Argel Fucks avalia que time teve boa atuação, dá méritos ao Vitória e reforça dificuldade do Tigre pela permanência: ‘Não está nada perdido e nada ganho’
O empate em casa diante do Vitória, ainda que contribuísse para
as contas, não estava nos planos do Criciúma. Mas nem por isso foi um resultado
lamentado pelo clube catarinense. O técnico Argel Fucks encontrou motivos para
não desmerecer o ponto conquistado no Heriberto Hülse, na noite deste sábado.
Na entrevista coletiva após a partida, o
treinador apontou o placar de 1 a 1 como justo <b>(veja os melhores momentos no
vídeo)</b> e aprovou a conduta de seus jogadores.
Porém, de variadas formas, deixou claro que o Tigre está
vivo e depende das próprias forças para garantir a permanência na primeira
divisão do Campeonato Brasileiro.
- Os jogadores deixaram a pele em campo. O campeonato segue
complicado, existe muito interesse e adversários. Cada jogo continua como uma
decisão e dependemos só de nós. Está em aberto. Não está nada perdido e não
tem nada ganho. Continua difícil. Nossa equipe
esteve perto de ganhar o jogo e também de perder. Ninguém jogou para empatar e os
dois times se atiraram com as armas que tinham – resumiu o treinador do Tigre.
Argel acredita que o resultado foi justo: 'Fomos melhores
no primeiro tempo e o Vitória no segundo'
(Foto: Fernando Ribeiro/criciumaec.com.br)
(Foto: Fernando Ribeiro/criciumaec.com.br)
Na avaliação do treinador, o resultado da partida foi justo
pela apresentação dos times. Confirmado pelos gols, o Criciúma teve
superioridade no primeiro tempo. O Vitória melhorou e ‘ganhou’ o segundo tempo.
Argel se contenta com a apresentação de seus jogadores, até porque o Tigre
enfrentou um postulante à vaga na Libertadores de 2014.
- Jogamos contra uma grande equipe, que briga
pela Libertadores e deve ter recebido incentivo de outro clube interessado na
competição, algo normal dentro do futebol. O Vitória veio com força máxima e
tivemos dois jogadores importantes fora (o volante João Vitor e o meia Ricardinho),
embora isso não seja desculpa. Fizemos uma boa partida, estivemos muito perto
de ganhar ou de perder o jogo. Mas estou satisfeito com a entrega da equipe, os
jogadores foram no limite. No primeiro tempo fomos melhores, e no segundo o
Vitória foi melhor, se jogou para cima e
se tornou mais ofensivo. O gol foi mais mérito do adversário que desatenção
nossa, porque o adversário também tem qualidade. Corremos e lutamos. Mesmo não
fazendo um bom segundo tempo, tivemos chances claríssimas de gol. Tivemos
contra-ataques em que erramos ao fechar pelo meio, e não ter ido com a jogar
pelos lados. O resultado foi justo pelo que jogaram as equipes – avaliou.
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Ainda que o Criciúma possa voltar à zona de rebaixamento com
a finalização da 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo, o
treinador mantém o planejamento do clube contra a degola. Agora, o Tigre
precisaria de mais uma vitória nos dois jogos que restam. Argel Fucks sonha que
seja no próximo jogo, o último no Heriberto Hülse. No próximo domingo, o
adversário é o São Paulo.
- Fizemos uma grande partida, seria melhor se tivéssemos
ganhado, claro. Mas paciência. Continuamos precisando de mais uma vitória para
chegar aos 46 pontos. Diante da situação em que assumimos o clube, não sei se
alguém imaginava que poderíamos chegar na última rodada sem precisar de nada
(pela permanência). Mas vamos com calma, sem botar carroça na frente dos bois.
Vou ter que quebrar a cabeça para montar o time, convivendo com lesões e
suspensões.
Teremos mais uma oportunidade de jogar em casa, um jogo duro contra o São Paulo. É o momento de passar confiança aos nossos jogadores. Futebol não é tênis, que se joga sozinho. Futebol é coletivo e aqui a gente precisa de todo mundo. No campeonato, ainda dependemos de nós. Temos fé e confiança de que o Criciúma vai permanecer na Série A. Vamos trabalhar com isso para chegarmos ao nosso objetivo.
Teremos mais uma oportunidade de jogar em casa, um jogo duro contra o São Paulo. É o momento de passar confiança aos nossos jogadores. Futebol não é tênis, que se joga sozinho. Futebol é coletivo e aqui a gente precisa de todo mundo. No campeonato, ainda dependemos de nós. Temos fé e confiança de que o Criciúma vai permanecer na Série A. Vamos trabalhar com isso para chegarmos ao nosso objetivo.
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