A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Sport deu a falsa impressão de que teria uma noite tranquila na Ilha
do Retiro, ao abrir o placar com apenas um minuto de jogo. Chegou a ter 3
a 1, mas viu o Atlético-GO marcar o segundo gol e tornar tenso boa
parte do segundo tempo. No fim, a vitória por 3 a 2 manteve o time
pernambucano firme no G-4 da Série B, ainda em 3º lugar, agora com 30
pontos. Quase o dobro da pontuação do time goiano. Em 15º, com apenas
16, o Dragão pode entrar na zona de rebaixamento após o complemento da
16ª rodada, neste sábado.
Se nas últimas vitórias Marcos Aurélio foi decisivo com gols com gols, desta vez o baixinho encarnou o papel de garçom. Dois gols do Leão saíram de passes açucarados do camisa 10, que ainda participou do outro. Pelo Dragão, Pipico, autor de dois gols, deu muito trabalho à zaga rubro-negra. O Sport, apesar da boa campanha, segue sendo dos times vazados da Segundona. Na próxima rodada, encara o Paraná, em Curitiba, no sábado. No mesmo dia o Atlético recebe o América-MG, em Goiás. Antes, o Leão encara um clássico eletrizante contra o Náutico, pela Copa Sul-Americana, terça-feira, na Ilha do Retiro.
Tabelinhas e gols rubro-negros
Um minuto foi tempo suficiente para o Sport abrir o placar na Ilha do Retiro. Uma bela triangulação entre Marcelo Cordeiro, Marcos Aurélio e Felipe Azevedo, terminou com o chute certeiro do último, livre de marcação na área. O gol pôs fim ao jejum de 11 jogos do atacante. Mas também fez o time rubro-negro relaxar. Acomodados, os donos da casa tomaram um puxão de orelha do técnico Marcelo Martelotte à beira do gramado. Com razão.
Após o gol, o Atlético-GO chegou com perigo em duas ocasiões. Na primeira, Magrão fez uma grande defesa numa cabeçada de Pipico à queima roupa. Sete minutos depois, aos 12, o mesmo Pipico tentou encobrir o goleiro, mas a bola saiu. O Atlético, portanto, já gostava do jogo quando o Sport decidiu reagir atendendo aos pedidos do seu comandante.
Aos 19 minutos, Lucas Lima fez bela tabela com Marcos Aurélio e saiu cara a cara com o goleiro, para em seguida bater firme no canto. O segundo gol rubro-negro freou o ritmo do adversário, que tinha maior posse de bola até então. Morna, a reta final da primeira etapa foi resultado da soma de um Atlético-GO abatido, e um Sport tranquilo.
Reação e contra-golpe
A preocupação de Martelotte tinha sentido. Aos 8 minutos do segundo tempo, Pipico enfim balançou a rede de Magrão. O atacante pegou de primeira uma bola cruzada por Rafael Cruz. No cantinho de Magrão. Àquela altura, o torcedor do Sport deve ter relembrado o sufoco de três dias antes, na vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, na mesma Ilha do Retiro, com ameaça real de empate até o último minuto de jogo.
Desta vez o enredo foi diferente. Seis minutos depois de sofrer o gol, o
Leão chegou ao terceiro. Em sua noite de garçom, o artilheiro Marcos
Aurélio voltou a servir um companheiro com maestria. O cruzamento saiu
certeiro para o zagueiro Gabriel, livre, livre, na área adversária. A
cabeçada não deu qualquer chance de defesa. O Sport abriu 3 a 1 e fez a
torcida respirar aliviada aos 14 minutos. Não por muito tempo.
Pipico estava realmente inspirado. Aos 24, voltou a ser mortal em novo cruzamento pela direita. Em vez do pé direito, usou a cabeça para colocar a bola na rede. No ângulo de Magrão. Era o fim da tal tranquilidade para a torcida rubro-negra. E o início de um novo bom momento do Atético na partida. Aos 26 minutos, Marcelo Martelotte promoveu a aguardada estreia do volante boliviano Alejandro Chumacero. Saiu o meia Lucas Lima.
