A surpreendente demissão de Geninho no Atlético Paranaense encerrou a história de um raro treinador-ídolo no futebol brasileiro com o clube que o consagrou. Em seu último ato no CT do Caju, o técnico deu uma entrevista emocionada aos jornalistas, sem conseguir explicar, no entanto, os reais motivos de sua saída para a provável chegada de Adilson Batista.

"Minha passagem pelo Atlético encerrou-se. Se o Atlético precisar de mim um dia, quero deixar bem claro que não ajudarei. Gosto do Atlético, gosto de Curitiba, mas tem uma hora que você tem que dar um basta. Como profissional, nunca mais volto", desabafou o treinador, que contou ter sido comunicado da decisão logo após a vitória no clássico diante do Paraná. "Saio magoado com algumas pessoas que ajudei quando precisaram de minha ajuda", lamentou.

A procura por outro técnico sem seu conhecimento foi um dos pontos que mais magoaram Geninho, especialmente em relação ao presidente Marcos Malucelli. "Conversei com o presidente no sábado e ele não me falou nada. Mas, fui para o jogo já com a minha demissão certa e soube depois que outros profissionais já tinham sido contatados", contou.

Antes de partir, o treinador lembrou que fazia boa campanha, embora tivesse poucas chances de título estadual, além da Copa do Brasil. "Foram dez jogos, oito vitórias, um empate e uma derrota, com 83% de aproveitamento. A única equipe do Brasil com um aproveitamento melhor do que este é o Coritiba. Saio consciente de que fiz o meu trabalho. Mas, sei que nunca fui unanimidade aqui", concluiu

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=28250719