Veterana da ginástica disputava seu primeiro Pan em 1999, ano que Flavinha nasceu. Destaques no bronze por equipes, as duas estão em três finais individuais em Toronto
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Aos 15 anos, Flavia Saraiva representa a nova
geração da ginástica brasileira
(Foto: Matt Detrich/Reuters)
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É muito bom saber que, depois de 2016, vai ficar uma história muito boa
e meninas muito fortes para continuar o trabalho que começou com a
minha geração. Da Daiane, da própria Jade, da Laís. A gente sabe que vai
ter uma continuidade - disse Daniele, que planeja o adeus para depois
dos Jogos de 2016.
Antes mesmo de competir no primeiro dia de disputas no Pan de Toronto, a atleta já havia dito que observa um pouco de si mesmo ao falar de Flávia. Enxerga isso na ''fome'' por competições e, principalmente, pelo jeito de agir da promessa.
- Tenho essa coisa de gostar de competir, me apresentar bem. Vejo bastante isso na Flávia. E o meu tamanho também. Se vocês se lembrarem de mim em Winnipeg, era praticamente do tamanho dela. Cada uma tem uma coisa diferente, mas me vejo nela por conta disso. Pequena, carismática, ri para todo mundo - contou.
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- No individual geral quero fazer a minha parte. Porque o grande nome é a Flávia. Eu vou fazer meu máximo, meu melhor. Se passar bem pelos aparelhos vou ficar feliz - disse, após a competição deste domingo.
De Winnipeg até Toronto, a jornada de Dani foi longa. Esteve em quatro outras edições de Jogos Pan-Americanos, quatro Olimpíadas e 11 mundiais. É a brasileira com mais pódios em Pans. A atleta já anunciou que planeja se despedir após os Jogos de 2016. A pouco mais de um ano, começa a se dar conta que em poucos dias terá vivido seu último Pan. Enaltece, no entanto, que segue competindo por conta de seu próprio desempenho e esforço.
- Agora é contagem regressiva. Estou lidando muito bem. Estou feliz de poder fazer desta equipe. E não só fazer parte, mas trabalhando para isso. Não é só pela experiência. É pelo trabalho, pela melhoras das minhas provas, pela dificuldade que venho colocando nas séries. Quando você está em preparação não pensa muito nisso. Agora vou viver meu último Pan, depois o último Mundial e, se Deus quiser, os últimos Jogos Olímpicos em casa - disse Dani.
Flavinha ganhou mais destaque no ano passado, quando ganhou três medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014, na China. Sempre sorridente, a jovem é considerada cativante por quem convive com ela. Daniele Hypolito sabe, no entanto, que bons resultados podem acarretar um certo nervosismo. Tenta ao máximo acalmar não só Flavia Saraiva, mas todas as jovens atletas do time formado por Julie Kim, Lorrane Oliveira e Letícia Costa. Em Toronto, o time compete desfalcado da promessa Rebeca Andrade. Jade Barbosa é reserva.
Equipe brasileira de ginástica artística exibe
medalha de bronze (Foto: Washington
Alves/Exemplus/COB)
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Passar tranquilidade. Falo para elas que a gente trabalhou muito para
estar aqui. Apesar de falhar, temos um grupo unido que faz o melhor para
o Brasil. Isso é muito válido - explica.
Na disputa entre equipes deste domingo, o time formado por Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Daniele Hupolito, Julie Kim e Letícia Costa somou 165.400 pontos na conquista do bronze. Com folga, as favoritas americanas alcançaram 173.800 e levaram o ouro. O Canadá ficou com a prata (166.500). Além das finais de Dani e Flavinha, Julie Kim briga pelo pódio na trave.
As finais do individual geral feminino acontecem nesta segunda-feira, a partir das 19h50 (de Brasília). Os brasileiros Caio Souza e Lucas Bitencourt brigam pelo individual geral masculino ás 13h45. As finais por aparelhos acontecem terça e quarta-feira.
