segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Em partida ruim, Jorginho lamenta erro da Chape: "Futebol é feito de chances"

Técnico do Verdão do Oeste afirma que nenhuma das equipes foi bem no confronto no Scarpelli, na vitória do Figueira por 1 a 0, e classifica duelo como "bem disputado"


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Florianópolis



Na análise do técnico Jorginho, a partida entre Figueirense e Chapecoense no Orlando Scarpelli, na tarde deste domingo, esteve longe de ser boa tecnicamente. O treinador do Verdão do Oeste destacou que poucas chances foram criadas na partida, que terminou 1 a 0 para o clube de Florianópolis. Conforme ele, foi um confronto disputado, mas não para encher os olhos da torcida.

Quanto ao desempenho da Chape, o comandante lamentou a oportunidade desperdiçada por Ricardo Conceição no primeiro tempo. Na cara do gol, o volante pegou mal na bola e chutou por cima. Com o resultado, o time do oeste catarinense amarga uma sequência de cinco jogos sem vitória. A rodada só não foi pior porque o Vitória perdeu para o São Paulo. Assim o time verde e branco segue fora da zona do rebaixamento.

- O futebol é feito de chances. Quando o time cria uma chance e não fez, fica complicado. E, logicamente, se a chance que o adversário tiver for convertida, aí complica mais. Ainda mais num jogo como esse, nervos à flor da pele. Não foi um jogo bem jogado. Foi bem disputado, isso sim. Nenhuma das equipes fez um bom trabalho - comentou o treinador, em entrevista coletiva.
A campanha fora da casa da Chape no Brasileirão é ruim. São apenas duas vitórias longe da Arena Condá. No Orlando Scarpelli, o time novamente sucumbiu diante da torcida adversária.

- Jogar em casa ajuda muito, mas ganhar fora muito mais. Quando ganha fora, o time fortalece, o adversário começa a respeitar mais. A Chapecoense paga por não vencer fora de casa. E um jogo como esse não era para perder - acrescentou.

Jorginho técnico Chapecoense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Técnico Jorginho afirmou que as duas equipes não 
fizeram bom jogo no Scarpelli (FotoLuiz 
Henrique/Figueirense FC)


Confira os demais trechos da entrevista

Substituições
- Leandro ficou gripado a semana toda. No final do primeiro tempo, ele estava sentindo muito. Tentamos com o Rangel, que é um homem de área. Até porque não temos outros jogadores como ele ali para a área. O Rangel é alto e precisava de um jogador de contato. O Fabinho entrou depois. E o Zezinho coloquei por ter um bom passe. Uma força para escorar e trombar, maior que o Nenén.


Alteração sempre no ataque
- Quando tem jogadores que tocam a bola de trás. Fica difícil de chegar. Não adianta só ficar lançando a bola. Se não tiver um cara que seja rápido. O time do Figueira tinha uma linha de quatro e não tinha espaço para voltar. Se não tem meia para penetrar na área, isso não adianta. Até em uma condição como essa. Ficamos com a mão atada. Fazer com que os jogadores joguem um pouquinho mais. O próprio Nenén, se ele entrar num jogo de movimentação, ele não vai ter velocidade para trombar e carregar a bola. O Zezinho, eu tinha jogadores marcando um pouco cansados. E ia ficar o meio aberto. Quando se tem, você põe. Se não tem, mexe mais na frente.


Mais derrotas do que vitórias
- O torcedor vai sempre questionar. Mesmo porque é nós que temos que ter equilíbrio para conseguir os resultados. O jogador tem cabeça, corpo e tem que entender que vive disso. Tem que lutar sempre pelo seu ideal. Para se montar uma equipe, muitas vezes não se pode errar. Tem que estar sempre no fio da navalha. Mas nós erramos. Não adianta colocar as coisas ruins. Tem que tentar melhorar.




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