A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Um Flamengo x Criciúma com quase 40 mil pessoas presentes no Maracanã.
Com três gols da equipe carioca em 23 minutos. Dois gols meio enrolados,
originados de bolas rebatidas dentro da área. Dois goleiros expulsos.
Duas bolas na trave mandadas por um visitante que diminuiu o placar e
parecia esboçar uma reação. Mas um Flamengo x Criciúma que terminou com a
vitória rubro-negra por 4 a 1, única e exclusivamente pelo começo
arrasador do time. Hernane (dois), Wallace e Elias, com Daniel Carvalho
para o Tigre, foram os autores dos números do triunfo importante na fuga
contra o rebaixamento.
Afinal, era um confronto direto de dois clubes que brigam no grupo de baixo da tabela. Com os três pontos, o Flamengo passou para a 15ª posição, com 30, cinco à frente do Criciúma, primeiro da zona de rebaixamento, com 25 e uma partida a mais. Na próxima rodada, os rubro-negros saem para enfrentar o Coritiba no Couto Pereira. O Tigre, cujo jogo a mais é justamente o da próxima rodada, a 25ª, em que empatou por 1 a 1 com o Atlético-MG, estará de folga. Volta a campo só domingo, no Serra Dourada, contra o Goiás.
- Sabíamos que seria difícil e conseguimos um resultado muito importante. A gente precisava fazer muitos gols para tirar esse saldo negativo. Dá confiança para o jogo com o Coritiba. Como já falei, artilharia, quando você menos espera, está em suas mãos. Graças a Deus, estou fazendo gols, ajudando o Flamengo. E no Maracanã acho que é mais gostoso fazer gol.
Triste com o resultado, o atacante Lins, destaque do Criciúma, lamentou os gols perdidos.
- Só fiz o meu trabalho, infelizmente não pude fazer gol. Mas agora é levantar a cabeça e dar continuidade no campeonato.
Fla começa avassalador
Lins, todo o time do Criciúma e o torcedor rubro-negro viram um Flamengo avassalador nos primeiros 25 minutos. Com Elias de volta, Luiz Antonio efetivado no meio de campo, Amaral protegendo a zaga e André Santos na criação das jogadas, a ordem era atacar e decidir logo de cara. O técnico Jayme de Almeida foi atendido: foram três gols em 23 minutos. Os dois primeiros, em jogadas confusas na área, originadas de escanteio. Sim, o caminho era pelas laterais, principalmente com Léo Moura.
O Criciúma nem teve tempo de esboçar uma peraltice. Logo na primeira jogada de ataque rubro-negra, escanteio. Após série de rebatidas, André Santos matou no peito mas não conseguiu bater. A sobra ficou para Hernane, que teve de chutar duas vezes para a bola morrer na rede: 1 a 0, com quatro minutos. A empolgação foi enorme no estádio. E Paulinho, livre após passe com açúcar de Elias, perdeu um gol feito cinco minutos depois.
E entre um gol e outro, um susto. Com o zagueiro Samir caído na lateral após sofrer lesão, Amaral errou saída de bola. Lins entrou livre para empatar, mas foi travado pelo volante, que se recuperou. A má notícia foi que o Flamengo perdeu o jovem zagueiro, substituído por Chicão. Mas, na velocidade, chegou à jogada do segundo gol, muito parecida com a primeira: escanteio pela direita, confusão na área, e, em novo bate-rebate, foi a vez de Wallace escorar para as redes, aos 17 minutos: 2 a 0.
O terceiro não demorou a sair. Começou com o lançamento de André Santos, um dos destaques da equipe. Hernane invadiu a área e foi derubado pelo goleiro Helton Leite, último homem da defesa. O arqueiro foi expulso, e Hernane cobrou o pênalti com perfeição: 3 a 0 com 23 minutos e um jogador a mais era sinônimo de vitória certa. Verdade? Não.
Criciúma ataca, mas Fla amplia
Depois dessa vantagem considerável, o Flamengo simplesmente tirou o pé do acelerador. Elias e Luiz Antonio avançavam menos, André Santos passou a tocar para os lados. Bom para o Criciúma, que, também com o técnico Argel expulso, começou a incomodar, explorando a criatividade de Daniel Carvalho e a velocidade do atacante Lins. Com isso, meteu duas bolas na trave, a segunda com o camisa 7, que voltou a infernizar aos 46 minutos, quando aproveitou dois erros de João Paulo para invadir a área e ser derrubado por Felipe dentro da área. O goleiro rubro-negro também foi expulso, e o pênalti marcado também acabou convertido em gol. Daniel Carvalho bateu à direita de Paulo Victor, que entrou no lugar de André Santos e pulou na bola, mas não conseguiu alcançá-la. A vitória, que parecia certa, corria riscos.
Em cada torcedor do Flamengo presente ao estádio surgiu o medo de ver a
repetição do apagão contra o Atlético-PR, quando o time vencia por 2 a 0
e levou a virada por 4 a 2, também no Maracanã. E no começo da segunda
etapa, o que se viu foi o Criciúma sair para o ataque. O time
rubro-negro até teve dois bons lances, com Luiz Antonio de fora da área -
o goleiro Bruno fez boa defesa - e boa cabeçada de Hernane. Mas era o
Tigre que perdia as melhores oportunidades, uma com Wellington Paulista,
outra com Lins, com boas presenças de Paulo Victor.
A zaga rubro-negra dava sinais de nervosismo. O meio-campo desacelerava, ao passo que o Criciúma, já com Morais no lugar de Daniel Carvalho, tentava aumentar a pressão, com os laterais Tony, pela direita, e Marlon, pela esquerda, mais ofensivos. Jayme de Almeida mexeu no time. Trocou Luiz Antonio por Cáceres. E o paraguaio começou a jogada do quarto gol pela direita. O centro foi para Paulinho, que tentou a bicicleta. A bola sobrou para Elias, que bateu sem defesa para Bruno, aos 32. Ali, finalmente, o torcedor respirava aliviado. Uma goleada por 4 a 1 com alguns sustos pode acontecer.
