Antes de cerimônia no Rio, presidente do COB evita se aprofundar sobre imbróglio entre CBV e FIVB, mas se diz surpreso com punições a Bernardinho e jogadores
Após
o imbróglio que tomou conta do vôlei nacional com denúncias à gestão
anterior da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), e a desistência da entidade em receber as finais da Liga Mundial em 2015,
o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) garantiu a realização de um
evento-teste no Maracanãzinho, ginásio que será a casa do vôlei de
quadra nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Quem deu a garantia foi o
presidente Carlos Arthur Nuzman, que nesta terça-feira, antes da
cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no Rio de Janeiro, ainda se disse
surpreso com as punições dadas ao técnico Bernardinho e jogadores da
seleção masculina.
- O desejo de cada confederação de organizar ou não competições é dela. Para o evento-teste não muda, porque nós vamos organizar o evento que for, não importa o nível das equipes, o importante é o funcionamento da operação. No ano de 2015 temos que estar preocupados com a operação dos Jogos. Vão ter esportes que vão ter competições internacionais e esportes que terão competições nacionais - explicou o dirigente.
Nuzman
se disse ainda surpreso com as suspensões a Bernardinho e três
jogadores do Brasil, divulgadas pela Federação Internacional de Voleibol
(FIVB) no mesmo dia em que ocorreu a divulgação de um relatório da
Controladoria-Geral da União (CGU), a respeito das irregularidades na
instituição no período em que foi presidida por Graça.
- O voleibol é um esporte hoje tremendamente popular, um exemplo para o país de profissionalismo e trabalho, e isso é importante para que possamos ter o voleibol de volta ao seu caminho, com importância para os atletas, treinadores e torcedores. Mas também queria falar sobre as punições que aconteceram. Quero dizer que para mim foi uma surpresa muito grande. Não conheço o processo, então não posso opinar, mas a minha surpresa é que foi imediatamente às questões que surgiram.
Confira outros trechos da entrevista:
Espera por retorno da verba do principal patrocinador do vôlei
- Espero que essa suspensão seja temporária, porque o que nos preocupa é o trabalho das seleções brasileiras para os Jogos Olímpicos de 2016, porque estarão em jogo quatro medalhas que o voleibol tem, no masculino e feminino na quadra e na praia. É óbvio que isso nos deixa preocupados e espero que o Banco do Brasil possa rever, estabelecer as suas regras, e com isso possa seguir adiante.
Rixa CBV x Ary Graça?
- Questões pessoais não entro no mérito. Falo em termos institucionais, essa questão de um ou de outro não.
Intervenção
- O COB não tem por hábito intervir, apenas age quando há necessidade de poder mexer e mudar a parte da regulamentação de administração, o que esteja vacante, ou a pedido, como foi o caso da Confederação Vela. Esse não é o caso.
Voleibol exemplo independente do caso
- É indubitável que o voleibol é um exemplo dentro do esporte brasileiro, não só pelas suas conquistas mas pela forma como se estruturou e cresceu, disso não tenho a menor dúvida disso.
- O desejo de cada confederação de organizar ou não competições é dela. Para o evento-teste não muda, porque nós vamos organizar o evento que for, não importa o nível das equipes, o importante é o funcionamento da operação. No ano de 2015 temos que estar preocupados com a operação dos Jogos. Vão ter esportes que vão ter competições internacionais e esportes que terão competições nacionais - explicou o dirigente.
Maracanãzinho será a casa do vôlei de quadra
nos Jogos do Rio em 2016 (Foto: Divulgação )
- O voleibol é um esporte hoje tremendamente popular, um exemplo para o país de profissionalismo e trabalho, e isso é importante para que possamos ter o voleibol de volta ao seu caminho, com importância para os atletas, treinadores e torcedores. Mas também queria falar sobre as punições que aconteceram. Quero dizer que para mim foi uma surpresa muito grande. Não conheço o processo, então não posso opinar, mas a minha surpresa é que foi imediatamente às questões que surgiram.
Nuzman participou da cerimônia do Prêmio
Brasil Olímpico nesta terça-feira, no Rio
(Foto: André Durão )
Espera por retorno da verba do principal patrocinador do vôlei
- Espero que essa suspensão seja temporária, porque o que nos preocupa é o trabalho das seleções brasileiras para os Jogos Olímpicos de 2016, porque estarão em jogo quatro medalhas que o voleibol tem, no masculino e feminino na quadra e na praia. É óbvio que isso nos deixa preocupados e espero que o Banco do Brasil possa rever, estabelecer as suas regras, e com isso possa seguir adiante.
Rixa CBV x Ary Graça?
- Questões pessoais não entro no mérito. Falo em termos institucionais, essa questão de um ou de outro não.
Intervenção
- O COB não tem por hábito intervir, apenas age quando há necessidade de poder mexer e mudar a parte da regulamentação de administração, o que esteja vacante, ou a pedido, como foi o caso da Confederação Vela. Esse não é o caso.
Voleibol exemplo independente do caso
- É indubitável que o voleibol é um exemplo dentro do esporte brasileiro, não só pelas suas conquistas mas pela forma como se estruturou e cresceu, disso não tenho a menor dúvida disso.
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