A CRÔNICA
por
João Lucas Cardoso
As esperanças depositadas sobre os centroavantes tiveram retribuição.
Wellington Paulista marcou o gol do Criciúma, enquanto Dinei respondeu
pelo Vitória. O problema é que o 1 a 1 na noite deste sábado, no
Heriberto Hülse, pela 36ª rodada do Brasileirão, não contentou as outras
expectativas. Na luta contra a degola, o Tigre queria a vitória para
premiar a participação efetiva da maioria dos 9.934 torcedores no
estádio e praticamente se garantir na primeira divisão do Campeonato
Brasileiro do ano que vem. O Leão tinha que vencer para perseguir a
Libertadores. Porém, as duas equipes não alcançaram o que preicisavam.
Os dois times necessitavam da vitória para perseguir as suas pretensões, mas os catarinenses demonstraram querer mais no primeiro tempo. A vontade foi recompensada com as melhores chances da etapa inicial e também o gol de Wellington Paulista, em penalidade máxima. As mudanças do técnico Ney Franco no intervalo surtiram efeito. Sete minutos depois do reinício do segundo tempo, o placar indicava o empate. As equipes alternaram a superioridade ao longo da reta final, mas a igualdade predominou no placar.
Com o resultado, o Criciúma chega aos 43 pontos ganhos e ocupa a 14ª posição na tabela do Brasileirão. Já o Rubro-negro baiano, com o ponto ganho, chega à sétima posição, com 55 pontos. Resta a baianos e catarinenses passarem o domingo 'secando' os adversários diretos na luta contra o rebaixamento e também pela vaga à Libertadores.
O Criciúma volta a campo novamente diante do seu torcedor, no Heriberto Hülse, contra o São Paulo. Já o time baiano volta a atuar em seus domínios, no Barradão, diante do Flamengo. Os dois jogos, da 37ª rodada, estáo marcados para iniciar às 17h de domingo (24).
Rugido do Tigre
O jogo teve atraso no começo e cerca de um minuto de troca de passes como manifestação do Bom Senso FC. Também teve gol no começo, graças a uma mãozinha do próprio Vitória. Na bola alçada na área em falta, Victor Ramos interceptou com a mão e dentro da área. Penalidade máxima e clara que Wellington Paulista converteu – quarto gol em quatro jogos seguidos do atacante. Por pouco os baianos não sofreram o segundo e de forma semelhante. Juan fez o mesmo que o companheiro de defesa, mas fora da área. Sueliton tentou o gol para homenagear ainda mais a mãe, em tratamento contra leucemia. A cobrança de falta só não foi perfeita porque estourou na trave esquerda.
Dois sustos, que fizeram o Vitória acordar na partida. Enquanto o Criciúma se acomodava com Morais e Elton desentrosados com o time, os baianos foram ganhando terreno. Para tentar furar a defesa do time da casa, William Henrique era a aposta de velocidade e Juan o escape pela lateral esquerda. Mas fez pouco, seis arremates sem muito perigo ao longo da etapa. Os donos da casa tentaram manter a posse de bola, para chegar na frente e finalizar. Ainda que menos ousado, o time catarinense teve outra boa chance no arremate de Marlon, que fez Wilson aparecer e bem. Somado aos gritos da torcida, foi o Tigre quem rugiu mais que o Leão no primeiro tempo.
Cartada certeira de Ney Franco
A necessidade de vencer para seguir com chances de alcançar vaga na Libertadores fez o Vitória voltar para etapa com duas mudanças – e esperanças de ser mais ofensivo. Juan foi para o meio e Danilo Tarracha assumiu o posto, substituto de Michel. William Henrique saiu para que Maxi Biancucchi desse mais movimentação ao setor ofensivo. A mudança foi acertada, porque aos sete minutos o placar apresentava a igualdade. Então meia, foi Juan que chutou e fez Galatto ceder escanteio após evitar que fosse no ângulo. Depois da cobrança, Dinei, soberano no alto, botou a cabeça na bola e ela na rede: 1 a 1.
O Leão rugiu e cresceu.
Aos 16 minutos, o Criciúma também havia mudado duas vezes também. Mas o técnico Argel Fucks manteve esquema e posicionamento. Trocou volante por volante, Elton por Bruno Renan, e atacante por atacante, Cassiano surgiu na vaga do lesionado Lins. Não foi suficiente para frear a ascensão do Vitória na partida. Os baianos pressionaram, mas decairiam a partir do momento em que André Gava entrou em campo. O meia acendeu o Tigre. Foram quatro boas chances na etapa, mas todas pararam em defesas importantes de Wilson. Aos 44, Airton teve a bola da vitória no contra-ataque baiano. Mas ele perdeu. Sinal de que o 1 a 1 estava consumado.
