A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Os números insistem em adiar o que parece inevitável. A conta da Ponte
Preta para pensar em escapar do rebaixamento passava por três vitórias
nas três partidas finais. A Macaca sequer conseguiu cumprir com a
primeira parte da missão e ficou no empate por 1 a 1 com o Grêmio na
tarde deste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 36ª
rodada do Campeonato Brasileiro. O placar não é bom para ninguém, mas
pior para os paulistas, que só não caíram ainda graças à derrota do
Fluminense para o Santos e ao empate do Coritiba com o Internacional.
Para o Grêmio, a igualdade custou a vice-liderança e embolou a briga
pelo G-4.
Com o resultado, a Ponte chegou aos 36 pontos, na vice-lanterna, e depende de um verdadeiro milagre para permanecer na elite nacional. Além de fazer 100% contra Portuguesa, em casa, e Internacional, fora, Fluminense e Coritiba precisam perder os dois jogos, e o Vasco só pode somar um ponto. Flu, o primeiro fora do Z-4, e Coxa têm 42 pontos, um a mais que o Vasco. Sem contar a diferença de 11 gols no saldo em relação ao Fluminense que a Ponte terá de tirar para deixar a degola. Uma combinação improvável.
- Nossa situação é muito complicada. Não conseguimos fazer nossa parte em casa. Infelizmente é a nossa situação, agora é torcer por um milagre – disse Diego Sacoman, praticamente conformado com o rebaixamento.
Na parte de cima da tabela, o Grêmio viu a série de duas vitórias consecutivas ser quebrada e o Atlético-PR tomar a segunda colocação. Ambos têm 61 pontos, mas o Furacão leva vantagem no saldo de gols (13 contra 6). Em terceiro, o Tricolor gaúcho tem um confronto direto pelo G-4 no próximo domingo, quando recebe o quarto colocado Goiás, com 59 pontos. Para Zé Roberto, o que ficou de positivo foi a postura da equipe.
- Não conseguimos criar tantas chances, mas o volume de jogo foi bom, adiantamos a marcação, pressionamos. O empate ficou de bom tamanho pela entrega na partida.
O domingo até começou animador para a Macaca. Adaílton colocou a Ponte na frente no primeiro tempo, mas Vargas deixou tudo igual para os gaúchos no início da etapa final. Do drama do Brasileiro, a Alvinegra campineira agora se concentra na Sul-Americana. Quarta-feira, às 21h50, em Mogi Mirim, o time decide uma vaga na decisão do torneio continental contra o São Paulo, com a vantagem de ter vencido no Morumbi por 3 a 1. O comportamento da torcida ao apito final, aplaudindo e apoiando a equipe, mostrou que o que importa daqui para a frente é a busca pelo primeiro título em 113 anos de história.
Eficiência da Ponte decide primeiro tempo
Deu para contar nos dedos de uma mão os lances de lucidez de Ponte e Grêmio no primeiro tempo. Foram três para os gaúchos e um para a Macaca. Como nem sempre quantidade quer dizer qualidade, a eficiência garantiu a vantagem aos campineiros antes do intervalo. Os erros de passe e a condição do gramado, encharcado em alguns pontos devido à chuva que castigou Campinas no início da tarde, atrapalharam os times.
Após um início sonolento, com as duas equipes se estudando, o Grêmio deu o cartão de visitas com Kleber. Após investida consciente de Alex Telles pela esquerda, o atacante pegou de primeira, mas parou em Edson Bastos. A resposta da Ponte foi imediata. E fatal. Adrianinho puxou contra-ataque de três pontepretanos contra dois gremistas. Com Adaílton pela esquerda e Fellipe Bastos pela direita, preferiu o primeiro, que ajeitou e bateu cruzado para abrir o placar, aos 15 minutos.
Foi a primeira e única chance clara da Ponte na etapa inicial. O domínio territorial foi gremista, mas a trave, em chute de Vargas, e a má pontaria de Barcos, após passe preciso de Zé Roberto, impediram o empate tricolor.
Grêmio aumenta drama da Ponte com empate
A Ponte recuou demais no início do segundo tempo, apostando exclusivamente em uma bola para tentar matar o jogo. A bola poderia ser a que sobrou nos pés de Fellipe Bastos, dentro da área, mas a defesa gremista travou na hora. A excessiva postura defensiva da Ponte chamou o Grêmio, que não demorou a empatar. Em jogada individual de Zé Roberto, Vargas completou cruzamento de cabeça e ainda contou com o desvio de Uendel para balançar as redes, aos nove minutos.
Precisando da vitória, Jorginho partiu para cima ao tirar o volante Alef e colocar um terceiro atacante: Rafael Ratão. Também trocou o armador. Saiu Adrianinho e entrou Elias. Do lado do Grêmio, Renato Gaúcho apostou em Maxi Rodriguez e Elano nos lugares de Kleber e Zé Roberto. A necessidade de ambos deixou o jogo aberto.
Rafael Ratão teve a oportunidade de recolocar a Macaca na frente, mas cabeceou por cima, na entrada da pequena área. Elano, em chute forte, obrigou Edson Bastos a trabalhar. Foi lá e cá nos minutos finais, mas ninguém conseguiu tirar o 1 a 1 do placar. Bressan, no último lance, esteve perto de selar o rebaixamento da Ponte, mas Edson Bastos, com a ponta dos dedos, evitou a queda antecipada. Ruim para os dois. Pior para a Macaca, ainda mais abraçada com a Série B de 2014.
Com o resultado, a Ponte chegou aos 36 pontos, na vice-lanterna, e depende de um verdadeiro milagre para permanecer na elite nacional. Além de fazer 100% contra Portuguesa, em casa, e Internacional, fora, Fluminense e Coritiba precisam perder os dois jogos, e o Vasco só pode somar um ponto. Flu, o primeiro fora do Z-4, e Coxa têm 42 pontos, um a mais que o Vasco. Sem contar a diferença de 11 gols no saldo em relação ao Fluminense que a Ponte terá de tirar para deixar a degola. Uma combinação improvável.
- Nossa situação é muito complicada. Não conseguimos fazer nossa parte em casa. Infelizmente é a nossa situação, agora é torcer por um milagre – disse Diego Sacoman, praticamente conformado com o rebaixamento.
Na parte de cima da tabela, o Grêmio viu a série de duas vitórias consecutivas ser quebrada e o Atlético-PR tomar a segunda colocação. Ambos têm 61 pontos, mas o Furacão leva vantagem no saldo de gols (13 contra 6). Em terceiro, o Tricolor gaúcho tem um confronto direto pelo G-4 no próximo domingo, quando recebe o quarto colocado Goiás, com 59 pontos. Para Zé Roberto, o que ficou de positivo foi a postura da equipe.
- Não conseguimos criar tantas chances, mas o volume de jogo foi bom, adiantamos a marcação, pressionamos. O empate ficou de bom tamanho pela entrega na partida.
O domingo até começou animador para a Macaca. Adaílton colocou a Ponte na frente no primeiro tempo, mas Vargas deixou tudo igual para os gaúchos no início da etapa final. Do drama do Brasileiro, a Alvinegra campineira agora se concentra na Sul-Americana. Quarta-feira, às 21h50, em Mogi Mirim, o time decide uma vaga na decisão do torneio continental contra o São Paulo, com a vantagem de ter vencido no Morumbi por 3 a 1. O comportamento da torcida ao apito final, aplaudindo e apoiando a equipe, mostrou que o que importa daqui para a frente é a busca pelo primeiro título em 113 anos de história.
Ferron e Barcos disputam lance: empate ruim para os
dois (Foto: Rodrigo Villalba / Futura Press)
Deu para contar nos dedos de uma mão os lances de lucidez de Ponte e Grêmio no primeiro tempo. Foram três para os gaúchos e um para a Macaca. Como nem sempre quantidade quer dizer qualidade, a eficiência garantiu a vantagem aos campineiros antes do intervalo. Os erros de passe e a condição do gramado, encharcado em alguns pontos devido à chuva que castigou Campinas no início da tarde, atrapalharam os times.
Após um início sonolento, com as duas equipes se estudando, o Grêmio deu o cartão de visitas com Kleber. Após investida consciente de Alex Telles pela esquerda, o atacante pegou de primeira, mas parou em Edson Bastos. A resposta da Ponte foi imediata. E fatal. Adrianinho puxou contra-ataque de três pontepretanos contra dois gremistas. Com Adaílton pela esquerda e Fellipe Bastos pela direita, preferiu o primeiro, que ajeitou e bateu cruzado para abrir o placar, aos 15 minutos.
Foi a primeira e única chance clara da Ponte na etapa inicial. O domínio territorial foi gremista, mas a trave, em chute de Vargas, e a má pontaria de Barcos, após passe preciso de Zé Roberto, impediram o empate tricolor.
Grêmio aumenta drama da Ponte com empate
A Ponte recuou demais no início do segundo tempo, apostando exclusivamente em uma bola para tentar matar o jogo. A bola poderia ser a que sobrou nos pés de Fellipe Bastos, dentro da área, mas a defesa gremista travou na hora. A excessiva postura defensiva da Ponte chamou o Grêmio, que não demorou a empatar. Em jogada individual de Zé Roberto, Vargas completou cruzamento de cabeça e ainda contou com o desvio de Uendel para balançar as redes, aos nove minutos.
Precisando da vitória, Jorginho partiu para cima ao tirar o volante Alef e colocar um terceiro atacante: Rafael Ratão. Também trocou o armador. Saiu Adrianinho e entrou Elias. Do lado do Grêmio, Renato Gaúcho apostou em Maxi Rodriguez e Elano nos lugares de Kleber e Zé Roberto. A necessidade de ambos deixou o jogo aberto.
Rafael Ratão teve a oportunidade de recolocar a Macaca na frente, mas cabeceou por cima, na entrada da pequena área. Elano, em chute forte, obrigou Edson Bastos a trabalhar. Foi lá e cá nos minutos finais, mas ninguém conseguiu tirar o 1 a 1 do placar. Bressan, no último lance, esteve perto de selar o rebaixamento da Ponte, mas Edson Bastos, com a ponta dos dedos, evitou a queda antecipada. Ruim para os dois. Pior para a Macaca, ainda mais abraçada com a Série B de 2014.
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