Aparelhos servem para compensar a falta de luz natural no gramado
Depois de nove dias, o Engenhão voltará a receber um jogo de futebol
nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no confronto entre Botafogo
e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. O período de interdição foi um
pedido do clube alvinegro para melhorar as condições do gramado, que,
segundo o agrônomo Artur Melo, serviria para preservar a integridade
física dos jogadores, contando com o aval da CBF.
Nesta quarta-feira, o clube começou uma nova etapa na sua busca pela preservação do gramado do Engenhão ao fazer a apresentação oficial das máquinas de iluminação artificial, importadas da Holanda, numa parceira com a AmBev. Elas já foram utilizadas durante a noite de terça-feira para ajudar na compensação da falta de luz natural, por causa do sombreamento do estádio.
- Quando se é pioneiro, há o ônus e o bônus. Quanto mais tempo a máquina operar e menor for a quantidade de jogos, mais rápido haverá o equilíbrio. Claro que o estádio deve ser usado, pois foi feito para isso. Acredito que em 30 ou 35 dias de operação vamos colher os frutos, com um piso mais nivelado e uma superfície de jogo melhor, que eleva seu padrão de segurança. Para esse jogo (entre Botafogo e Palmeiras), melhoramos em cerca de 50% e não há buracos perigosos para os jogadores - disse Artur Melo.
O Botafogo terá um custo bem maior de manutenção do Engenhão com a
compra das máquinas, já que elas serão responsáveis por um grande
consumo de energia elétrica. Consultor de estádios que estão sendo
construídos para a Copa do Mundo de 2014 (Manaus, Salvador e Recife),
Artur Melo trata o período entre maio e outubro como o mais crítico para
o trabalho das máquinas.
- Além do investimento, o Botafogo abriu mão de receita, sem shows no inverno, que na verdade é o período de maior sombreamento. Até outubro, deveremos ter apenas dois jogos por semana e quando sair do período crítico, voltará a ter uma carga maior - disse Artur.
As máquinas serão usadas de duas a 13 horas durante a noite, dependendo do período do ano. Entre novembro e o começo de abril, elas não deverão ser utilizadas. Os meses de maio, junho e julho serão os de maior utilização. A previsão de Artur é de que outros estádios construídos para a Copa do Mundo tenham de adquirir o mesmo equipamento.
- Normalmente, só chamam o agrônomo com o projeto já concebido e fica difícil manter o gramado em alto nível. Há um estudo sobre o sombreamento dos doze estádios para a Copa do Mundo de 2014, dizendo que todos precisarão, em maior ou menor grau, de suplementação de luz - explicou Artur, lembrando que o Engenhão receberá seu 58º jogo no ano, além de ter sido palco de shows e provas de atletismo.
Máquinas de iluminação artificial são apresentadas no Engenhão (Foto: Thales Soares / globoesporte.com)
Nesta quarta-feira, o clube começou uma nova etapa na sua busca pela preservação do gramado do Engenhão ao fazer a apresentação oficial das máquinas de iluminação artificial, importadas da Holanda, numa parceira com a AmBev. Elas já foram utilizadas durante a noite de terça-feira para ajudar na compensação da falta de luz natural, por causa do sombreamento do estádio.
- Quando se é pioneiro, há o ônus e o bônus. Quanto mais tempo a máquina operar e menor for a quantidade de jogos, mais rápido haverá o equilíbrio. Claro que o estádio deve ser usado, pois foi feito para isso. Acredito que em 30 ou 35 dias de operação vamos colher os frutos, com um piso mais nivelado e uma superfície de jogo melhor, que eleva seu padrão de segurança. Para esse jogo (entre Botafogo e Palmeiras), melhoramos em cerca de 50% e não há buracos perigosos para os jogadores - disse Artur Melo.
Acredito que em 30 ou 35 dias de operação vamos colher os frutos, com um piso mais nivelado e uma superfície de jogo melhor"
Artur Melo, agrônomo
Artur Melo, agrônomo
- Além do investimento, o Botafogo abriu mão de receita, sem shows no inverno, que na verdade é o período de maior sombreamento. Até outubro, deveremos ter apenas dois jogos por semana e quando sair do período crítico, voltará a ter uma carga maior - disse Artur.
As máquinas serão usadas de duas a 13 horas durante a noite, dependendo do período do ano. Entre novembro e o começo de abril, elas não deverão ser utilizadas. Os meses de maio, junho e julho serão os de maior utilização. A previsão de Artur é de que outros estádios construídos para a Copa do Mundo tenham de adquirir o mesmo equipamento.
- Normalmente, só chamam o agrônomo com o projeto já concebido e fica difícil manter o gramado em alto nível. Há um estudo sobre o sombreamento dos doze estádios para a Copa do Mundo de 2014, dizendo que todos precisarão, em maior ou menor grau, de suplementação de luz - explicou Artur, lembrando que o Engenhão receberá seu 58º jogo no ano, além de ter sido palco de shows e provas de atletismo.
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