VÔLEI DE PRAIA
Medalhista olímpica apresenta parceira e diz que treinos em local privado darão maior privacidade à dupla, o que não acontecia quando espaço de trabalho era a orla do Rio
O ano de 2017 trouxe grandes mudanças na vida de Ágatha. Não bastasse o anúncio da parceria com a jovem Duda, de apenas 18 anos,
a paranaense trocou a orla da Zona Sul do Rio por uma arena localizada
dentro de um clube da Zona Oeste da mesma cidade. Os motivos da mudança
de "habitat" são simples: ter privacidade e uma melhor estrutura para
trabalhar. Nos tempos em que atuou com Bárbara Seixas e mais
recentemente Carol Solberg, Ágatha enfrentou percalços como mar de
ressaca, falta de lugar para estacionar o carro e até o assédio dos fãs
nas areias de Ipanema e Leblon.
- A
privacidade é uma coisa importante. Aqui vamos estar só nós e não vai ter
fulaninho passando e dando tchau durante o treino, o que eu amo (risos), mas que acaba
atrapalhando o dia a dia. Sou muito receptiva com os torcedores e nunca me
importei em tirar fotos, mas isso acaba desconcentrando. Aqui
a gente sai do treino e vai para o vestiário. Temos alimentação e academia dentro do clube - afirmou.
Nascida em Curitiba e criada em Paranaguá, litoral paranaense, Ágatha mora no Rio há mais de uma década. Ex-parceira de Sandra Pires, Shalylyn, Elize Maia, Maria Elisa e Bárbara Seixas - esta última sua dupla na Rio 2016 -, a jogadora de 1,82m vivenciou as mais curiosas experiências nos anos em que treinou nas praias de Leblon e Ipanema. Certa vez, Ágatha chegou para treinar e simplesmente não havia mais faixa de areia.
- A ressaca do mar havia engolido a nossa quadra e tivemos que voltar para casa - contou. - De outra vez fiquei uns 40 minutos rodando para achar uma vaga em Ipanema. Enfim, a mudança para o Marina Barra Clube nos trará muitos benefícios - completou.
A
aproximação com o clube partiu da técnica Letícia Pessoa, que utilizara
a mesma estrutura para treinar alguns de seus antigos comandados. Por
conta da troca do local de trabalho, Ágatha já se mudou para a Barra da
Tijuca. Seu marido, o preparador físico Renan Rippel, segue na sua
comissão técnica. Os demais integrantes do comitê multidisciplinar da
dupla são todos novos.
- Minhas expectativas são as melhores possíveis para esse meu novo time. Estou encarando isso como um desafio novo. Minha última parceria durou cinco anos. Estou não só com uma parceira nova, como toda comissão técnica também, o que faz com que o meu ano de 2017 seja de completa renovação de energia - destacou.
A estreia de Ágatha/Duda será entre os dias 26 e 29 de janeiro, quando acontece a etapa de João Pessoa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Nesta quarta, a dupla apenas oficializou a parceria, antes mesmo de um primeiro treinamento. Na próxima semana, Ágatha e Duda viajam para Saquarema para uma sequência de treinos no centro de desenvolvimento da CBV. Para Ágatha, a temporada 2017 do vôlei de praia brasileiro tem tudo para ser uma das mais imprevisíveis de todos os tempos.
- Temos tantos times novos, o que faz com que os próximos meses sejam completamente imprevisíveis. Acho que o nosso time tem que ter o tempo certo de entrosamento. Nosso foco principal é Tóquio 2020 e nós sabemos que o caminho até lá não será simples. Temos que ser realistas, vamos ter dificuldades e momentos em que não jogaremos bem. O legal é que estamos focadas em treinar muito para ver onde precisamos melhorar - finalizou.
Ágatha conversa com a imprensa ao lado
do marido Renan Rippel, seu preparador
físico (Foto: Flávio Dilascio)
Nascida em Curitiba e criada em Paranaguá, litoral paranaense, Ágatha mora no Rio há mais de uma década. Ex-parceira de Sandra Pires, Shalylyn, Elize Maia, Maria Elisa e Bárbara Seixas - esta última sua dupla na Rio 2016 -, a jogadora de 1,82m vivenciou as mais curiosas experiências nos anos em que treinou nas praias de Leblon e Ipanema. Certa vez, Ágatha chegou para treinar e simplesmente não havia mais faixa de areia.
- A ressaca do mar havia engolido a nossa quadra e tivemos que voltar para casa - contou. - De outra vez fiquei uns 40 minutos rodando para achar uma vaga em Ipanema. Enfim, a mudança para o Marina Barra Clube nos trará muitos benefícios - completou.
Jogadora conquistou e medalha de prata
na Rio 2016, atuando ao lado de Bárbara
Seixas (Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP)
- Minhas expectativas são as melhores possíveis para esse meu novo time. Estou encarando isso como um desafio novo. Minha última parceria durou cinco anos. Estou não só com uma parceira nova, como toda comissão técnica também, o que faz com que o meu ano de 2017 seja de completa renovação de energia - destacou.
A estreia de Ágatha/Duda será entre os dias 26 e 29 de janeiro, quando acontece a etapa de João Pessoa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Nesta quarta, a dupla apenas oficializou a parceria, antes mesmo de um primeiro treinamento. Na próxima semana, Ágatha e Duda viajam para Saquarema para uma sequência de treinos no centro de desenvolvimento da CBV. Para Ágatha, a temporada 2017 do vôlei de praia brasileiro tem tudo para ser uma das mais imprevisíveis de todos os tempos.
- Temos tantos times novos, o que faz com que os próximos meses sejam completamente imprevisíveis. Acho que o nosso time tem que ter o tempo certo de entrosamento. Nosso foco principal é Tóquio 2020 e nós sabemos que o caminho até lá não será simples. Temos que ser realistas, vamos ter dificuldades e momentos em que não jogaremos bem. O legal é que estamos focadas em treinar muito para ver onde precisamos melhorar - finalizou.
Marina Barra Clube será a nova casa das
jogadoras (Foto: Gabriel Fricke)
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