estádio. Alguns importantes erros de passe também ficaram na estatística.

FALHA NO PLACAR


O placar do Raulino de Oliveira causou uma situação curiosa. Após o primeiro gol do Flamengo, a administração não o atualizou. Quando isso aconteceu, cerca de quatro minutos depois, a torcida do Flamengo, que havia percebido a falha, comemorou como se fosse o segundo gol da equipe, chamando a atenção de todos. Nos outros gols não houve problema.

SAMIR JOGA EM TODAS


Efetivado como titular, Samir cresce a cada dia. Com moral, o zagueiro apareceu em todas as partes do gramado contra o Resende. Fez desarmes que inflamaram a arquibancada, distribuiu o jogo com passes mais longos e no segundo tempo fez bela jogada pela esquerda, ao dar uma caneta no adversário e cruzar na área para Alecsandro. Mas a bola foi interceptada por Mauro no caminho. Erazo, Chicão, González e companhia que se cuidem.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/02/pacotao-do-fla-marca-do-artilheiro-lencol-historico-e-placar-atrasadinho.html

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