A CRÔNICA
por
Fernando Martins Y Miguel
Quis o destino que o Náutico, na iminência de ser rebaixado,
enfrentasse o Atlético-MG, atual campeão da Taça Libertadores, no
Independência. O esperado aconteceu. Vitória atleticana e queda
pernambucana confirmada. De quebra, o Independência viu o fim do jejum
de gols de Diego Tardelli, que não marcava havia 15 jogos. O placar do
triunfo alvinegro, 5 a 0, refletiu o abismo que separa os dois times na
temporada e igualou a maior goleada do Brasileiro, que pertencia ao
Cruzeiro, no jogo contra o Goiás, na primeira rodada.
No próximo fim de semana, o Galo vai a Salvador, onde encara o Bahia, na Arena Fonte Nova, sábado, às 19h30 (de Brasília). Já o Timbu recebe o Cricúma, no mesmo horário, porém, no domingo, na Arena Pernambuco.
Jogo de um time só
A diferença técnica entre as equipes era grande. Os primeiros minutos já deixaram claro que o atual campeão da Libertadores joga no momento um futebol bastante superior ao do lanterna do Brasileirão. A história da confirmação matemática do rebaixamento pernambucano começou a ser escrita com três letras, ou melhor, três toques. Victor lançou Diego Tardelli, que com um passe abriu a defesa do Náutico e deixou Fernandinho sozinho para, com categoria, definir com um leve toque por baixo da bola.
Já entregue, o Náutico parecia torcer para o jogo passar depressa. E não demorou a sair o segundo gol atleticano, com Jô, que completou boa jogada de Fernandinho. Nos últimos minutos da primeira etapa, o Galo chegou a tirar o pé do acelerador e tocar mais a bola, enquanto os pernambucanos apenas se defendiam.
Alegria de Tardelli
Com Helder no lugar de Olivera na volta do intervalo, o técnico Marcelo Martelotte quis dar movimentação ao ataque pernambucano. Mas o jogo não mudou. No segundo tempo, o Galo manteve o domínio e Guilherme fez o terceiro gol, após Jô desviar de cabeça escanteio batido por Tardelli.
Ao contrário da primeira etapa, o Galo se recusou a tirar o pé do acelerador e continuou pressionando o Timbu, com muita movimentação de Guilherme, Diego Tardelli, Jô e Fernandinho. Quando o time teve falta perigosa a seu favor, a torcida gritou o nome de Tardelli, que não balançava a rede desde o dia 25 de agosto. Depois de 15 jogos de jejum, o atacante cobrou a falta com perfeição e correu para o abraço.
O último gol veio em grande estilo, com dois jogadores que haviam acabado de entrar no jogo. Em jogada pela direita, Luan deu de chaleira por ciam do defensor e cruzou rasteiro para Alecsandro colocar na rede, para festa dos atleticanos, que passaram os últimos minutos cantando música com referência ao Mundial e provocação aos cruzeirenses.
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Com atuação envolvente e velocidade no toque de bola na preparação para
o Mundial de Clubes, em dezembro, no Marrocos, o Atlético não encontrou
dificuldades para chegar à vitória, com gols de Fernandinho, Jô,
Guilherme, Diego Tardelli e Alecsandro. Pela frente, a equipe encontrou
um adversário já conformado com o rebaixamento, que chegou à sétima
derrota consecutiva no Brasileirão.No próximo fim de semana, o Galo vai a Salvador, onde encara o Bahia, na Arena Fonte Nova, sábado, às 19h30 (de Brasília). Já o Timbu recebe o Cricúma, no mesmo horário, porém, no domingo, na Arena Pernambuco.
Atleticanos comemoram gol contra o Náutico (Foto:
Reprodução / PremiereFC)
A diferença técnica entre as equipes era grande. Os primeiros minutos já deixaram claro que o atual campeão da Libertadores joga no momento um futebol bastante superior ao do lanterna do Brasileirão. A história da confirmação matemática do rebaixamento pernambucano começou a ser escrita com três letras, ou melhor, três toques. Victor lançou Diego Tardelli, que com um passe abriu a defesa do Náutico e deixou Fernandinho sozinho para, com categoria, definir com um leve toque por baixo da bola.
Já entregue, o Náutico parecia torcer para o jogo passar depressa. E não demorou a sair o segundo gol atleticano, com Jô, que completou boa jogada de Fernandinho. Nos últimos minutos da primeira etapa, o Galo chegou a tirar o pé do acelerador e tocar mais a bola, enquanto os pernambucanos apenas se defendiam.
Alegria de Tardelli
Com Helder no lugar de Olivera na volta do intervalo, o técnico Marcelo Martelotte quis dar movimentação ao ataque pernambucano. Mas o jogo não mudou. No segundo tempo, o Galo manteve o domínio e Guilherme fez o terceiro gol, após Jô desviar de cabeça escanteio batido por Tardelli.
Ao contrário da primeira etapa, o Galo se recusou a tirar o pé do acelerador e continuou pressionando o Timbu, com muita movimentação de Guilherme, Diego Tardelli, Jô e Fernandinho. Quando o time teve falta perigosa a seu favor, a torcida gritou o nome de Tardelli, que não balançava a rede desde o dia 25 de agosto. Depois de 15 jogos de jejum, o atacante cobrou a falta com perfeição e correu para o abraço.
O último gol veio em grande estilo, com dois jogadores que haviam acabado de entrar no jogo. Em jogada pela direita, Luan deu de chaleira por ciam do defensor e cruzou rasteiro para Alecsandro colocar na rede, para festa dos atleticanos, que passaram os últimos minutos cantando música com referência ao Mundial e provocação aos cruzeirenses.
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