ATLÉTICO-PR
Luciano Cabral, do Atlético-PR, é acusado de envolvimento na morte de um homem durante uma briga, na cidade de General Alvear, na manhã do dia primeiro de janeiro
Advogado de Luciano Cabral diz que
ele não teve participação no homicídio
(Foto: Divulgação/ Atlético-PR)
Segundo Nedic, a denúncia é uma necessidade formal da Justiça para manter o jogador preso após 24 horas. Sua prisão aconteceu na última terça-feira depois que o jogador se apresentou de forma espontânea para esclarecimentos do crime. No entanto, por ordem judicial, foi decidida pela prisão temporária, que foi mantida com a denúncia. O advogado completou que não tem informações se a denúncia é de que ele seja autor, coautor ou participante do crime.
- Neste momento, Luciano Cabral saiu de uma situação de prisão, depois de se apresentar de forma voluntária, e a partir daí, nas últimas horas de ontem (quarta-feira), quando se completam as 24 horas, porque na República Argentina não se pode ficar mais de 24 horas uma pessoa presa sem causa, sem fundamento, decretaram a detenção. Para sua detenção se materializar, obviamente a denúncia tem que estar fundamentada. O que queremos saber é se esta denúncia vai ser em sua qualidade de autor, de coautor, de participante, mas não sabemos. A partir daí que prepararemos tecnicamente a defesa - explicou em entrevista nesta quinta-feira.
Nedic afirmou que o jogador não teve nenhuma participação no crime e que está preso pelo vínculo familiar. Ele lembrou que seu pai também e o primo estão sendo acusados. Na casa de ambos foram encontradas roupas com manchas de sangue. Telefones celulares também foram apreendidos.
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- Nós sabemos que não estava (no lugar do assassinato), que
não teve nada a ver, é inocente total. Ele está, neste momento, vinculado
porque o pai dele é a pessoa que, neste momento, está presa na unidade de Santa
Fé junto com um primo dele. A família é o que vincula a situação, mas o que
posso dizer é que não houve participação como autor ou como participante - completou.
O
assassinato ocorreu na manhã do dia primeiro de janeiro, na cidade de
General Alvear, onde nasceu Luciano Cabral e mora sua família. O homem
de 27 anos foi encontrado com um afundamento de crânio causado por
pedradas. A polícia ainda procura outras pessoas envolvidas no crime.
Argentino
naturalizado chileno, ele chegou ao Atlético-PR no mês de
julho de 2016 emprestado pelo Argentinos Juniors e com contrato até
julho deste ano. No clube atleticano, ele teve poucas atuações em razão
de uma lesão que o deixou de fora em parte da temporada.
O
presidente do Atlético-PR, Luis Sallim Emed, disse ter sido informado
pela imprensa da denúncia de Cabral. Segundo ele, desde que as notícias
de sua prisão foram divulgadas, o Atlético-PR tem se informado sobre a
situação através de um procurador do jogador. Por se tratar de uma
situação particular, o clube optou por não oferecer assessoria jurídica.
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