A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Grêmio jogou com inteligência e muita eficiência, conseguindo assim
uma importante vitória por 3 a 2 sobre o Vasco, em São Januário.
Mantém-se no G-4, agora na terceira posição, com 25 pontos, três atrás
do líder Cruzeiro. Barcos marcou duas vezes, e Ramiro fez o outro gol da
equipe de Renato Gaúcho, enquanto Alex Telles, contra, e André anotaram
para os cruz-maltinos, que caíram para a décima posição, com 19 pontos.
Em resposta à campanha da diretoria nas redes sociais, 12.370
torcedores pagaram ingresso (15.781 presentes), com renda de R$ 305.720.
O Tricolor gaúcho consegue pela primeira vez no nacional uma sequência de três resultados positivos - dois deles fora de casa - e se mostra em ampla evolução.
- Estamos numa sequência e precisamos continuar dessa maneira. Estamos crescendo, e o grupo é muito forte. O que o Renato fez com o grupo... ele se deu conta de que pode. E o resultado dentro de campo está aparecendo. Vamos passo a passo e sabemos que se jogarmos assim teremos sucesso - disse Barcos, agora autor de cinco gols no campeonato.
Em sua estreia pelo Vasco, Cris teve uma noite difícil contra o ex-clube. Jomar sofreu com uma indisposição na concentração e foi vetado. O experiente zagueiro foi escalado em cima da hora, mas falhou logo em sua primeira jogada, no gol de Barcos. No empate vascaíno, em lance iniciado em cobrança de falta de Juninho, o Reizinho se dirigiu ao zagueiro, dando força ao companheiro. Na etapa final, algumas vaias puderam ser ouvidas para o camisa 13, principalmente depois que ele não conseguiu desarmar Barcos no lance do terceiro gol.
- A derrota é a confirmação de que o time ainda não recuperou a confiança para jogar em casa, e essa é uma realidade que temos que aceitar. Mas uma vez fica o espírito de luta e a vontade de todo o grupo - avaliou Juninho, responsável por quatro das 11 finalizações do time.
O Vasco teve quebrada uma invencibilidade de três partidas. Juninho jogou com a camisa 115, em homenagem ao aniversário do clube, que será comemorado na quarta-feira. A escolha do jogador a usar o número foi feita pela internet, com votação dos torcedores. Um bandeirão com menção à data também foi estendido na arquibancada de São Januário.
Vasco e Grêmio têm compromissos no meio da semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O primeiro volta a campo na terça-feira para enfrentar o Nacional-AM, em Manaus, às 21h50m (de Brasília), enquanto os gaúchos visitam o Santos na quarta-feira, às 19h30m, na Vila Belmiro.
Jogos pelo Brasileiro, só no fim de semana: no sábado, o Tricolor pega o Flamengo, no Mané Garrincha, e no domingo o Vasco recebe o Corinthians também na capital federal.
Estreante, Cris falha no primeiro lance
Logo nos primeiros minutos de jogo, um forte temporal desabou em São Januário, aumentando ainda mais a sensação de frio no Rio. A torcida, no entanto, pouco se abalou e continuou cantando. Só parou quando Cris, o estreante da noite, furou ao tentar cortar um cruzamento, e a bola sobrou limpa para Barcos, que chutou no canto. O gol caiu como uma luva para o time de Renato Gaúcho, armado com três zagueiros e três volantes, que congestionavam o meio-campo e tentavam sair em velocidade para surpreender o rival. O Vasco, desorganizado, não conseguia articular uma jogada sequer, e o cenário não era nada animador.
Entrou em cena, então, Juninho. Ele ajeitou a bola para uma cobrança de falta da esquerda. A bola foi venenosa, Alex Telles escorou contra o patrimônio, e o Vasco estava novamente no jogo. O gol deu confiança, e o time se lançou com mais energia ao ataque. Mas outra ducha fria estava a caminho, a bordo do míssil de Ramiro, que entrou no ângulo de Diogo Silva. A equipe gaúcha voltou a se fechar bem e praticamente não foi mais ameaçada. Os 29 passes errados no primeiro tempo também não ajudaram nada os comandados de Dorival Júnior na criação de jogadas ofensivas.
Barcos amplia logo na volta do intervalo
Dorival Júnior voltou para o segundo tempo com Montoya e Tenorio nos lugares de Pedro Ken e Eder Luis para tentar ganhar mais poder ofensivo. Mas foi o Grêmio que apareceu com as melhores oportunidades e logo ampliou sua vantagem, explorando em contra-ataque os espaços criados na defesa do Vasco. Depois de Pará acertar a trave em contra-ataque, Barcos dominou na entrada da área, ganhou com facilidade de Cris e Abuda e fez 3 a 1 com belo chute colocado. A pressão aumentou sobre o time da casa, e parte da torcida, inconformada, começou a vaiar o goleiro Diogo Silva. Outros tentaram apoiar.
Sob gritos de "Ei, Vasco, vamos jogar!" e "Não é mole, não, obrigação é ganhar no Caldeirão", os jogadores vascaínos saíram em busca da reação, mas esbarraram em uma atuação muito segura do Grêmio. Compacto, o time gaúcho dava poucos espaços e ainda conseguia se arriscar na frente, aproveitando-se da postura mais ofensiva do adversário. Nos minutos finais, o jogo ficou praticamente um exercício de ataque contra defesa. O Grêmio mal passava do meio-campo, e na base da vontade o Vasco conseguiu diminuir, com o atacante André, de cabeça. A torcida se animou, e o time da casa foi em busca do empate, mas não houve tempo para completar a reação.
