quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Depois de preso, meia do Atlético-PR é denunciado por homicídio




ATLÉTICO-PR


Luciano Cabral, do Atlético-PR, é acusado de envolvimento na morte de um homem durante uma briga, na cidade de General Alvear, na manhã do dia primeiro de janeiro



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Curitiba



Luciano Cabral Atlético-PR (Foto: Divulgação/ Atlético-PR)
Advogado de Luciano Cabral diz que 
ele não teve participação no homicídio 
 (Foto: Divulgação/ Atlético-PR)


O meia Luciano Cabral, do Atlético-PR, foi denunciado e considerado suspeito no envolvimento no homicídio de um homem de 27 anos, na cidade de General Alvear, na província de Mendoza, na Argentina. Segundo o advogado do jogador, Gustavo Nedic, em entrevista para a rádio ZibraFM, da Argentina, a denúncia aconteceu depois das 24 horas em que o jogador está preso. Além dele, estão presos o pai de Luciano, Juan Cabral, e um adolescente de 17 anos, que foi identificado como primo. O advogado reforça que o jogador é inocente.

Segundo Nedic, a denúncia é uma necessidade formal da Justiça para manter o jogador preso após 24 horas. Sua prisão aconteceu na última terça-feira depois que o jogador se apresentou de forma espontânea para esclarecimentos do crime. No entanto, por ordem judicial, foi decidida pela prisão temporária, que foi mantida com a denúncia. O advogado completou que não tem informações se a denúncia é de que ele seja autor, coautor ou participante do crime.

- Neste momento, Luciano Cabral saiu de uma situação de prisão, depois de se apresentar de forma voluntária, e a partir daí, nas últimas horas de ontem (quarta-feira), quando se completam as 24 horas, porque na República Argentina não se pode ficar mais de 24 horas uma pessoa presa sem causa, sem fundamento, decretaram a detenção. Para sua detenção se materializar, obviamente a denúncia tem que estar fundamentada. O que queremos saber é se esta denúncia vai ser em sua qualidade de autor, de coautor, de participante, mas não sabemos. A partir daí que prepararemos tecnicamente a defesa - explicou em entrevista nesta quinta-feira.

Nedic afirmou que o jogador não teve nenhuma participação no crime e que está preso pelo vínculo familiar. Ele lembrou que seu pai também e o primo estão sendo acusados. Na casa de ambos foram encontradas roupas com manchas de sangue. Telefones celulares também foram apreendidos.

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- Nós sabemos que não estava (no lugar do assassinato), que não teve nada a ver, é inocente total. Ele está, neste momento, vinculado porque o pai dele é a pessoa que, neste momento, está presa na unidade de Santa Fé junto com um primo dele. A família é o que vincula a situação, mas o que posso dizer é que não houve participação como autor ou como participante - completou.

O assassinato ocorreu na manhã do dia primeiro de janeiro, na cidade de General Alvear, onde nasceu Luciano Cabral e mora sua família. O homem de 27 anos foi encontrado com um afundamento de crânio causado por pedradas. A polícia ainda procura outras pessoas envolvidas no crime.
Argentino naturalizado chileno, ele chegou ao Atlético-PR no mês de julho de 2016 emprestado pelo Argentinos Juniors e com contrato até julho deste ano. No clube atleticano, ele teve poucas atuações em razão de uma lesão que o deixou de fora em parte da temporada. 

O presidente do Atlético-PR, Luis Sallim Emed, disse ter sido informado pela imprensa da denúncia de Cabral. Segundo ele, desde que as notícias de sua prisão foram divulgadas, o Atlético-PR tem se informado sobre a situação através de um procurador do jogador. Por se tratar de uma situação particular, o clube optou por não oferecer assessoria jurídica.




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