Chumacero pouco acrescentou e quase complicou a vida do Sport ao fazer um recuo errado para Magrão, aos 32 minutos. A bola “na fogueira” acabou sendo o último susto para o torcedor rubro-negro. Apesar de ter encostado no placar e ensaiado uma reviravolta, o Atlético-GO esbarrou nas próprias limitações.
Se nas últimas vitórias Marcos Aurélio foi decisivo com gols com gols, desta vez o baixinho encarnou o papel de garçom. Dois gols do Leão saíram de passes açucarados do camisa 10, que ainda participou do outro. Pelo Dragão, Pipico, autor de dois gols, deu muito trabalho à zaga rubro-negra. O Sport, apesar da boa campanha, segue sendo dos times vazados da Segundona. Na próxima rodada, encara o Paraná, em Curitiba, no sábado. No mesmo dia o Atlético recebe o América-MG, em Goiás. Antes, o Leão encara um clássico eletrizante contra o Náutico, pela Copa Sul-Americana, terça-feira, na Ilha do Retiro.
Felipe Azevedo encerrou jejum de 11 jogos sem balançar as redes (Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Um minuto foi tempo suficiente para o Sport abrir o placar na Ilha do Retiro. Uma bela triangulação entre Marcelo Cordeiro, Marcos Aurélio e Felipe Azevedo, terminou com o chute certeiro do último, livre de marcação na área. O gol pôs fim ao jejum de 11 jogos do atacante. Mas também fez o time rubro-negro relaxar. Acomodados, os donos da casa tomaram um puxão de orelha do técnico Marcelo Martelotte à beira do gramado. Com razão.
Após o gol, o Atlético-GO chegou com perigo em duas ocasiões. Na primeira, Magrão fez uma grande defesa numa cabeçada de Pipico à queima roupa. Sete minutos depois, aos 12, o mesmo Pipico tentou encobrir o goleiro, mas a bola saiu. O Atlético, portanto, já gostava do jogo quando o Sport decidiu reagir atendendo aos pedidos do seu comandante.
Aos 19 minutos, Lucas Lima fez bela tabela com Marcos Aurélio e saiu cara a cara com o goleiro, para em seguida bater firme no canto. O segundo gol rubro-negro freou o ritmo do adversário, que tinha maior posse de bola até então. Morna, a reta final da primeira etapa foi resultado da soma de um Atlético-GO abatido, e um Sport tranquilo.
Reação e contra-golpe
A preocupação de Martelotte tinha sentido. Aos 8 minutos do segundo tempo, Pipico enfim balançou a rede de Magrão. O atacante pegou de primeira uma bola cruzada por Rafael Cruz. No cantinho de Magrão. Àquela altura, o torcedor do Sport deve ter relembrado o sufoco de três dias antes, na vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, na mesma Ilha do Retiro, com ameaça real de empate até o último minuto de jogo.
Pipico marca e comemora o seu segundo gol (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
Pipico estava realmente inspirado. Aos 24, voltou a ser mortal em novo cruzamento pela direita. Em vez do pé direito, usou a cabeça para colocar a bola na rede. No ângulo de Magrão. Era o fim da tal tranquilidade para a torcida rubro-negra. E o início de um novo bom momento do Atético na partida. Aos 26 minutos, Marcelo Martelotte promoveu a aguardada estreia do volante boliviano Alejandro Chumacero. Saiu o meia Lucas Lima.
Chumacero pouco acrescentou e quase complicou a vida do Sport ao fazer um recuo errado para Magrão, aos 32 minutos. A bola “na fogueira” acabou sendo o último susto para o torcedor rubro-negro. Apesar de ter encostado no placar e ensaiado uma reviravolta, o Atlético-GO esbarrou nas próprias limitações.
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