Bela Camilla Gomes, de apenas 20 anos, deixou o país em março por melhor estrutura: "Ginásio lá tem nove trampolins. No Brasil, apenas um e é para a seleção inteira"
O
sorriso estava estampado no rosto a todo momento. Afinal, desde março, a
bela ginasta Camilla Gomes não viajava dos Estados Unidos ao Brasil
para visitar a família. Eleita a melhor do país em 2014 na ginástica de
trampolim, ela levou a mãe, o pai, o irmão e a avó ao Prêmio Brasil
Olímpico, na última terça-feira, no Rio de Janeiro. A loira de apenas 20
anos deixou sua terra natal em março deste ano em busca de melhores
condições, visando uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2016. Em solo
americano, encontrou a estrutura que precisava e, por isso, não pensa
mais em voltar.
- Moro em Nova Jersey e minha rotina de treinos lá é puxada, são duas vezes por dia, de manhã e à tarde, e três vezes por semana faço o cross fit para preparação física, direcionado para a modalidade. A visão do esporte é outra, a estrutura deles é muito melhor que a nossa. Meu ginásio lá tem nove trampolins, no Brasil, apenas um e é para a seleção inteira. Foi a melhor escolha que fiz. Como participamos de torneios internacionais, conhecemos técnicos e atletas de todos os lugares. Entrei em contato com uma treinadora americana, perguntei para ela e disse que gostaria de fazer intercâmbio lá. Ela disse que eu podia ir quando eu quisesse - relatou.
Na atual seleção, como conta Camilla, outros atletas também já buscaram a preparação no exterior como alternativa à falta de estrutura para a modalidade no Brasil.
- A seleção tem eu e mais três meninas atualmente e dois meninos que são mais velhos, tem 28 e 29 anos, e já competem desde 2000 no time. Todo mundo treina junto no Rio, mas o Rafael (Andrade) foi para a Inglaterra treinar, ficou três meses. A Joana foi comigo em março, ficou seis meses e voltou. Eu continuei e minha ideia é ficar lá. É muito diferente - completou.
Entre
as principais conquistas que a credenciaram a ser eleita a melhor da
modalidade no Brasil em 2014, estão o terceiro lugar no Pan de ginástica
de trampolim, o Campeonato Brasileiro e, claro, o fato de ter
classificado o país para o Pan-Americano de Toronto, no Canadá, no meio
do ano que vem. Os nomes dos atletas que irão para a competição
canadense sairão de uma seletiva nacional, já que as vagas são do país.
Ela lamentou apenas o fato de não ter conseguido chegar à decisão no
Mundial.
- Não peguei a final por erros meus. A cabeça não deixou, mas ano que vem vai dar tudo certo. Penso muito em 2016, desde que começou o ciclo em 2012, que foi quando entrei para a seleção. Tranquei a faculdade de Administração para treinar mais vezes ao dia e me preparar melhor. Acho que temos que botar os objetivos na cabeça e o que precisamos fazer para alcançá-lo - disse.
Camilla pratica a ginástica de trampolim desde os sete anos de idade. Ela começou na ginástica olímpica, mas se interessou pela outra porque começou a treinar em um equipamento que havia em seu ginásio e foi chamada para a equipe. A bela loira sonha que, no futuro, sua modalidade seja tão conhecida quanto a praticada por Jade Barbosa, Daniele e Diego Hypolito, Arthur Zanetti, entre outros nomes célebres da ginástica artística.
- A ginástica de trampolim não é tão conhecida quanto a artística. Muita gente conhece e é apaixonada pela artística e quando a gente fala de trampolim, as pessoas perguntam se é de piscina, porque não fazem ideia do que é. Então eu espero que com os resultados bons consigamos ampliar mais o esporte - concluiu.
- Moro em Nova Jersey e minha rotina de treinos lá é puxada, são duas vezes por dia, de manhã e à tarde, e três vezes por semana faço o cross fit para preparação física, direcionado para a modalidade. A visão do esporte é outra, a estrutura deles é muito melhor que a nossa. Meu ginásio lá tem nove trampolins, no Brasil, apenas um e é para a seleção inteira. Foi a melhor escolha que fiz. Como participamos de torneios internacionais, conhecemos técnicos e atletas de todos os lugares. Entrei em contato com uma treinadora americana, perguntei para ela e disse que gostaria de fazer intercâmbio lá. Ela disse que eu podia ir quando eu quisesse - relatou.
Camilla Gomes, da ginástica de trampolim,
mora e treina nos EUA (Foto: Reprodução
Instagram)
Na atual seleção, como conta Camilla, outros atletas também já buscaram a preparação no exterior como alternativa à falta de estrutura para a modalidade no Brasil.
- A seleção tem eu e mais três meninas atualmente e dois meninos que são mais velhos, tem 28 e 29 anos, e já competem desde 2000 no time. Todo mundo treina junto no Rio, mas o Rafael (Andrade) foi para a Inglaterra treinar, ficou três meses. A Joana foi comigo em março, ficou seis meses e voltou. Eu continuei e minha ideia é ficar lá. É muito diferente - completou.
Brasileira faz treinos direcionados de cross fit(Foto: Reprodução / Instagram)
- Não peguei a final por erros meus. A cabeça não deixou, mas ano que vem vai dar tudo certo. Penso muito em 2016, desde que começou o ciclo em 2012, que foi quando entrei para a seleção. Tranquei a faculdade de Administração para treinar mais vezes ao dia e me preparar melhor. Acho que temos que botar os objetivos na cabeça e o que precisamos fazer para alcançá-lo - disse.
Camilla pratica a ginástica de trampolim desde os sete anos de idade. Ela começou na ginástica olímpica, mas se interessou pela outra porque começou a treinar em um equipamento que havia em seu ginásio e foi chamada para a equipe. A bela loira sonha que, no futuro, sua modalidade seja tão conhecida quanto a praticada por Jade Barbosa, Daniele e Diego Hypolito, Arthur Zanetti, entre outros nomes célebres da ginástica artística.
- A ginástica de trampolim não é tão conhecida quanto a artística. Muita gente conhece e é apaixonada pela artística e quando a gente fala de trampolim, as pessoas perguntam se é de piscina, porque não fazem ideia do que é. Então eu espero que com os resultados bons consigamos ampliar mais o esporte - concluiu.
Camilla foi a melhor de seu esporte no Prêmio
Brasil Olímpico (Foto: André Durão )
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