TÊNIS
Veterano de 38 anos ainda salva dois matchpoints, mas não evita a derrota para o
britânico número um do mundo, por 6/3 e 6/4, pela semifinal do ATP 250 do Catar
Número um do mundo, Andy Murray
não foi testado como nas últimas partidas, mas se impôs nos momentos
cruciais para vencer Tomas Berdych, 10º colocado do ranking mundial,
pelas semifinais do ATP de Doha, no Catar. Superior técnica e
taticamente, o britânico cometeu menos erros, elevou o nível de seu jogo
e foi mais consistente do que o tcheco na vitória por 6/3 e 6/4,
assegurando a vaga na final. Berdych sofreu no segundo set com dores no
pé, mas lutou até o fim, mesmo tendo os movimentos limitados
principalmente no fundo de quadra. Na final, o britânico enfrenta o
sérvio Novak Djokovic, neste sábado, às 13h30, pelo horário de
Brasília.
+ Djokovic salva cinco match points de Verdasco e vai à final do ATP de Doha
Em jogos oficiais pela ATP, Murray não sabe o que é perder há 28 jogos, o que o fez igualar a marca de José Luis Clerc, em 1981. Se vencer Djokovic, ele chega a 29 e iguala Pete Sampras. O recordista é Guillermo Villas, com 46 vitórias seguidas. A missão não será fácil, afinal, o britânico venceu apenas 11 vezes o sérvio, que levou a melhor em 24. O retrospecto em finais é mais equilibrado, mas ainda tem o sérvio na frente: 8 a 10.
No primeiro set, Andy Murray teve um amplo domínio sobre o veterano de
38 anos. Com um saque potente e um arsenal de jogadas, ele deu muito
trabalho a Berdych, que precisou correr muito em quadra, seja no fundo
ou atacando na rede. O tcheco ainda salvou uma quebra, mas não evitou
duas. O cansaço e o desgaste físico vieram acompanhados de dores na
ponta do pé, mas ele não esmoreceu e seguiu lutando.
O tcheco não leva tanto perigo no seu saque e anotou 21 pontos de 37 possíveis (57%) em seu serviço, enquanto o britânico acertou 80% (20/25). Apesar de não ter sofrido nenhuma quebra, Murray cometeu 26 erros contra 36 do adversário. O britânico também foi melhor ao sacar e converteu cinco aces - Berdych só teve um na parcial.
Berdych passou a ter dificuldades em se movimentar em quadra e perdeu a força na defesa. Resistiu no primeiro game do segundo set, mas cedeu a quebra no terceiro e viu o britânico abrir 2 a 1. Murray estava com o jogo nas mãos e sacou para abrir a vantagem, porém, o tcheco se reergueu e devolveu na mesma moeda com outra quebra. Murray quebrou o serviço do rival no game seguinte e confirmou o saque em um momento decisivo para fazer 4 a 2. Na sequência, foi administrando o placar. Quando sacou em 5 a 4, soltou o braço e abriu 40 a 15. O tcheco salvou dois matchpoints e arrancou a igualdade, mas a alegria durou pouco. Firme no saque, Murray acertou um ace e atrapalhou a devolução do adversário no lance seguinte para fechar em 6/4.
Se no primeiro set, Murray foi mais regular no primeiro serviço ao levar a melhor em 88% das oportunidades (14/16), no segundo set, caiu um pouco de rendimento e ficou com 73% (19/26). Berdych piorou de 70% (14/20) para 64% (9/14). Os erros a mais acabaram pesando para o tcheco, que ainda precisou lidar com as dores no fim e não conseguiu emplacar uma reação. Ao todo, foram 72 erros de Berdych contra 58 de Murray, superior no primeiro e no segundo serviço. Esta será a 65ª final da carreira do britânica, sendo a sexta consecutiva.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2017/01/mais-constante-murray-bate-berdych-e-enfrenta-djokovic-na-final-em-doha.html
+ Djokovic salva cinco match points de Verdasco e vai à final do ATP de Doha
Em jogos oficiais pela ATP, Murray não sabe o que é perder há 28 jogos, o que o fez igualar a marca de José Luis Clerc, em 1981. Se vencer Djokovic, ele chega a 29 e iguala Pete Sampras. O recordista é Guillermo Villas, com 46 vitórias seguidas. A missão não será fácil, afinal, o britânico venceu apenas 11 vezes o sérvio, que levou a melhor em 24. O retrospecto em finais é mais equilibrado, mas ainda tem o sérvio na frente: 8 a 10.
Murray foi mais constante do que Berdych
e avançou à final do ATP 250 de DOha
(Foto: REUTERS/Ibraheem Al Omari)
O tcheco não leva tanto perigo no seu saque e anotou 21 pontos de 37 possíveis (57%) em seu serviço, enquanto o britânico acertou 80% (20/25). Apesar de não ter sofrido nenhuma quebra, Murray cometeu 26 erros contra 36 do adversário. O britânico também foi melhor ao sacar e converteu cinco aces - Berdych só teve um na parcial.
Berdych passou a ter dificuldades em se movimentar em quadra e perdeu a força na defesa. Resistiu no primeiro game do segundo set, mas cedeu a quebra no terceiro e viu o britânico abrir 2 a 1. Murray estava com o jogo nas mãos e sacou para abrir a vantagem, porém, o tcheco se reergueu e devolveu na mesma moeda com outra quebra. Murray quebrou o serviço do rival no game seguinte e confirmou o saque em um momento decisivo para fazer 4 a 2. Na sequência, foi administrando o placar. Quando sacou em 5 a 4, soltou o braço e abriu 40 a 15. O tcheco salvou dois matchpoints e arrancou a igualdade, mas a alegria durou pouco. Firme no saque, Murray acertou um ace e atrapalhou a devolução do adversário no lance seguinte para fechar em 6/4.
Se no primeiro set, Murray foi mais regular no primeiro serviço ao levar a melhor em 88% das oportunidades (14/16), no segundo set, caiu um pouco de rendimento e ficou com 73% (19/26). Berdych piorou de 70% (14/20) para 64% (9/14). Os erros a mais acabaram pesando para o tcheco, que ainda precisou lidar com as dores no fim e não conseguiu emplacar uma reação. Ao todo, foram 72 erros de Berdych contra 58 de Murray, superior no primeiro e no segundo serviço. Esta será a 65ª final da carreira do britânica, sendo a sexta consecutiva.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2017/01/mais-constante-murray-bate-berdych-e-enfrenta-djokovic-na-final-em-doha.html
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