Timbu estreou como mandante no novo estádio pernambucano este ano e não conseguiu bons resultados: vexame na Série A e na Sul-Americana
A assinatura do contrato do Náutico para mandar os jogos na Arena Pernambuco empolgou todos os alvirrubros. Deixar os Aflitos e ir para o estádio onde ocorreu a Copa das Confederações e que será palco da Copa do Mundo no Recife foi considerado como o início de uma nova era no clube. O Timbu passaria a lucrar com o novo acordo e teria um campo de primeiro mundo para receber os seus adversários. No entanto, a parceria dentro das quatro linhas não foi positiva no primeiro ano.
Os jogadores do Náutico visitaram o estádio ainda em construção no início do ano e se mostraram encantados com a estrutura. Um dos remanescentes da temporada passada, o volante Martinez era um dos mais empolgados.
- Tive a melhor impressão possível. Tudo de primeira linha. Inicialmente eu fiquei receoso quanto à construção da Arena, dela não acontecer. Mas pelo visto estaremos preparados para a Copa do Mundo e o Náutico terá um novo estádio. Espero que traga vitórias para a gente - disse ele durante a visita.
Com
Arena Pernambuco, Náutico teve mais dinheiro;
bons resultados foram
escassos no entanto (Foto:
Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
A justificativa tem sido utilizada pelos torcedores e é assinada embaixo pelo volante Martinez.
Derley comemora gol junto à torcida na Arena PE
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Alegria e dor
Uma dos resultados mais dolorosos para o Náutico na Arena Pernambuco este ano foi no jogo contra o Sport pela Sul-Americana. A partida foi marcada de expectativa por ser o primeiro encontro dos rivais no estádio e também por ser a primeira vez que o Leão e o Timbu duelavam em um torneio internacional. Nos 90 minutos de jogo, os alvirrubros tiveram razões para celebrar já que o time venceu o adversário por 2 a 0. O placar, no entanto, levou a partida para a disputa de pênaltis. Nas cobranças, os rubro-negros foram mais eficientes, com a estrela de Magrão brilhando, e garantiram vaga na etapa seguinte da competição.
É verdade que o Náutico venceu poucos jogos na Série A. Mas uma das vitórias do time, contra o Internacional, na Arena Pernambuco, foi marcada por um momento especial. O volante Derley, autor de um dos gols, comemorou junto aos alvirrubros nas arquibancadas, feito impossível de ocorrer nos Aflitos devido ao alambrado que separava a torcida e os atletas.
Efeito "caldeirão" dos Aflitos fez falta
Além da questão da grama, um outro fator sentido pelos jogadores do Náutico na Arena Pernambuco foi a proximidade da torcida. Nos Aflitos eles ficavam muito perto do gramado e pressionavam o time adversário. Já na Arena, apesar da acústica ser boa, não existe a mesma pressão.
- Nos Aflitos a gente tinha a pressão e o torcedor mais próximo. Foi tudo muito novo para a gente - comentou Martinez, que na primeira visita que fez ao estádio não achava que a pressão dos Aflitos faria falta.
- O caldeirão será o mesmo. A arquibancada é muito perto do gramado e sensação que tive no campo é de que ele tem a mesma distância dos Aflitos. A pressão será a mesma – falou, na época.
Gramado dos Aflitos fez a diferença em 2012 na
Série A (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
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