O Tricolor gaúcho consegue pela primeira vez no nacional uma sequência de três resultados positivos - dois deles fora de casa - e se mostra em ampla evolução.
- Estamos numa sequência e precisamos continuar dessa maneira. Estamos crescendo, e o grupo é muito forte. O que o Renato fez com o grupo... ele se deu conta de que pode. E o resultado dentro de campo está aparecendo. Vamos passo a passo e sabemos que se jogarmos assim teremos sucesso - disse Barcos, agora autor de cinco gols no campeonato.
Em sua estreia pelo Vasco, Cris teve uma noite difícil contra o ex-clube. Jomar sofreu com uma indisposição na concentração e foi vetado. O experiente zagueiro foi escalado em cima da hora, mas falhou logo em sua primeira jogada, no gol de Barcos. No empate vascaíno, em lance iniciado em cobrança de falta de Juninho, o Reizinho se dirigiu ao zagueiro, dando força ao companheiro. Na etapa final, algumas vaias puderam ser ouvidas para o camisa 13, principalmente depois que ele não conseguiu desarmar Barcos no lance do terceiro gol.
- A derrota é a confirmação de que o time ainda não recuperou a confiança para jogar em casa, e essa é uma realidade que temos que aceitar. Mas uma vez fica o espírito de luta e a vontade de todo o grupo - avaliou Juninho, responsável por quatro das 11 finalizações do time.
O Vasco teve quebrada uma invencibilidade de três partidas. Juninho jogou com a camisa 115, em homenagem ao aniversário do clube, que será comemorado na quarta-feira. A escolha do jogador a usar o número foi feita pela internet, com votação dos torcedores. Um bandeirão com menção à data também foi estendido na arquibancada de São Januário.
Vasco e Grêmio têm compromissos no meio da semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O primeiro volta a campo na terça-feira para enfrentar o Nacional-AM, em Manaus, às 21h50m (de Brasília), enquanto os gaúchos visitam o Santos na quarta-feira, às 19h30m, na Vila Belmiro.
Jogos pelo Brasileiro, só no fim de semana: no sábado, o Tricolor pega o Flamengo, no Mané Garrincha, e no domingo o Vasco recebe o Corinthians também na capital federal.
Barcos marcou duas vezes na vitória do Grêmio em São Januário (Foto: Luciano Belford / Agência Estado)
Logo nos primeiros minutos de jogo, um forte temporal desabou em São Januário, aumentando ainda mais a sensação de frio no Rio. A torcida, no entanto, pouco se abalou e continuou cantando. Só parou quando Cris, o estreante da noite, furou ao tentar cortar um cruzamento, e a bola sobrou limpa para Barcos, que chutou no canto. O gol caiu como uma luva para o time de Renato Gaúcho, armado com três zagueiros e três volantes, que congestionavam o meio-campo e tentavam sair em velocidade para surpreender o rival. O Vasco, desorganizado, não conseguia articular uma jogada sequer, e o cenário não era nada animador.
Entrou em cena, então, Juninho. Ele ajeitou a bola para uma cobrança de falta da esquerda. A bola foi venenosa, Alex Telles escorou contra o patrimônio, e o Vasco estava novamente no jogo. O gol deu confiança, e o time se lançou com mais energia ao ataque. Mas outra ducha fria estava a caminho, a bordo do míssil de Ramiro, que entrou no ângulo de Diogo Silva. A equipe gaúcha voltou a se fechar bem e praticamente não foi mais ameaçada. Os 29 passes errados no primeiro tempo também não ajudaram nada os comandados de Dorival Júnior na criação de jogadas ofensivas.
Barcos amplia logo na volta do intervalo
Dorival Júnior voltou para o segundo tempo com Montoya e Tenorio nos lugares de Pedro Ken e Eder Luis para tentar ganhar mais poder ofensivo. Mas foi o Grêmio que apareceu com as melhores oportunidades e logo ampliou sua vantagem, explorando em contra-ataque os espaços criados na defesa do Vasco. Depois de Pará acertar a trave em contra-ataque, Barcos dominou na entrada da área, ganhou com facilidade de Cris e Abuda e fez 3 a 1 com belo chute colocado. A pressão aumentou sobre o time da casa, e parte da torcida, inconformada, começou a vaiar o goleiro Diogo Silva. Outros tentaram apoiar.
Sob gritos de "Ei, Vasco, vamos jogar!" e "Não é mole, não, obrigação é ganhar no Caldeirão", os jogadores vascaínos saíram em busca da reação, mas esbarraram em uma atuação muito segura do Grêmio. Compacto, o time gaúcho dava poucos espaços e ainda conseguia se arriscar na frente, aproveitando-se da postura mais ofensiva do adversário. Nos minutos finais, o jogo ficou praticamente um exercício de ataque contra defesa. O Grêmio mal passava do meio-campo, e na base da vontade o Vasco conseguiu diminuir, com o atacante André, de cabeça. A torcida se animou, e o time da casa foi em busca do empate, mas não houve tempo para completar a reação.
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