BOTAFOGO
Criado na Zona Sul do Rio de Janeiro, técnico se encontra com parceiros de infância e fala dos momentos decisivos no comando da equipe, que tem um ano importante
O ano de 2016 foi aquele em que Jair Ventura deixou de ser apenas o filho do Jairzinho que tentava vencer no futebol, fosse como jogador ou treinador. A classificação do Botafogo para a Libertadores o fez se tornar um nome conhecido. Mas ali no Leme ele sempre foi e vai continuar a ser o Jajá.
Às visitas ao quiosque do JC, a parceria com Claudinho no futevôlei e os duelos com Junior Negão estão cada vez mais raros por conta da rotina adquirido desde que assumiu o time principal do Botafogo, no meio do último Brasileirão. Mas é para aquela praia - vizinha a Copacabana - que Jair sempre foi para descansar e encontrar os amigos desde que rodava o mundo tentando jogar profissionalmente.
Na praia, Jair revê amigos de infância e fala
da responsabilidade no comando do
Botafogo (Foto: Alexandre Durão)
As frustrações do passado foram superadas com o sucesso como técnico em 2016, mas Jair sabe que o desafio vencido poderia ser o mesmo que poderia tê-lo derrotado para sempre.
- O ano foi bom. Peguei uma situação muito difícil quando assumi. O time estava na zona do rebaixamento, e eu tinha a consciência da responsabilidade que era. Também que se os resultados não acontecessem, se o Botafogo fosse rebaixado eu estaria acabando com a minha carreira. A gente sabe que é verdade. Mas foram 11 anos me preparando e eu não queria deixar essa oportunidade passar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário