A CRÔNICA
por
Lincoln Chaves e Fernando Prandi
Neymar voltou à Vila Belmiro na noite desta quarta-feira, agora para
ficar na "arquibancada". No palco onde brilhou por quatro anos, o
atacante não começou bem como torcedor. O agora jogador do Barcelona foi
apoiar a nova safra de Meninos da Vila, mas viu um time desorganizado
em campo diante de um adversário eficiente. O Santos saiu na frente, com
um golaço de Leandrinho, mas o Crac reagiu, empatou o jogo em 1 a 1 e
voltou para Goiás com a vantagem na bagagem para chegar às oitavas de
final da Copa do Brasil.
O jogo de volta será no próximo dia 24, às 21h50m (de Brasília), no estádio no Genervino da Fonseca, em Catalão. Quem vencer leva a vaga, mas a equipe goiana joga por um empate sem gols para avançar - novo 1 a 1 levará o duelo para os pênaltis, e qualquer igualdade a partir de 2 a 2 é do time alvinegro.
Antes, o Santos volta a campo no sábado, às 18h30m (de Brasília), quando enfrenta a Portuguesa na Vila, pela sétima rodada do Brasileirão. O Peixe é o décimo colocado, com oito pontos. O Crac, por sua vez, tenta a reabilitação na Série C. O Leão do Sul, lanterna do grupo B com um ponto após três rodadas, também joga sábado, às 19h (de Brasília), contra o Vila Nova, no Serra Dourada.
Após o 'cochilo', um golaço
Saiu frustrado quem esperava o Santos com a mesma pegada das vitórias sobre Atlético-MG e São Paulo. Embora tivesse o domínio da posse de bola e mantivesse o jogo no campo de ataque, o Peixe se lançou a campo desligado, com erros de passe e marcação frouxa. Não à toa, foram poucas as chances reais de gol, ambas com Willian José. Uma aos cinco minutos, quando o camisa 9 aproveitou uma bola escorada de cabeça por Neilton dentro da área e bateu de primeira, mas para fora. Outra aos 31, quando recebeu próximo a meia-lua, girou sobre a marcação e bateu rente à trave esquerda.
O Crac, que não tinha nada a ver com o "sono" inicial santista, aproveitou para se soltar em campo, depois de um início de jogo muito acuado. O lado esquerdo, com Pantico e Vanderlei, era o mais acionado pelo ataque goiano - ainda que a equipe de Catalão encontrasse dificuldades para acertar o último passe, dando pouco trabalho a Durval e Gustavo Henrique. Lance de perigo? Só um, e bem despretencioso: chute de Pantico aos 20 minutos que quase surpreendeu Aranha. Sem jeito, o goleiro conseguiu espalmar para escanteio.
Tudo indicava um fim de primeiro tempo sem emoção e truncado, dada a sequência de faltas assinaladas pelo árbitro Leandro Júnior Hermes - especialmente no meio-campo. Foi então que a precisão de Leandrinho, então pouco acionado na partida, fez a diferença. A jogada começou com Montillo, que avançou pela esquerda e cruzou para a área. Antes de a bola cair no chão, Neilton conseguiu o desvio para a meia-lua, nos pés do camisa 7, que de primeira fuzilou para as redes. Gol para Neymar não botar defeito.
Leão do Sul apronta; empate justo
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro: com o Santos dominando as ações e tendo a posse da bola no ataque, e o Crac atrás, esperando alguma oportunidade para assustar. Mas o time goiano percebeu o "sono" santista e decidiu se aventurar à frente, promovendo a entrada de jogadores ofensivos, como Didi e Diogo Medeiros. A estratégia quase deu certo aos 12 minutos, depois de cochilo da zaga alvinegra. Heber recebeu nas costas da defesa, próximo à meia-lua, e mandou na trave direita de Aranha.
O susto transformou-se em pesadelo. Aos 21, Washington dançou na frente de Arouca, desvencilhou-se da marcação do camisa 5 e cruzou na cabeça de Ben-Hur. O zagueiro escorou para as redes de Aranha: 1 a 1. Punição justa a um Santos desconectado e sem criatividade na armação de jogadas. Alegria dos quase 30 torcedores que suportaram quase 12 horas de viagem de Catalão até a Baixada Santista para torcer pelo Leão do Sul. Não bastasse, pouco depois, o Peixe perdeu Arouca, que saiu reclamando de dores. Alan Santos foi a campo.