Os dois times necessitavam da vitória para perseguir as suas pretensões, mas os catarinenses demonstraram querer mais no primeiro tempo. A vontade foi recompensada com as melhores chances da etapa inicial e também o gol de Wellington Paulista, em penalidade máxima. As mudanças do técnico Ney Franco no intervalo surtiram efeito. Sete minutos depois do reinício do segundo tempo, o placar indicava o empate. As equipes alternaram a superioridade ao longo da reta final, mas a igualdade predominou no placar.
Com o resultado, o Criciúma chega aos 43 pontos ganhos e ocupa a 14ª posição na tabela do Brasileirão. Já o Rubro-negro baiano, com o ponto ganho, chega à sétima posição, com 55 pontos. Resta a baianos e catarinenses passarem o domingo 'secando' os adversários diretos na luta contra o rebaixamento e também pela vaga à Libertadores.
O Criciúma volta a campo novamente diante do seu torcedor, no Heriberto Hülse, contra o São Paulo. Já o time baiano volta a atuar em seus domínios, no Barradão, diante do Flamengo. Os dois jogos, da 37ª rodada, estáo marcados para iniciar às 17h de domingo (24).
Wellington Paulista fez o dele, mas não foi o suficiente
(Foto: Deza Bergmann / Futura Press)
O jogo teve atraso no começo e cerca de um minuto de troca de passes como manifestação do Bom Senso FC. Também teve gol no começo, graças a uma mãozinha do próprio Vitória. Na bola alçada na área em falta, Victor Ramos interceptou com a mão e dentro da área. Penalidade máxima e clara que Wellington Paulista converteu – quarto gol em quatro jogos seguidos do atacante. Por pouco os baianos não sofreram o segundo e de forma semelhante. Juan fez o mesmo que o companheiro de defesa, mas fora da área. Sueliton tentou o gol para homenagear ainda mais a mãe, em tratamento contra leucemia. A cobrança de falta só não foi perfeita porque estourou na trave esquerda.
Dois sustos, que fizeram o Vitória acordar na partida. Enquanto o Criciúma se acomodava com Morais e Elton desentrosados com o time, os baianos foram ganhando terreno. Para tentar furar a defesa do time da casa, William Henrique era a aposta de velocidade e Juan o escape pela lateral esquerda. Mas fez pouco, seis arremates sem muito perigo ao longo da etapa. Os donos da casa tentaram manter a posse de bola, para chegar na frente e finalizar. Ainda que menos ousado, o time catarinense teve outra boa chance no arremate de Marlon, que fez Wilson aparecer e bem. Somado aos gritos da torcida, foi o Tigre quem rugiu mais que o Leão no primeiro tempo.
Cartada certeira de Ney Franco
A necessidade de vencer para seguir com chances de alcançar vaga na Libertadores fez o Vitória voltar para etapa com duas mudanças – e esperanças de ser mais ofensivo. Juan foi para o meio e Danilo Tarracha assumiu o posto, substituto de Michel. William Henrique saiu para que Maxi Biancucchi desse mais movimentação ao setor ofensivo. A mudança foi acertada, porque aos sete minutos o placar apresentava a igualdade. Então meia, foi Juan que chutou e fez Galatto ceder escanteio após evitar que fosse no ângulo. Depois da cobrança, Dinei, soberano no alto, botou a cabeça na bola e ela na rede: 1 a 1.
O Leão rugiu e cresceu.
Aos 16 minutos, o Criciúma também havia mudado duas vezes também. Mas o técnico Argel Fucks manteve esquema e posicionamento. Trocou volante por volante, Elton por Bruno Renan, e atacante por atacante, Cassiano surgiu na vaga do lesionado Lins. Não foi suficiente para frear a ascensão do Vitória na partida. Os baianos pressionaram, mas decairiam a partir do momento em que André Gava entrou em campo. O meia acendeu o Tigre. Foram quatro boas chances na etapa, mas todas pararam em defesas importantes de Wilson. Aos 44, Airton teve a bola da vitória no contra-ataque baiano. Mas ele perdeu. Sinal de que o 1 a 1 estava consumado.
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