Afinal, era um confronto direto de dois clubes que brigam no grupo de baixo da tabela. Com os três pontos, o Flamengo passou para a 15ª posição, com 30, cinco à frente do Criciúma, primeiro da zona de rebaixamento, com 25 e uma partida a mais. Na próxima rodada, os rubro-negros saem para enfrentar o Coritiba no Couto Pereira. O Tigre, cujo jogo a mais é justamente o da próxima rodada, a 25ª, em que empatou por 1 a 1 com o Atlético-MG, estará de folga. Volta a campo só domingo, no Serra Dourada, contra o Goiás.
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A partida deste domingo, no Maracanã, pela 24ª rodada, teve renda de R$
988.450,00, com público pagante de 31.895 torcedores e 38.330
presentes. A torcida rubro-negra disse sim à promoção de ingressos feita
pela diretoria - o mais barato chegou a R$ 10 (meia do setor norte para
sócio-torcedor). Esse apoio motivou mais uma vez o atacante Hernane,
autor de dois dos quatro gols e artilheiro da equipe na competição, com
nove gols, oito no Maracanã.- Sabíamos que seria difícil e conseguimos um resultado muito importante. A gente precisava fazer muitos gols para tirar esse saldo negativo. Dá confiança para o jogo com o Coritiba. Como já falei, artilharia, quando você menos espera, está em suas mãos. Graças a Deus, estou fazendo gols, ajudando o Flamengo. E no Maracanã acho que é mais gostoso fazer gol.
Triste com o resultado, o atacante Lins, destaque do Criciúma, lamentou os gols perdidos.
- Só fiz o meu trabalho, infelizmente não pude fazer gol. Mas agora é levantar a cabeça e dar continuidade no campeonato.
Autor de dois gols, Hernane é o artilheiro do Fla no Brasileiro (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Lins, todo o time do Criciúma e o torcedor rubro-negro viram um Flamengo avassalador nos primeiros 25 minutos. Com Elias de volta, Luiz Antonio efetivado no meio de campo, Amaral protegendo a zaga e André Santos na criação das jogadas, a ordem era atacar e decidir logo de cara. O técnico Jayme de Almeida foi atendido: foram três gols em 23 minutos. Os dois primeiros, em jogadas confusas na área, originadas de escanteio. Sim, o caminho era pelas laterais, principalmente com Léo Moura.
O Criciúma nem teve tempo de esboçar uma peraltice. Logo na primeira jogada de ataque rubro-negra, escanteio. Após série de rebatidas, André Santos matou no peito mas não conseguiu bater. A sobra ficou para Hernane, que teve de chutar duas vezes para a bola morrer na rede: 1 a 0, com quatro minutos. A empolgação foi enorme no estádio. E Paulinho, livre após passe com açúcar de Elias, perdeu um gol feito cinco minutos depois.
E entre um gol e outro, um susto. Com o zagueiro Samir caído na lateral após sofrer lesão, Amaral errou saída de bola. Lins entrou livre para empatar, mas foi travado pelo volante, que se recuperou. A má notícia foi que o Flamengo perdeu o jovem zagueiro, substituído por Chicão. Mas, na velocidade, chegou à jogada do segundo gol, muito parecida com a primeira: escanteio pela direita, confusão na área, e, em novo bate-rebate, foi a vez de Wallace escorar para as redes, aos 17 minutos: 2 a 0.
O terceiro não demorou a sair. Começou com o lançamento de André Santos, um dos destaques da equipe. Hernane invadiu a área e foi derubado pelo goleiro Helton Leite, último homem da defesa. O arqueiro foi expulso, e Hernane cobrou o pênalti com perfeição: 3 a 0 com 23 minutos e um jogador a mais era sinônimo de vitória certa. Verdade? Não.
Criciúma ataca, mas Fla amplia
Depois dessa vantagem considerável, o Flamengo simplesmente tirou o pé do acelerador. Elias e Luiz Antonio avançavam menos, André Santos passou a tocar para os lados. Bom para o Criciúma, que, também com o técnico Argel expulso, começou a incomodar, explorando a criatividade de Daniel Carvalho e a velocidade do atacante Lins. Com isso, meteu duas bolas na trave, a segunda com o camisa 7, que voltou a infernizar aos 46 minutos, quando aproveitou dois erros de João Paulo para invadir a área e ser derrubado por Felipe dentro da área. O goleiro rubro-negro também foi expulso, e o pênalti marcado também acabou convertido em gol. Daniel Carvalho bateu à direita de Paulo Victor, que entrou no lugar de André Santos e pulou na bola, mas não conseguiu alcançá-la. A vitória, que parecia certa, corria riscos.
Felipe também, é expulso. Criciúma esboça reação (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
A zaga rubro-negra dava sinais de nervosismo. O meio-campo desacelerava, ao passo que o Criciúma, já com Morais no lugar de Daniel Carvalho, tentava aumentar a pressão, com os laterais Tony, pela direita, e Marlon, pela esquerda, mais ofensivos. Jayme de Almeida mexeu no time. Trocou Luiz Antonio por Cáceres. E o paraguaio começou a jogada do quarto gol pela direita. O centro foi para Paulinho, que tentou a bicicleta. A bola sobrou para Elias, que bateu sem defesa para Bruno, aos 32. Ali, finalmente, o torcedor respirava aliviado. Uma goleada por 4 a 1 com alguns sustos pode acontecer.
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