Greg Dyke tinha até o dia 24 de outubro para cumprir recomendação de Comitê de Ética, mas não o fez porque pretende doar valor para instituição de caridade inglesa
Relógio de patrocinador da CBF é avaliado
em R$ 62.500 pela Fifa (Foto: Divulgação)
em R$ 62.500 pela Fifa (Foto: Divulgação)
- Fazer caridade é bom, mas está bem claro o que ele tem que fazer. Se ele não fizer isso, caberá a Garcia (Michael, presidente da câmara de investigações do Comitê de Ética da Fifa) tomar as medidas que achar apropriadas. O dinheiro irá para caridade no Brasil. Se Greg Dyke tem outra opinião, talvez tenha problemas com Garcia - disse Walter de Gregorio à "Sky Sport News".
Dyke, assim como outros dirigentes de confederações, recebeu o presente após participar do Congresso da Fifa realizado em São Paulo. A CBF distribuiu 65 sacolas como comemoração pela organização da Copa, e um dos brindes era um relógio da marca Parmigiani, patrocinadora da CBF.
A confederação brasileira alegou que pagou US$ 8.750 (R$ 20.500,00) por cada um. Segundo a investigação do Comitê de Ética, o relógio tem valor de mercado avaliado em R$ 62.500.
Diante disso, a Fifa orientou que os relógios fossem devolvidos pelos dirigentes até 24 de outubro, para que fossem doados, em parceria com a CBF, a uma ONG que realiza trabalhos sociais no Brasil. A entidade diz seu Comitê de Ética proíbe presentes deste tipo. "Dirigentes de futebol não podem aceitar presentes que tenham mais do que um 'valor simbólico'", segundo código da entidade. A Fifa diz ainda que "a CBF não deveria ter oferecido os relógios" e que quem recebeu deveria ter avisado imediatamente o Comitê de Ética.
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