Goleiro de 42 anos faz defesas incríveis e garante invencibilidade
tricolor no Paulistão. No Santos, Geuvânio e Vanderlei fazem grande
trabalho na Vila
A CRÔNICA
por
Alexandre Lozetti
Rogério Ceni, 42 anos de idade, ainda é a melhor coisa de um São Paulo
que, apesar do técnico badalado e dos grandes jogadores de meio pra
frente, deve ao goleiro a invencibilidade no Campeonato Paulista. Ele
passou o jogo inteiro segurando o ímpeto do Santos na Vila Belmiro, até
coroar sua atuação com uma defesa impressionante no chute de Marquinhos
Gabriel, no segundo tempo. Empate sem gols, mas com nome: Rogério Ceni.
Aos cinco minutos, o goleiro pediu para trocar as luvas. E como elas trabalhariam... Geuvânio, Robinho, Chiquinho, Ricardo Oliveira, Marquinhos Gabriel, Renato... Todos carimbaram as experientes mãos do Mito.
O Santos foi superior, mas só a partir da parte final do primeiro tempo. Antes, justiça seja feita, Vanderlei também fez seu trabalho com muita competência. Defendeu chutes rasteiros e bem colocados de Michel Bastos, Luis Fabiano e o mais difícil de Ganso, que recebeu de Ceni a faixa de capitão e, como sempre acontece quando ele volta à Vila Belmiro, foi vaiado a cada toque na bola.
Não foi um clássico de encher os olhos, não será lembrado daqui a alguns meses, mas teve bons lances dos dois lados. O Tricolor começou melhor, com mais posse de bola e aproveitando bem os buracos no meio-campo. Na saída para o intervalo, Ceni considerou os 30 primeiros minutos da equipe "fantásticos". Exagero. Fantástico, mesmo, só ele.
O Santos causou arrepios na insegura defesa são-paulina a cada arrancada de Geuvânio pelo setor direito de ataque alvinegro. O jogador, mais uma vez, começa muito bem a temporada. Resta saber se conseguirá manter o nível, ao contrário de 2014.
O equilíbrio não voltou para o segundo tempo. Só deu Santos. Mais veloz e bem organizado em campo, o time criou uma chance atrás da outra. A melhor delas teria sido no pênalti de Denilson em Ricardo Oliveira, clarísismo, porém ignorado por Leandro Bizzio Marinho. No lance anterior, o árbitro também não havia dado falta de David Braz, que já tinha cartão amarelo e aplicou uma perigosa tesoura contra Michel Bastos.
Marquinhos Gabriel entrou no lugar de Ricardo Oliveira para dar mais velocidade ao time e teve a melhor chance em seus pés. Parou em Ceni, que se esticou quando ninguém mais acreditava na defesa e espalmou. No rebote, pegou também o chute de Renato.
O São Paulo não melhorou nem com Pato no lugar de Ewandro. Continuou um time com ótimos jogadores e péssima organização coletiva. Bagunçado. Terá de melhorar muito para enfrentar o Corinthians, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. Antes, no sábado, o time pega o Bragantino, enquanto o Santos encara o São Bernardo, ambos fora de casa.
Rogério Ceni faz uma das grandes defesas
contra o Santos na Vila Belmiro
(Foto: Marcos Ribolli)
Aos cinco minutos, o goleiro pediu para trocar as luvas. E como elas trabalhariam... Geuvânio, Robinho, Chiquinho, Ricardo Oliveira, Marquinhos Gabriel, Renato... Todos carimbaram as experientes mãos do Mito.
O Santos foi superior, mas só a partir da parte final do primeiro tempo. Antes, justiça seja feita, Vanderlei também fez seu trabalho com muita competência. Defendeu chutes rasteiros e bem colocados de Michel Bastos, Luis Fabiano e o mais difícil de Ganso, que recebeu de Ceni a faixa de capitão e, como sempre acontece quando ele volta à Vila Belmiro, foi vaiado a cada toque na bola.
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Não foi um clássico de encher os olhos, não será lembrado daqui a alguns meses, mas teve bons lances dos dois lados. O Tricolor começou melhor, com mais posse de bola e aproveitando bem os buracos no meio-campo. Na saída para o intervalo, Ceni considerou os 30 primeiros minutos da equipe "fantásticos". Exagero. Fantástico, mesmo, só ele.
O Santos causou arrepios na insegura defesa são-paulina a cada arrancada de Geuvânio pelo setor direito de ataque alvinegro. O jogador, mais uma vez, começa muito bem a temporada. Resta saber se conseguirá manter o nível, ao contrário de 2014.
O equilíbrio não voltou para o segundo tempo. Só deu Santos. Mais veloz e bem organizado em campo, o time criou uma chance atrás da outra. A melhor delas teria sido no pênalti de Denilson em Ricardo Oliveira, clarísismo, porém ignorado por Leandro Bizzio Marinho. No lance anterior, o árbitro também não havia dado falta de David Braz, que já tinha cartão amarelo e aplicou uma perigosa tesoura contra Michel Bastos.
Marquinhos Gabriel entrou no lugar de Ricardo Oliveira para dar mais velocidade ao time e teve a melhor chance em seus pés. Parou em Ceni, que se esticou quando ninguém mais acreditava na defesa e espalmou. No rebote, pegou também o chute de Renato.
O São Paulo não melhorou nem com Pato no lugar de Ewandro. Continuou um time com ótimos jogadores e péssima organização coletiva. Bagunçado. Terá de melhorar muito para enfrentar o Corinthians, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. Antes, no sábado, o time pega o Bragantino, enquanto o Santos encara o São Bernardo, ambos fora de casa.
Geuvânio deu muito trabalho ao lateral Reinaldo
pelo lado direito do ataque santista
(Foto: Marcos Ribolli)
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