José Luis Meiszner considera postura de policiais mineiros péssimo exemplo
José Luiz Meiszner critica ação da polícia mineira (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)
- O que a polícia do Brasil fez ontem à noite aos jogadores do Arsenal-ARG é imperdoável e incompreensível, não se pode repetir. No entanto, não podemos garantir, de maneira séria e responsável, que isso não voltará a acontecer, porque temos limitações - disse o dirigente à agência estatal de notícias argentina Télam.
VEJA A GALERIA DE FOTOS DA CONFUSÃO NO INDEPENDÊNCIA
Para Meiszner, o ocorrido no estádio Independência é um péssimo exemplo de como os conflitos devem ser tratados dentro de um estádio e na sociedade como um todo.
saiba mais
- O ocorrido ontem no Brasil foi um caso de má aplicação das medidas de
segurança, porque o que a polícia local fez foi um ato antinatural para
uma sociedade moderna.A opinião de Meiszner não é a posição formal da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. O Atlético-MG, conforme disse o presidente Alexandre Kalil, não se sente responsabilizado por nada e afirmou que o problema foi estritamente entre os jogadores do Arsenal-ARG e os policiais.
Polícia Militar em conflito com jogadores do Arsenal-ARG (Foto: EFE)
Após a partida entre Atlético-MG e Arsenal-ARG, os jogadores do clube argentino partiram para cima dos árbitros, inconformados com a derrota. Chamados, os policiais entraram no gramado, cercaram os juízes e, com o uso de cassetetes e escudos, tentaram afastar os argentinos. Sentindo-se agredidos, alguns atletas empurraram os policiais. A partir daí, a confusão ficou generalizada.
A briga teve sequência até os vestiários do clube visitante. Encurralados, os jogadores trocaram socos e pontapés com agentes da Polícia Militar e chegaram a arremessar três cadeiras de madeira no tumulto. Duas delas atingiram um radialista, que ficou levemente ferido.
Após a batalha, foi lavrado um boletim de ocorrência, e uma juíza foi chamada ao local. Depois de os envolvidos serem ouvidos, foi assinada uma Ata de Audiência, onde ficou decidido que o atletas identificados como agressores teriam que pagar R$ 4 mil para cada vítima (dois policiais e um radialista), além de R$ 26 mil, que serão repassados a entidades filantrópicas de Belo Horizonte. A diretoria do Atlético-MG emprestou o dinheiro aos dirigentes do Arsenal-ARG, e a delegação argentina foi liberada.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/04/secretario-geral-da-conmebol-afirma-que-acao-da-pm-foi-incompreensivel.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário