MASTER 1000 DE PARIS
Após
conquistar topo do ranking, britânico mostra força nos saques e
confirma favoritismo sobre americano ao vencer por 2 sets a 1
Não
era um domingo como outro qualquer. Andy Murray sentia a sensação de
pisar em quadra, pela primeira vez na vida, na condição de número 1 do
mundo. E jogou como tal. Para fechar a semana perfeita faltava passar
por John Isner. O histórico era favorável. Nas outras sete vezes que
haviam se enfrentado (duas delas nesta temporada), o britânico sempre
saiu de quadra vitorioso. E a conta aumentou. Com uma atuação segura no
primeiro e no terceiro sets, bateu o americano e ficou com o inédito
título do Masters 1000 de Paris: 6/3, 6/7 (4-7) e 6/4.
Andy Murray ergue o troféu do Masters 1000
de Paris (Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes)
Este
foi o oitavo troféu conquistado por ele na temporada e o 14º da série
Masters na carreira. Murray abre 405 pontos para Novak Djokovic no
ranking. Se tivesse perdido a final, iria para o
ATP Finals com apenas cinco de vantagem para o sérvio, agora
vice-líder.
O jogo
Sólido no fundo
de quadra, o britânico conseguia a quebra do serviço e abria 4/2. O
americano criava a chance para dar o troco, mas Murray conseguia conter o
adversário, salvando três break points. Sacava para o set, fazia um
bonito ponto de costas e saía na frente: 6/3.
Andy Murray comemora a vitória (Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes)
O
cenário mudou um pouco no segundo set. Isner sacava forte e colocava o
rival para correr. Abria 0-40 e garantia três chances de quebra no
oitavo game. Desperdiçava a primeira, jogando uma bola para fora. Murray
salvava a segunda com um smash e a terceira com um ace. O rival
balançava a cabeça, mas criava nova oportunidade. Perdia novamente e se
irritava, descontando na raquete. Murray deixava o momento de sufoco
para trás e confirmava seu serviço (4/4). De acordo com dados da ATP,
ele salvou 39 dos 40 break-points nas oito partidas contra o americano. A
definição ia para o tie-break. Uma dupla falta cometida e lá estava
Isner em vantagem (4-2). Ele ainda arrancava um ace (224km/h) e ficava
perto de levar o set. Conseguia: 7/6.
No terceiro set,
Murray confirmava seu primeiro saque com tranquilidade. Esteve perto de
uma quebra no game seguinte, mas Isner conseguia salvar mesmo depois de
errar dois voleios. Um alívio que duraria pouco. Murray estava
determinado e preciso nos saques. Fazia 2/1 com facilidade. O roteiro se
repetia nos dois games seguintes, com mais uma quebra evitada no sufoco
e mais um serviço de Murray confirmado sem sustos. No sexto game, o
cenário mudava. Isner contava com a sorte em dois desvios na rede e
vencia com apenas um ponto cedido. E Murray quase teve o saque quebrado
ao conseguir fazer 5/4. A quebra veio na hora certa, no ponto do jogo.
No ponto do primeiro título como número 1 do mundo.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2016/11/andy-murray-bate-isner-em-paris-e-leva-o-primeiro-titulo-como-novo-numero-1.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário