Aos 34 anos, jogador do Figueirense adia planos de aposentadoria, critica técnico Leão e relembra melhor fase da carreira quando defendia o Botafogo
“Vou temporada por temporada”. Aos 34 anos, Túlio começou a falar em aposentadoria em 2009, quando ainda defendia o Corinthians. Desde então, o volante passou por outros dois clubes até chegar ao Figueirense em setembro do ano passado. No Alvinegro, o atleta disse ter reencontrado o prazer de jogar futebol, renovou contrato até o fim de 2011 e adiou de vez os planos de pendurar as chuteiras.
- Quando cheguei ao Corinthians, meu contrato era de dois anos e pensava em me aposentar no fim desse período, que seria em dezembro do ano passado. Mas veio tanta coisa depois: fiquei um ano e pouco no Grêmio, fui para o Goiás, onde pensei em encerrar a carreira, mas acabei vindo para o Figueirense. E aqui voltou muito o prazer de jogar, coisa que eu tinha perdido um pouco no ano anterior. Se eu tivesse ficado no Goiás, teria me aposentado no final do ano passado – revela o jogador, que ficou empolgado no novo clube.
- Cheguei depois da metade do campeonato (Série B) e colaborei bastante. Me deu um novo ânimo para mais uma temporada. Até minha esposa briga comigo para eu parar de falar em parar (risos). Ainda tenho gás para jogar. O mais difícil é a cabeça, a parte psicológica. Mas vou temporada por temporada. Não vou dizer quando (vou parar). Quero fazer uma grande campanha e quem sabe continuar por aqui.
Tanto no Grêmio como no Goiás, Túlio não conseguiu se firmar na equipe, mas viveu realidades diferentes com os respectivos treinadores.
- No Grêmio fiquei um ano e dois meses. Cheguei durante a (Taça) Libertadores. Acho que fui um jogador útil, porém não consegui o desempenho que poderia ter. Mas foi uma passagem muito boa, pois pude trabalhar com o técnico Paulo Autuori, com quem sempre tive vontade de trabalhar. No Goiás fiquei seis meses jogando com o Jorginho (ex-auxiliar e ex-treinador do Palmeiras), quando chegou o Leão. Aí desandou tudo. Foi incompatibilidade total. A forma dele trabalhar não cabe mais no futebol. É muito diferente a hierarquia. Ele era o líder, mas não o chefe dos jogadores. Não se pode impor até a maneira de o atleta se vestir. Nunca fui de aguentar aquele tipo de coisa.
Mesmo adiando, a aposentadoria não é uma realidade distante para jogadores acima dos 30 anos. Embora tenha mais quilometragem pela frente, Túlio revela que a melhor fase de sua carreira foi no Botafogo, clube que defendeu durante seis anos seguidos.
- A passagem toda que eu tive por lá foi marcante. A começar pela campanha da Série B (em 2003), até pelas condições do campeonato, quando só subiam dois times. Foi aquele sufoco todo para conseguir voltar à Série A. Começou ali minha identificação. Na época tive propostas para sair e não quis - afirmou o volante, que definiu o elenco do Alvinegro carioca de 2007 (que contava com Lúcio Flávio, Zé Roberto, Jorge Henrique e Dodô do meio para a frente) como a melhor equipe que já jogou.
Seu jogo inesquecível com a camisa do clube de General Severiano foi naquela temporada. Há quatro anos (em 1º de abril de 2007), o Botafogo encontrava o Vasco, em partida válida pela sexta rodada da Taça Rio, o segundo turno do estadual. O time da Estrela Solitária venceu e Túlio foi um dos heróis:
- A melhor partida foi um jogo contra o Vasco, no Maracanã, que tinha toda a expectativa para o Romário fazer o milésimo gol. Prepararam a festa toda, mas nós ganhamos por 2 a 0 e eu fiz o segundo do jogo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/04/volante-tulio-ate-minha-esposa-briga-para-eu-parar-de-falar-em-parar.html
Túlio segue no Figueirense e adia os planos de aposentadoria do futebol (Foto: Divulgação)
- Quando cheguei ao Corinthians, meu contrato era de dois anos e pensava em me aposentar no fim desse período, que seria em dezembro do ano passado. Mas veio tanta coisa depois: fiquei um ano e pouco no Grêmio, fui para o Goiás, onde pensei em encerrar a carreira, mas acabei vindo para o Figueirense. E aqui voltou muito o prazer de jogar, coisa que eu tinha perdido um pouco no ano anterior. Se eu tivesse ficado no Goiás, teria me aposentado no final do ano passado – revela o jogador, que ficou empolgado no novo clube.
- Cheguei depois da metade do campeonato (Série B) e colaborei bastante. Me deu um novo ânimo para mais uma temporada. Até minha esposa briga comigo para eu parar de falar em parar (risos). Ainda tenho gás para jogar. O mais difícil é a cabeça, a parte psicológica. Mas vou temporada por temporada. Não vou dizer quando (vou parar). Quero fazer uma grande campanha e quem sabe continuar por aqui.
Tanto no Grêmio como no Goiás, Túlio não conseguiu se firmar na equipe, mas viveu realidades diferentes com os respectivos treinadores.
- No Grêmio fiquei um ano e dois meses. Cheguei durante a (Taça) Libertadores. Acho que fui um jogador útil, porém não consegui o desempenho que poderia ter. Mas foi uma passagem muito boa, pois pude trabalhar com o técnico Paulo Autuori, com quem sempre tive vontade de trabalhar. No Goiás fiquei seis meses jogando com o Jorginho (ex-auxiliar e ex-treinador do Palmeiras), quando chegou o Leão. Aí desandou tudo. Foi incompatibilidade total. A forma dele trabalhar não cabe mais no futebol. É muito diferente a hierarquia. Ele era o líder, mas não o chefe dos jogadores. Não se pode impor até a maneira de o atleta se vestir. Nunca fui de aguentar aquele tipo de coisa.
Mesmo adiando, a aposentadoria não é uma realidade distante para jogadores acima dos 30 anos. Embora tenha mais quilometragem pela frente, Túlio revela que a melhor fase de sua carreira foi no Botafogo, clube que defendeu durante seis anos seguidos.
- A passagem toda que eu tive por lá foi marcante. A começar pela campanha da Série B (em 2003), até pelas condições do campeonato, quando só subiam dois times. Foi aquele sufoco todo para conseguir voltar à Série A. Começou ali minha identificação. Na época tive propostas para sair e não quis - afirmou o volante, que definiu o elenco do Alvinegro carioca de 2007 (que contava com Lúcio Flávio, Zé Roberto, Jorge Henrique e Dodô do meio para a frente) como a melhor equipe que já jogou.
Seu jogo inesquecível com a camisa do clube de General Severiano foi naquela temporada. Há quatro anos (em 1º de abril de 2007), o Botafogo encontrava o Vasco, em partida válida pela sexta rodada da Taça Rio, o segundo turno do estadual. O time da Estrela Solitária venceu e Túlio foi um dos heróis:
- A melhor partida foi um jogo contra o Vasco, no Maracanã, que tinha toda a expectativa para o Romário fazer o milésimo gol. Prepararam a festa toda, mas nós ganhamos por 2 a 0 e eu fiz o segundo do jogo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/04/volante-tulio-ate-minha-esposa-briga-para-eu-parar-de-falar-em-parar.html
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