Fã de Gisele Bündchen, central do Osasco comenta sua experiência na
nova área: 'Eu sempre quis ser modelo, minha mãe é que não deixava'
A desenvoltura diante das lentes foi notada desde a infância. Adenízia
fazia pose, brincava de modelo e arrancava sorrisos da família. A mãe só
começou a torcer o nariz para a ideia quando, mais crescidinha, a filha
adotiva manifestou o desejo de fazer da brincadeira profissão. Dona
Augusta não admitia vê-la deixando Governador Valadares, vivendo longe
de casa. Adenízia desistiu, mas ganhou o mundo como jogadora de vôlei.
Depois de realizar o sonho de ser campeã olímpica, ela deu o primeiro
passo para tentar concretizar um mais antigo. Em dezembro, fechou
parceria com uma famosa agência de modelos de São Paulo. Está empolgada
com a nova fase, mas não esconde um certo medinho ao pensar na
possibilidade de ter de encarar uma passarela.
Considera muito mais fácil se colocar à frente das maiores atacantes ou
passar pelos bloqueios mais altos diante de um ginásio lotado do que
andar em cima de um salto, vestindo um Chanel, com todos os olhares em
sua direção. Isso é arte para Gisele Bündchen, de quem a central do
Osasco é fã.
- Eu brinco com a Fabi sobre isso. Uma coisa é entrar na quadra, botar o uniforme e jogar para 5 mil pessoas. Outra coisa é você caminhar sozinha com todo mundo olhando para você. Eu digo que tenho medo de todo mundo ficar me olhando (risos). Mas acho que seria bacana, diferente me ver ali sozinha, sem minhas companheiras de time. Referência de modelo para mim hoje é a Gisele, e não só pela beleza, mas por tudo o que tem. Pela carreira e pela atitude. Tenho muitas pessoas conhecidas nesse meio e vejo coisas erradas. E ela tem foco. Serve para qualquer atleta como espelho, porque é uma pessoa que tem índole - disse.
Antes de ser apresentada à dona da agência por uma amiga, Adenízia mantinha o hábito de produzir álbuns. Contratava uma fotógrafa, escolhia as roupas, e caprichava nas caras e bocas. Para o mais recente, para registrar a fase do cabelo curto, teve um auxílio mais luxuoso.
- A fotógrafa trouxe um americano que tinha trabalhado com personalidades internacionais e foi o produtor. Ele me deu dicas de cabelo, de tudo. Nesse álbum, eu queria mais tirar o lado menina e sensual, e não vulgar. Escolhi quatro tipos de roupa, chamei o cabeleireiro e fiz esse terceiro "book" para mim.
- O pessoal fala muito. Uma vez encontrei com ela no aeroporto e brinquei. Temos traços parecidos, somos negras de olhos claros. As pessoas pensam que sou irmã dela e algumas vezes digo que sou porque meu sobrenome é Silva também (risos).
Mesmo com a nova porta que se abre, Adenízia frisa que seu foco
continua na quadra. Quer jogar por mais uns 15 anos, mas acha importante
se arriscar em outras áreas.
- Estou animada com a nova fase. Contente por saber que não é só vôlei, que tem coisas que posso trabalhar. Atleta tem carreira curta. Sei que o que fez as pessoas me enxergarem extraquadra foi o vôlei e não posso esquecer dele. Não posso perder o foco, até porque o novo ciclo olímpico está começando. Mas acho que atleta hoje tem que abrir caminhos. Quero aproveitar como Sheilla e Jaqueline, explorar esse lado mulher. Acho que isso não atrapalha em nada. Muito menos o assédio de uma forma diferente. Tenho cabeça preparada para essas coisas e no vôlei sou bastante assediada também. Eu sempre quis ser modelo, minha mãe é que não deixava. Não achava a profissão certa para uma menina que vivia 24 horas com ela. Coisa de interior. Acabou que eu fui embora de qualquer maneira para jogar - diverte-se.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/02/fissurada-em-moda-adenizia-exibe-lado-menina-e-sensual-em-book.html
Central e as fotos do último álbum que fez para guardar (Fotos: Divulgação)
- Eu brinco com a Fabi sobre isso. Uma coisa é entrar na quadra, botar o uniforme e jogar para 5 mil pessoas. Outra coisa é você caminhar sozinha com todo mundo olhando para você. Eu digo que tenho medo de todo mundo ficar me olhando (risos). Mas acho que seria bacana, diferente me ver ali sozinha, sem minhas companheiras de time. Referência de modelo para mim hoje é a Gisele, e não só pela beleza, mas por tudo o que tem. Pela carreira e pela atitude. Tenho muitas pessoas conhecidas nesse meio e vejo coisas erradas. E ela tem foco. Serve para qualquer atleta como espelho, porque é uma pessoa que tem índole - disse.
Antes de ser apresentada à dona da agência por uma amiga, Adenízia mantinha o hábito de produzir álbuns. Contratava uma fotógrafa, escolhia as roupas, e caprichava nas caras e bocas. Para o mais recente, para registrar a fase do cabelo curto, teve um auxílio mais luxuoso.
- A fotógrafa trouxe um americano que tinha trabalhado com personalidades internacionais e foi o produtor. Ele me deu dicas de cabelo, de tudo. Nesse álbum, eu queria mais tirar o lado menina e sensual, e não vulgar. Escolhi quatro tipos de roupa, chamei o cabeleireiro e fiz esse terceiro "book" para mim.
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Aos 26 anos e com 1,87m, a jogadora é consumidora voraz de revistas de
moda. Gosta de tudo relacionado ao tema. Dia desses, fez um curso de
maquiagem e passou tudo o que aprendeu para as companheiras de equipe.
Com Sheilla e Thaísa, também troca ideias sobre os modelitos de roupa.
Vez ou outra, é abordada em lugares públicos por curiosos que costumam
perguntar se existe um grau de parentesco entre ela e a atriz Ildi
Silva. - O pessoal fala muito. Uma vez encontrei com ela no aeroporto e brinquei. Temos traços parecidos, somos negras de olhos claros. As pessoas pensam que sou irmã dela e algumas vezes digo que sou porque meu sobrenome é Silva também (risos).
Adenizia (esq.) costuma ser perguntada se é irmã da atriz Ildi Silva (Foto: Editoria de Arte)
- Estou animada com a nova fase. Contente por saber que não é só vôlei, que tem coisas que posso trabalhar. Atleta tem carreira curta. Sei que o que fez as pessoas me enxergarem extraquadra foi o vôlei e não posso esquecer dele. Não posso perder o foco, até porque o novo ciclo olímpico está começando. Mas acho que atleta hoje tem que abrir caminhos. Quero aproveitar como Sheilla e Jaqueline, explorar esse lado mulher. Acho que isso não atrapalha em nada. Muito menos o assédio de uma forma diferente. Tenho cabeça preparada para essas coisas e no vôlei sou bastante assediada também. Eu sempre quis ser modelo, minha mãe é que não deixava. Não achava a profissão certa para uma menina que vivia 24 horas com ela. Coisa de interior. Acabou que eu fui embora de qualquer maneira para jogar - diverte-se.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/02/fissurada-em-moda-adenizia-exibe-lado-menina-e-sensual-em-book.html
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