segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pacotão do Fla: atacante vilão, herói por um minuto e titulares de 'camarote'

Poupados, principais jogadores ficam no banco e até ajudam comissão técnica, zagueiro Welinton volta em alta e Nixon destoa. João Paulo quase garante ponto

Por Porto Alegre

  1. DE CAMAROTE
  2. O QUASE HERÓI
  3.  PARA ESQUECER
            MORAL DE WELINTON
  4. O ALENTO
Não parece justo tirar análises profundas da atuação dos reservas do Flamengo na partida contra o Grêmio, nesse domingo, em Porto Alegre. Apesar das dificuldades, no entanto, o time por pouco não arrancou um empate do rival, que luta para se classificar à Libertadores através do Brasileirão enquanto o Rubro-Negro só tem olhos para a final da Copa do Brasil. Os garotos orientados por Jayme de Almeida tiveram uma noite de contrastes. O zagueiro Welinton voltou a vestir a camisa do clube e foi bem. Já Nixon, no ataque, destoou e foi o pior no 2 a 1 (veja os melhores momentos). 

Mas quem tinha tudo para sair como o responsável pelo pontinho conquistado foi João Paulo, que salvou um gol incrível no primeiro tempo e depois marcou o seu, na base da sorte. Pena que a felicidade durou um minuto e meio. Curiosamente, os titulares, poupados para pegar o Atlético-PR, quarta-feira, foram relacionados e ficaram no banco. Somente Luiz Antônio entrou - além do goleiro Paulo Victor, que já vem substituindo o lesionado Felipe. Confira abaixo:

de camarote
A imagem de quase todos os titulares no banco de reservas da Arena foi inusitada. Poupados e vestindo casacos, não puderam ajudaram o Flamengo desta vez, mas assistiram à partida de camarote. Mesmo saindo atrás do placar, Jayme preferiu colocar outros dois reservas (Adryan e Rafinha) e um único atleta que vai encarar o Furacão: Luiz Antônio. Atento ao jogo, o lateral Léo Moura até ajudou o treinador ao passar instruções. Digão atuou em seu lugar.

O QUASE HERÓI
João Paulo esteve longe de fazer uma grande exibição. Mas se não encheu os olhos do torcedor, pelo menos foi eficiente em dois lances capitais. Aos 37 minutos do primeiro tempo, o lateral-esquerdo salvou em cima um gol certo de Barcos. Repare em como o lance é rápido. Mais tarde, aos 40 da etapa final, marcou o seu, mesmo com bola desviando em Nixon. Só que o que tornaria em herói rubro-negro da rodada, se apagou um minuto e meio depois, com o gol da vitória gremista, através de Máxi Rodríguez. 

PARA ESQUECER
Escalado no ataque ao lado de Bruninho, Nixon era a referência do Flamengo. Mas sua noite foi terrível. Tentou cavar um pênalti de maneira feia aos 13 minutos, perdeu dois gols que mudariam o rumo da partida e até deu de zagueiro num voleio torto após cruzamento de Rafinha, já no finzinho. Para completar, teve culpa no primeiro gol gaúcho, já que saiu de seus pés o recuo errado que deu origem à jogada. Dos 11 passes que deu, errou quatro. Apesar de tudo, permaneceu os 90 minutos em campo.

MORAL DE WELINTON
Foi pouco menos de um ano longe do Flamengo. A experiência russa não saiu como o esperado, e Welinton voltou. Demorou mais algum tempo para ter chance. Contra o Grêmio, ele se juntou a Samir e Frauches e fez uma partida acima da média. Foram 12 desarmes, um deles acompanhado de um drible desconcertante em Kleber. Mesmo sob a possível desconfiança da torcida, Jayme de Almeida pode ter ganho um voto de confiança para aparecer mais vezes. 

O ALENTO
Segundos após entrar na vaga de Val, Luiz Antônio aproveitou um rebote da defesa e colocou Dida para trabalhar. Foi uma das poucas finalizações perigosas do Flamengo. O volante foi um alento na equipe, que melhorou ofensivamente após sua entrada. Com mais liberdade, tentou jogadas pela direita também, mas não foi tão efetivo. Fica a impressão de que, com todos os titulares, a sorte rubro-negra seria outra, e a chance de queda já não seria assunto.
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