FONTE:
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Flavinha puxa fila, e Brasil é bronze por equipes
Confira a agenda de todos os dias do Pan
Aos 15 anos, Flavia Saraiva representa a nova
geração da ginástica brasileira
(Foto: Matt Detrich/Reuters)
Antes mesmo de competir no primeiro dia de disputas no Pan de Toronto, a atleta já havia dito que observa um pouco de si mesmo ao falar de Flávia. Enxerga isso na ''fome'' por competições e, principalmente, pelo jeito de agir da promessa.
- Tenho essa coisa de gostar de competir, me apresentar bem. Vejo bastante isso na Flávia. E o meu tamanho também. Se vocês se lembrarem de mim em Winnipeg, era praticamente do tamanho dela. Cada uma tem uma coisa diferente, mas me vejo nela por conta disso. Pequena, carismática, ri para todo mundo - contou.
Daniele Hypolito elogiou a nova geração da ginástica (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)
Em
sua primeira participação em Toronto, Flavinha mostrou que, além de
talentosa, carrega um carisma único. Arrancando aplausos após suas
séries, a ''gigante'' de 1,33m ajudou o renovado time das brasileiras na conquista da medalha de bronze por equipes.
Não por acaso terá mais três chances de subir no pódio em finais
individuais (individual geral, trave e solo). Alcançou, inclusive, o
mesmo número de finais que a experiente Hypolito (individual geral,
salto e solo). Ao ser questionada sobre o restante disputa, Dani fez
questão de exaltar que esse é o momento de Flavinha no individual geral,
a prova que reúne os quatro aparelhos.
- No individual geral quero fazer a minha parte. Porque o grande nome é a Flávia. Eu vou fazer meu máximo, meu melhor. Se passar bem pelos aparelhos vou ficar feliz - disse, após a competição deste domingo.
De Winnipeg até Toronto, a jornada de Dani foi longa. Esteve em quatro outras edições de Jogos Pan-Americanos, quatro Olimpíadas e 11 mundiais. É a brasileira com mais pódios em Pans. A atleta já anunciou que planeja se despedir após os Jogos de 2016. A pouco mais de um ano, começa a se dar conta que em poucos dias terá vivido seu último Pan. Enaltece, no entanto, que segue competindo por conta de seu próprio desempenho e esforço.
- Agora é contagem regressiva. Estou lidando muito bem. Estou feliz de poder fazer desta equipe. E não só fazer parte, mas trabalhando para isso. Não é só pela experiência. É pelo trabalho, pela melhoras das minhas provas, pela dificuldade que venho colocando nas séries. Quando você está em preparação não pensa muito nisso. Agora vou viver meu último Pan, depois o último Mundial e, se Deus quiser, os últimos Jogos Olímpicos em casa - disse Dani.
Flavinha ganhou mais destaque no ano passado, quando ganhou três medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014, na China. Sempre sorridente, a jovem é considerada cativante por quem convive com ela. Daniele Hypolito sabe, no entanto, que bons resultados podem acarretar um certo nervosismo. Tenta ao máximo acalmar não só Flavia Saraiva, mas todas as jovens atletas do time formado por Julie Kim, Lorrane Oliveira e Letícia Costa. Em Toronto, o time compete desfalcado da promessa Rebeca Andrade. Jade Barbosa é reserva.
Equipe brasileira de ginástica artística exibe
medalha de bronze (Foto: Washington
Alves/Exemplus/COB)
Na disputa entre equipes deste domingo, o time formado por Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Daniele Hupolito, Julie Kim e Letícia Costa somou 165.400 pontos na conquista do bronze. Com folga, as favoritas americanas alcançaram 173.800 e levaram o ouro. O Canadá ficou com a prata (166.500). Além das finais de Dani e Flavinha, Julie Kim briga pelo pódio na trave.
As finais do individual geral feminino acontecem nesta segunda-feira, a partir das 19h50 (de Brasília). Os brasileiros Caio Souza e Lucas Bitencourt brigam pelo individual geral masculino ás 13h45. As finais por aparelhos acontecem terça e quarta-feira.
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