segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Matança no ES abate neolibelês



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/matanca-no-es-abate-neolibeles


Ele é da Fel-lha e do Insper. Um jênio!

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Lisboa enriquece o patrimônio (intelectual) da Casa Grande (Reprodução: AquiNotícias.com)
Lisboa é um dos jênios do neolibelismo pátrio.
Nada que compare, é claro, com a Cegonhólogao melhor que o neolibelismo brasileiro foi capaz de produzir.
Lisboa é um dos 196 colonistas da Fel-lha e um dos cérebros coroados do Insper, think-tank da Casa Grande (quando o FHC está com preguiça).
Veja como Lisboa explica a matança do Espírito Santo:

Política fiscal capixaba é exemplo para o país, diz economista


O renomado economista Marcos Lisboa,  presidente do Instituto de Ensino e  Pesquisa (Insper), mencionou, em canal  aberto de TV, o Governo do Estado do  Espírito Santo  como referência nacional  na gestão pública e, em especial, na  política de austeridade fiscal."Temos  bons exemplos no Brasil, que é o caso  do Espírito Santo. O governador Paulo  Hartung assumiu os problemas de  frente, foi claro e transparente, e a  secretária da Fazenda [Ana Paula  Vescovi] ajudou a liderar o processo de ajuste. O Espírito Santo está com as contas em dia. Não foi fácil, mas enfrentou de frente o problema”, disse Lisboa.

Perguntado sobre como o governo  do Espírito Santo alcançou o equilíbrio do caixa no ano passado, Marcos Lisboa disse que aquele ano exigiu grande esforço de todo o Governo para a retomada do equilíbrio fiscal. “Após as despesas subirem de forma expressiva e as receitas diminuírem, o desafio foi a busca pelo reequilíbrio das contas públicas”, contou.

O trabalho do Governo do Estado teve início antes mesmo de janeiro de 2015. Com a formulação de um diagnóstico sobre as contas do governo estadual ainda em 2014, foi possível se antecipar à situação econômica em que a maioria dos Estados vive atualmente e conseguir traçar um caminho para que o caixa do Tesouro fechasse o ano equilibrado. O ajuste fiscal contou com dois instrumentos principais: a revisão do orçamento de 2015 e o decreto de contenção de gastos. A revisão do orçamento de 2015 foi fundamental. Nas receitas administradas pelo Estado, receitas correntes e receita de Caixa, o desvio em relação ao orçado foi de 1%. Nas receitas de impostos e taxas, foi de apenas 2%.

A redução e o controle dos gastos públicos, previstos em decreto no início de 2015, também foram responsáveis pelos resultados do ajuste fiscal do Espírito Santo. Além de cumprir a meta estabelecida de R$ 200 milhões, ainda foi possível preservar as políticas sociais do governo.

Outro fator importante lembrado pelo economista foi o fato do Estado não aumentar impostos, o que evitou a transferência de mais custos à população. Na dívida ativa, foi possível recuperar R$ 486 milhões com o Refis. O resultado obtido com essas receitas próprias do Estado compensou a queda nas transferências vindas da União, especialmente a perda de R$ 416 milhões nas rendas do petróleo. “Aumentamos a Receita por meio de ações que buscaram reforçar o caixa sem repassar os custos do ajuste fiscal para os capixabas. Revisamos e realinhamos benefícios, na busca de maior equidade e eficiência na tributação. Esse é um equilíbrio tênue, entre eficiência e justiça tributária, mas que foi bem-sucedido em 2015,” destaca a secretária de Estado da Fazenda, Ana Paula Vescovi.

O modelo de ajuste adotado pelo Espírito Santo tem como propósito a retomada da capacidade de investimento com recursos próprios, a recomposição das reservas financeiras do Tesouro e a aplicação das rendas do petróleo de forma a levar mais qualidade de vida aos capixabas e a construir bases sólidas e sustentáveis para o desenvolvimento do Estado.

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