segunda-feira, 13 de julho de 2015

Gilson Kleina vê resgate de identidade do Avaí com a Ressacada após vitória

Depois de triunfo sobre a Chapecoense, treinador espera fazer campanha melhor fora da Ressacada e não mais perder pontos diante torcida como em rodadas anteriores



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Florianópolis



Na base da entrega e com a ajuda de um primeiro tempo de luxo, o Avaí voltou a vencer no Brasileirão. Neste domingo, bateu a Chapecoense por 2 a 1, com gols de Emerson e William e voltou a triunfar após seis partidas no Brasileirão. Com o resultado, a equipe sobe para a 13ª colocação, com 16 pontos. Ainda que apenas pouco mais de cinco mil pessoas presentes na Ressacada, o Avaí jogou em sintonia com a torcida. 

O fator casa, aliás, não vinha sendo aproveitado e alguns pontos foram perdidos em Florianópolis. Para Gilson Kleina, essa identidade com os avaianos pode fazer a diferença no Brasileirão. Por isso, espera que o triunfo sobre a Chape seja o início do laço, e principalmente do aproveitamento melhor em casa.

Gilson Kleina (Foto: Jamira Furlani / Avaí FC)Gilson Kleina (Foto: Jamira Furlani / Avaí FC)


- Na verdade vínhamos fazendo bons jogos, mas não estávamos pontuando. A gente falou com o elenco que precisava da vitória e em casa podemos resgatar nossa identidade, fazer um campeonato forte do lado do nosso torcedor. A gente vê, as equipes que fizeram investimentos maiores começam a despontar na tabela e isso vai ser fundamental daqui para frente – pontuou o treinador. 
O Avaí volta a treinar apenas na terça-feira, quando Gilson Kleina começa a preparar a equipe para enfrentar o Cruzeiro. Para o duelo com a Raposa, no próximo domingo, o treinador não conta com Anderson Lopes, machucado, e Roberto, fora pelo terceiro amarelo. Em contrapartida, tem os retorno de Nino Paraíba e André Lima, que cumpriram suspensão contra a Chape. 


Confira os demais trechos da entrevista 

Análise do jogo
- Fizemos um grande jogo, primeiro tempo muito forte, jogamos em velocidade, a equipe verticalizou. No segundo tempo tomamos o gol cedo e não entramos no desespero e eles devem ter usado isso na palestra para explorar o emocional. Não deu para ampliar e nesse momento era importante voltar a vencer. 

Mudanças na equipe
- O Everton fez uma grande partida até tomar o amarelo. Quando perdemos o Nino, sabíamos que ele fazia um corredor muito forte. Quando analisamos e vimos a estratégia de jogo, pensamos que tínhamos que manter a estratégia de velocidade. Sem o Anderson Lopes, trabalhamos com o Roberto, ele é um desafogo e tem uma condução de bola e um drible que pode desorganizar. Então fomos bem nessa proposta. 

Atuação de Renan Oliveira
- O Renan Oliveira tem uma técnica apurada e quando perdemos o Marquinhos ele estava no DM. Precisávamos de uma experiência e ali faz com que as tomadas de decisões sejam mais acertadas. O Renan não saiu do jogo porque o Renanzinho teve um mal-estar, Senão a gente ia colocar o Tinga e fechar por dentro. Mas fico feliz pela atuação da equipe e dele, é isso que a gente espera, colocar as bolas enfiadas e fora as outras que ele teve condição. 

Reaproveitamento de Hugo
- O Hugo tivemos um desentendimento e trouxemos ele para cá, mas houve indisciplina. O Hugo vai nos ajudar muito, estou reunido com a diretoria e queremos o bem do Hugo, mas o bem dele tem que ser o bem do grupo. Se você pegar antes, todo mundo cravava que o Avaí era candidato a cair, então temos que analisar. 

Lesão de Anderson Lopes e reforços
- Uma equipe quase encaixada e você perder por lesão descaracteriza. Vamos analisar, vamos ver, precisamos de repente reforçar, trazer mais um ou dois e se a equipe jogar como jogou hoje você pode ir longe. Série A não tem refresco e essa foi uma vitória que pode alavancar.


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FONTE:
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