Medalhista olímpica com seleção de vôlei em 2000 diz que correu risco de ter a perna direita amputada após coágulo causado por acidente em quadra
- Com certeza, nunca mais quero voltar para lá. Aliás, não quero sair do Brasil mais. Quero jogar aqui - disse a ponteira em entrevista ao "SporTV News".
Érika alegou não ter sido atendida de forma adequada por seu ex-clube após ter se machucado. Segundo ela, o médico que a atendeu era, na verdade, um enfermeiro. E a comissão técnica negligenciou o problema, obrigando-a a viajar para Milão (Itália), onde o time jogaria. A solução acabou sendo encontrada na própria cidade italiana, onde a ponteira consultou, por conta própria, um especialista, recomendado por um amigo. Já sentindo muitas dores e com a perna inchada, teve que se submeter a uma cirurgia.
Segundo Érika, o coágulo em sua perna surgiu após um acidente dentro de quadra, considerado raro no vôlei. Ela afirmou ainda que correu o risco de ter a perna amputada.
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- Quando eu voltei do Natal, no fim do ano, estava treinando, pois
tinha um jogo no dia 11, na Itália. No dia 8, no treino, levei uma
joelhada da Verônica (outra brasileira da equipe). Ela acabou acertando a
minha tíbia, no lado direito. Um trombada que parecia não ser tão séria
acabou virando um coágulo, com a veia entupida. E eu tive que fazer uma
cirurgia às pressas. Poderia vir a causar uma amputação. Tiraram um
litro e meio de sangue. Estou com um corte de dez centímetros depois de
trinta pontos - detalhou.Érika atuou por dez anos na seleção brasileira, pela qual conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney (2000). A atleta tem treinado com a equipe do Rio de Janeiro, comandada pelo técnico Bernardinho, mas ainda não fechou com um clube brasileiro.
Érika segue treinando no Brasil (Foto: Divulgação)
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