Presidente afirma que definição sobre permanência ou não do treinador será resolvida logo após o recesso. Desempenho no Sul-Americano pesa na decisão
O
presidente da CBF, José Maria Marin, deixou no ar a
provável saída de Alexandre Gallo do comando das categorias de base da
Seleção
e da equipe olímpica. De forma veemente, o dirigente reprovou a
atuação do time sub-20 no Sul-Americano da categoria - o Brasil encerrou
a sua participação na quarta colocação, e a Argentina foi a campeã. A
decisão de tirar o treinador da coordenação da base, porém, foi tomada antes mesmo da competição, apesar de Marin ainda não confirmar.
- Vamos ter uma reunião com o Gallo para ele esclarecer a
campanha do Brasil no mencionado campeonato. Não posso garantir o Gallo... O
que garante a posição do técnico são os resultados. Se eu não ficar satisfeito até
o fim do meu mandato com os resultados que ocorreram, eu posso tomar a decisão.
Marin explicou que por todo o investimento feito nas
categorias de base da Seleção, os resultados poderiam ter sido melhores.
- Não fiquei satisfeito com o resultado. Não com a
colocação, mas com as atuações da Seleção em Montevidéu. Vou falar como
torcedor e não como presidente, prevaleceu o individualismo quando deveria
prevalecer o coletivo. O futebol é um esporte coletivo. Não vi esse futebol
coletivo nessa última disputa da categoria.
Marin não garante permanência de Gallo
(Foto: Marcio Iannacca)
(Foto: Marcio Iannacca)
Apesar de não ter gostado da atuação no Sul-Americano,
Marin deu a entender que pretende deixar a decisão sobre a saída ou não de
Gallo para o seu sucessor, Marco Polo Del Nero, que assumirá a CBF em abril.
- Passo o cargo em abril. Caberá ao presidente Marco Polo
sobre a manutenção ou não do Gallo. Faltam poucos meses para o fim do meu
mandato e não quero tomar nenhuma medida precipitada.
Questionado se Dunga, atual comandante do time principal,
poderia comandar o time nas Olimpíadas, Marin desconversou:
- O Gallo não saiu e já estão pensando no substituto.
Durante a coletiva, Marin também falou do apoio que
pretende ao Comitê Organizador para que a Fifa aprove as seis sedes nos Jogos
de 2016. Além do Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador
e Manaus foram indicadas para receber partidas dos torneios feminino e
masculino de futebol.
- O comitê está sugerindo essas cidades, teve razões para
indicar tais sedes. Cabe a nós trabalhar para que essa sugestão seja aprovada
pela Fifa. É o nosso papel. Houve critérios e vamos lutar para que o critério seja
respeitado.
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