A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O que Avaí e Ceará não queriam era empatar. Enquanto um sonhava colar
de vez no G-4, o outro queria uma vitória para ficar longe da zona de
rebaixamento e acabar com a sequência de dois jogos sem vitória na Série
B. Mas se nesta sexta-feira, pela 16ª rodada, o duelo em Florianópolis
terminou 1 a 1, não foi por falta de chances criadas, especialmente no
segundo tempo. Os 4.797 torcedores presentes no estádio da Ressacada
viram a igualdade com méritos divididos entre goleiros e atacantes,
estes por falta de pontaria.
A partida também serviu para mostrar que nem sempre idade é sinônimo de experiência. Quando o Leão da Ilha vencia, Eduardo Costa, 30 anos, ex-Seleção Brasileira, foi expulso por uma cotovelada enquanto se ajeitava para atrapalhar a barreira do Vozão. Sete anos mais jovem, Lulinha saiu do banco de reservas e mostrou que pode não ser mais uma grande promessa, mas os cinco clubes na carreira lhe deram bagagem para fazer o gol de empate após um ótimo contra-ataque – Marquinhos marcou para os catarinenses.
O técnico Hemerson Maria terá uma semana livre para trabalhar. O Avaí, com 23 pontos, só volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h (de Brasília), diante do América-RN, em Natal. Retornando ao Castelão, o Ceará, que agora soma 18 pontos na tabela, entra em campo antes. Já na terça-feira recebe o Guaratinguetá, às 19h30m.
Ceará equilibra, mas Marquinhos marca em contra-ataque
Desde que adotou o esquema com cinco jogadores no meio, o Avaí decidiu como prioridade ter a posse de bola. Jogando em casa, contra o Ceará, não foi diferente. Contando com Cleber Santana, Marquinhos e Diego Jardel como jogadores de qualidade do setor, a equipe de Florianópolis buscou a pressão desde o começo da partida. Não fosse o goleiro Fernando Henrique, o Leão da Ilha teria aberto o placar logo aos três minutos, com Alex Lima. O camisa do Vozão ainda falharia após um cruzamento, colocando a bola para o próprio gol. A jogada, no entanto, foi anulada por posição irregular dos atacantes avaianos.
A partir dos 20 minutos, os cearenses equilibraram, e o camisa 10 do Vozão também resolveu aparecer. Rogerinho, com jogadas individuais, municiou Léo Gamalho e Rychely, que, aos 40, entrou de frente para o goleiro Diego, mas tirou demais do goleiro. Três minutos mais tarde, o Avaí conseguiu encaixar um contra-ataque e em sua primeira finalização com o pé, marcou. Cleber Santana foi lançado na direita e cruzou rasteiro para trás. De primeira, Marquinhos bateu rasteiro no canto esquerdo de Fernando Henrique, dando a vantagem para os catarinenses na primeira etapa.
Eduardo Costa é expulso e Lulinha incendeia o jogo
A desvantagem no placar naturalmente obrigou o Ceará a buscar o ataque na volta do vestiário. O Avaí, apesar de não ter o veloz Márcio Diogo, lesionado, passou a jogar nos contragolpes. Mesmo sem grande velocidade, Cleber Santana conseguiu finalizar já aos seis, parando em Fernando Henrique. Insatisfeito com o rendimento ofensivo, Sérgio Guedes alterou o Vozão antes dos 15 minutos. Sacou o zagueiro Anderson Marques e colocou Magno Alves, que era dúvida antes da partida, recuando o volante Potiguar.
Mas foi Lulinha o nome do banco de reservas que conseguiu criar mais oportunidades aos alvinegros. Em seu primeiro lance, o meia sofreu uma falta. Ricardinho cobrou e Diego quase falhou. Com o time mais leve, o Ceará conseguiu ainda mais o controle da bola e a marcação avaiana passou a ser no campo de defesa. A diferença dos números ficou ainda mais evidente quando Eduardo Costa acertou uma cotovelada em Marcos e foi expulso.