Foi preciso ser vazado para o Santos, enfim, pressionar o Crac. Nos 15 minutos finais, o Peixe acertou duas vezes a trave. Primeiro com Cícero, depois com Bruno Peres. O time marcou pressão no campo de ataque, mantendo apenas Durval e Gustavo atrás da linha de meio-campo, mas não foi suficiente para mudar a história do jogo.
O jogo de volta será no próximo dia 24, às 21h50m (de Brasília), no estádio no Genervino da Fonseca, em Catalão. Quem vencer leva a vaga, mas a equipe goiana joga por um empate sem gols para avançar - novo 1 a 1 levará o duelo para os pênaltis, e qualquer igualdade a partir de 2 a 2 é do time alvinegro.
Antes, o Santos volta a campo no sábado, às 18h30m (de Brasília), quando enfrenta a Portuguesa na Vila, pela sétima rodada do Brasileirão. O Peixe é o décimo colocado, com oito pontos. O Crac, por sua vez, tenta a reabilitação na Série C. O Leão do Sul, lanterna do grupo B com um ponto após três rodadas, também joga sábado, às 19h (de Brasília), contra o Vila Nova, no Serra Dourada.
Neymar assiste ao jogo do Santos contra o Crac com o filho Davi Lucca (Foto: Futura Press)
Saiu frustrado quem esperava o Santos com a mesma pegada das vitórias sobre Atlético-MG e São Paulo. Embora tivesse o domínio da posse de bola e mantivesse o jogo no campo de ataque, o Peixe se lançou a campo desligado, com erros de passe e marcação frouxa. Não à toa, foram poucas as chances reais de gol, ambas com Willian José. Uma aos cinco minutos, quando o camisa 9 aproveitou uma bola escorada de cabeça por Neilton dentro da área e bateu de primeira, mas para fora. Outra aos 31, quando recebeu próximo a meia-lua, girou sobre a marcação e bateu rente à trave esquerda.
O Crac, que não tinha nada a ver com o "sono" inicial santista, aproveitou para se soltar em campo, depois de um início de jogo muito acuado. O lado esquerdo, com Pantico e Vanderlei, era o mais acionado pelo ataque goiano - ainda que a equipe de Catalão encontrasse dificuldades para acertar o último passe, dando pouco trabalho a Durval e Gustavo Henrique. Lance de perigo? Só um, e bem despretencioso: chute de Pantico aos 20 minutos que quase surpreendeu Aranha. Sem jeito, o goleiro conseguiu espalmar para escanteio.
Tudo indicava um fim de primeiro tempo sem emoção e truncado, dada a sequência de faltas assinaladas pelo árbitro Leandro Júnior Hermes - especialmente no meio-campo. Foi então que a precisão de Leandrinho, então pouco acionado na partida, fez a diferença. A jogada começou com Montillo, que avançou pela esquerda e cruzou para a área. Antes de a bola cair no chão, Neilton conseguiu o desvio para a meia-lua, nos pés do camisa 7, que de primeira fuzilou para as redes. Gol para Neymar não botar defeito.
Leão do Sul apronta; empate justo
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro: com o Santos dominando as ações e tendo a posse da bola no ataque, e o Crac atrás, esperando alguma oportunidade para assustar. Mas o time goiano percebeu o "sono" santista e decidiu se aventurar à frente, promovendo a entrada de jogadores ofensivos, como Didi e Diogo Medeiros. A estratégia quase deu certo aos 12 minutos, depois de cochilo da zaga alvinegra. Heber recebeu nas costas da defesa, próximo à meia-lua, e mandou na trave direita de Aranha.
O susto transformou-se em pesadelo. Aos 21, Washington dançou na frente de Arouca, desvencilhou-se da marcação do camisa 5 e cruzou na cabeça de Ben-Hur. O zagueiro escorou para as redes de Aranha: 1 a 1. Punição justa a um Santos desconectado e sem criatividade na armação de jogadas. Alegria dos quase 30 torcedores que suportaram quase 12 horas de viagem de Catalão até a Baixada Santista para torcer pelo Leão do Sul. Não bastasse, pouco depois, o Peixe perdeu Arouca, que saiu reclamando de dores. Alan Santos foi a campo.
Foi preciso ser vazado para o Santos, enfim, pressionar o Crac. Nos 15 minutos finais, o Peixe acertou duas vezes a trave. Primeiro com Cícero, depois com Bruno Peres. O time marcou pressão no campo de ataque, mantendo apenas Durval e Gustavo atrás da linha de meio-campo, mas não foi suficiente para mudar a história do jogo.
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