Ídolo do Bahia, treinador, que foi campeão brasileiro em 1988 com o clube, lamenta queda e elogia postura dos atletas que viajaram ao Paraná: "Foram homens"
Um
homem e dois momentos distintos. Campeão brasileiro com a camisa do
Bahia em 1988, Charles Fabian viveu neste domingo a dor de ser rebaixado
com o seu time do coração. Emocionado após a queda do Tricolor,
confirmada na derrota por 3 a 2 para o Coritiba,
o treinador do Bahia falou com a imprensa e lamentou o rebaixamento. No
entanto, Charles foi duro ao declarar que alguns jogadores do elenco
teriam se recusado a jogar. De acordo com o treinador, alguns atletas
fizeram uso indevido do departamento médico, alegando problemas que não
sofriam. O treinador fez uma defesa veemente dos 20 jogadores que
representaram o clube neste domingo em Curitiba.
- Na vida, você precisa se cercar de pessoas boas. Porque quando você tem pessoas ruins, às vezes você termina se contaminando de forma involuntária. No nosso grupo de hoje tinha 18 jogadores, sabe porque? Porque teve jogador que se encostou no departamento médico e não saiu mais. Ficavam vocês da imprensa, torcida, todos pedindo e quando eu botava jogador entre os relacionados, não ia porque tinha vergonha de cair. Jogador que não tinha nada e todo dia pedia para não ir. Isso aconteceu esse ano. Tem jogador lá dentro encostado. Esses são covardes. Não são todos que estão no DM, cabe a vocês apurarem, não vou citar nomes. Tem jogadores que estão verdadeiramente machucados, mas tem jogadores que não tem nada. Tem jogadores que disseram que não iriam mais vestir mais a camisa do Bahia porque não iam cair. Tem jogador que está no DM tem mais de um mês sem ter nada. Esses 18 que vieram, mais o Fahel e o Lincoln, que não podiam jogar, mas pediram para vir, foram homens. Os covardes ficaram pelo caminho – disse.
Entre os jogadores que estão no DM por mais tempo, estão os argentinos Maxi e Emanuel Biancuchhi. A dupla está longe do time há quase 30 dias, além do atacante Kieza, que tem 20 dias fora do time. Além de Diego Macedo, longe dos gramados há mais de 32 dias.
- Na vida, você precisa se cercar de pessoas boas. Porque quando você tem pessoas ruins, às vezes você termina se contaminando de forma involuntária. No nosso grupo de hoje tinha 18 jogadores, sabe porque? Porque teve jogador que se encostou no departamento médico e não saiu mais. Ficavam vocês da imprensa, torcida, todos pedindo e quando eu botava jogador entre os relacionados, não ia porque tinha vergonha de cair. Jogador que não tinha nada e todo dia pedia para não ir. Isso aconteceu esse ano. Tem jogador lá dentro encostado. Esses são covardes. Não são todos que estão no DM, cabe a vocês apurarem, não vou citar nomes. Tem jogadores que estão verdadeiramente machucados, mas tem jogadores que não tem nada. Tem jogadores que disseram que não iriam mais vestir mais a camisa do Bahia porque não iam cair. Tem jogador que está no DM tem mais de um mês sem ter nada. Esses 18 que vieram, mais o Fahel e o Lincoln, que não podiam jogar, mas pediram para vir, foram homens. Os covardes ficaram pelo caminho – disse.
Entre os jogadores que estão no DM por mais tempo, estão os argentinos Maxi e Emanuel Biancuchhi. A dupla está longe do time há quase 30 dias, além do atacante Kieza, que tem 20 dias fora do time. Além de Diego Macedo, longe dos gramados há mais de 32 dias.
O treinador, que viveu o maior momento da
história do clube em 1988, falou sobre a dificuldade de enfrentar o
rebaixamento. Mas ressaltou a disposição do elenco diante do insucesso. O
treinador voltou a criticar parte do elenco e ressaltou a importância
dos jogadores da divisão de base.
- É difícil
participar de dois momentos distintos. Mas estamos se
cabeça erguida. Essses jogadores que vieram foram homens. Nós perdemos,
mas
nos reunimos no meio campo. Tínhamos 18 homens, mais Lincoln e Fahel,
que foram
dignos de vestir a camisa do Bahia. Espero que o Bahia procure
selecionar
melhor jogadores nos próximos anos. É preciso olhar a índole e conduta
dentro e fora de campo. O Bahia tem que tomar
cuidados para não passar situação de jogador sem comprometimento com o
clube. O Bahia preferiu jogadores de novo e deixou de acreditar na
base. Isso tem que filosofia do clube. O treinador que chega, perde duas
três, vai
embora. Claro que tem que maturar, encaixar, com jogadores experientes,
mas é preciso ser filosofia para usar a base. - disse o treinador.
Sobre a partida, o treinador analisou que o Bahia fez uma grande atuação, mas após sofrer o segundo gol entrou em desespero.
-
Fizemos um jogo muito bom, principalmente no primeiro tempo, imprimindo
velocidade. Tomamos um gol num vacilo de contra-ataque. Depois vacilamos no cobrança de falta. Tivemos uma infelicidade
no segundo gol. Já o terceiro foi da circunstância desesperadora. Mas estamos de parabéns
por termos feito um grande jogo, mas não conseguimos o que nós queríamos - disse.
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