A retranca catarinense durou apenas três minutos. Depois de uma saída em velocidade, Léo Gamalho apenas ajeitou para Lulinha chegar batendo e finalizar entre as pernas do zagueiro Alex Lima, que fechava junto à trave. Mesmo com um a menos, o Avaí resolveu equilibrar as ações, e chances apareceram dos dois lados. Esbarraram na intranquilidade de Luciano, do lado catarinense, e de Magno Alves e do próprio Lulinha para o Ceará, mantendo a igualdade no placar.
A partida também serviu para mostrar que nem sempre idade é sinônimo de experiência. Quando o Leão da Ilha vencia, Eduardo Costa, 30 anos, ex-Seleção Brasileira, foi expulso por uma cotovelada enquanto se ajeitava para atrapalhar a barreira do Vozão. Sete anos mais jovem, Lulinha saiu do banco de reservas e mostrou que pode não ser mais uma grande promessa, mas os cinco clubes na carreira lhe deram bagagem para fazer o gol de empate após um ótimo contra-ataque – Marquinhos marcou para os catarinenses.
O técnico Hemerson Maria terá uma semana livre para trabalhar. O Avaí, com 23 pontos, só volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h (de Brasília), diante do América-RN, em Natal. Retornando ao Castelão, o Ceará, que agora soma 18 pontos na tabela, entra em campo antes. Já na terça-feira recebe o Guaratinguetá, às 19h30m.
Cleber Santana teve dificuldade com marcação do Ceará (Foto: Anderson Pinheiro / Ag. Estado)
Desde que adotou o esquema com cinco jogadores no meio, o Avaí decidiu como prioridade ter a posse de bola. Jogando em casa, contra o Ceará, não foi diferente. Contando com Cleber Santana, Marquinhos e Diego Jardel como jogadores de qualidade do setor, a equipe de Florianópolis buscou a pressão desde o começo da partida. Não fosse o goleiro Fernando Henrique, o Leão da Ilha teria aberto o placar logo aos três minutos, com Alex Lima. O camisa do Vozão ainda falharia após um cruzamento, colocando a bola para o próprio gol. A jogada, no entanto, foi anulada por posição irregular dos atacantes avaianos.
A partir dos 20 minutos, os cearenses equilibraram, e o camisa 10 do Vozão também resolveu aparecer. Rogerinho, com jogadas individuais, municiou Léo Gamalho e Rychely, que, aos 40, entrou de frente para o goleiro Diego, mas tirou demais do goleiro. Três minutos mais tarde, o Avaí conseguiu encaixar um contra-ataque e em sua primeira finalização com o pé, marcou. Cleber Santana foi lançado na direita e cruzou rasteiro para trás. De primeira, Marquinhos bateu rasteiro no canto esquerdo de Fernando Henrique, dando a vantagem para os catarinenses na primeira etapa.
Eduardo Costa é expulso e Lulinha incendeia o jogo
A desvantagem no placar naturalmente obrigou o Ceará a buscar o ataque na volta do vestiário. O Avaí, apesar de não ter o veloz Márcio Diogo, lesionado, passou a jogar nos contragolpes. Mesmo sem grande velocidade, Cleber Santana conseguiu finalizar já aos seis, parando em Fernando Henrique. Insatisfeito com o rendimento ofensivo, Sérgio Guedes alterou o Vozão antes dos 15 minutos. Sacou o zagueiro Anderson Marques e colocou Magno Alves, que era dúvida antes da partida, recuando o volante Potiguar.
Mas foi Lulinha o nome do banco de reservas que conseguiu criar mais oportunidades aos alvinegros. Em seu primeiro lance, o meia sofreu uma falta. Ricardinho cobrou e Diego quase falhou. Com o time mais leve, o Ceará conseguiu ainda mais o controle da bola e a marcação avaiana passou a ser no campo de defesa. A diferença dos números ficou ainda mais evidente quando Eduardo Costa acertou uma cotovelada em Marcos e foi expulso.
A retranca catarinense durou apenas três minutos. Depois de uma saída em velocidade, Léo Gamalho apenas ajeitou para Lulinha chegar batendo e finalizar entre as pernas do zagueiro Alex Lima, que fechava junto à trave. Mesmo com um a menos, o Avaí resolveu equilibrar as ações, e chances apareceram dos dois lados. Esbarraram na intranquilidade de Luciano, do lado catarinense, e de Magno Alves e do próprio Lulinha para o Ceará, mantendo a igualdade no placar.
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